sexta-feira, novembro 12, 2021

João Gomes Cravinho


Compreendo que seja bastante desagradável, para os cultores do tremendismo catrastrofista na vida pública, ter de defrontar uma pessoa séria e de credibilidade à prova de bala, à frente de um ministério com funções de Estado. Eu sei: isso dificulta a crítica fácil, cria problemas à maledicência costumeira. Ainda por cima, tratando-se de uma pessoa reconhecida e indiscutivelmente competente, capaz de manejar os dossiês, sem mostrar o menor receio em afrontar o imobilismo corporativo. João Gomes Cravinho é alguém que tem uma carreira - académica, europeia, pública - que não foi feita à sombra de ninguém, por aparelhamento, por amiguismo, por qualquer favor. Quem tiver alguma prova do contrário, tem toda a liberdade de o dizer - aqui, nas linhas seguintes. É alguém que não precisa do Estado português para nada! Se há algum “favor” envolvido no caso de João Gomes Cravinho esse é aquele que ele nos presta, ao país, que tem o benefício de poder usufruir do seu serviço. Mas eu sei: nada incomoda mais alguma gente do que isso mesmo.

3 comentários:

João Forjaz Vieira disse...

Concordo. Tenho grande consideração por ele.
João Vieira

netus disse...

Boa tarde
Respeito sempre a opinião de outrem, mas esse concidadão não me merece grande consideração.
António Cabral

Carlos disse...

A minha opinião é forçosamente influenciada por ter trabalhado com o actual ministro da Defesa e dele guardar a impressão de alguém que sempre baseou a sua conduta na defesa do interesse nacional e do bom nome do país. Sobre o caso que tem preenchido os noticiários não me pronuncio porque a informação que vem a público é forçosamente parcelar. Apenas me parece que o assunto merecia mais recato e prudência em especial por parte dos comentadores habituais, sempre prontos a explorar os crimes de meia dúzia de marginais, para denegrir as instituições e atacar e vilipendiar os titulares de órgãos de soberania que por azar das circunstancias tem que gerir estes casos. Note-se na circunstância o péssimo exemplo dado pelo ministério público e a procuradoria, durante o consulado da Sra Marques Vidal, a propósito do caso Tancos - como se as vicissitudes da recuperação das armas fossem o crime maior em vez focar a investigação nos assaltantes e nos que por incúria ou cumplicidade deixaram que o assalto acontecesse.

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