sábado, setembro 23, 2017

Passado presente


Foi ministro de Salazar (sim, de Salazar!) e académico prestigiado. (Creio que há apenas dois ministros desse tempo vivos). Cruzei-me com ele ao início da tarde de ontem, no Chiado. Só lhe posso desejar, com a maior sinceridade, uma longa vida nesta democracia que sempre tão generosamente o acolheu no seu seio.

13 comentários:

Anónimo disse...

Serao tres os ministros do ultramar do tempo de Salazar vivos

Adriano Moreira, com 95, Joaquim da Silva Cunha, com 97, e Antonio Augusto Peixoto Correia, com 103.

Como imagino que se cruze com o prof Adriano mais vezes, deve ter visto Silva Cunha.

Francisco Seixas da Costa disse...

Errado! Ninguém falou em ministros do Ultramar. Trata-se Pedro Soares Martinez, ministro da Saúde de Salazar. Além dele, os ministros de Salazar ainda vivos são Adriano Moreira e Mário Júlio de Almeida Costa. Os dois nomes que referiu já morreram.

Anónimo disse...

O caro embaixador parece ter tido algum gosto particular, herdado de um qualquer professor primario do antigamente, em ecoar esse seu errado..

Espero que não se tenha enganado senão vai ter que dar a mão à palmatoria

Vexa não falou em ministros do ultramar, mas a verdade é que cada um dos apontados foi ministro de Salazar, e a wikipedia os apresenta como vivos (na minha area a wikipedia em ingles é bastante fiavel...)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_ministros_das_Colónias_e_do_Ultramar_de_Portugal

Se, depois do que disse, encontrei noticia do falecimento de Silva Cunha em 2014,

https://delagoabayworld.wordpress.com/2012/02/14/joaquim-moreira-da-silva-cunha/

de Peixoto Correia nada encontrei.

Aparentemente Joao Augusto Dias Rosa, ministro das finanças de Salazar e tio de Fernando Rosas, também estara vivo... esperemos que assim seja.

bom.. cmpts

Reaça disse...

O Homem escolheu sempre os melhores, desde Adriano Moreira, Hermano Saraiva, até Duarte Pacheco Humberto Delgado, Henrique Galvão, Henrique Tenreiro...tudo o que fosse gente honesta e não perdesse a cabeça, era bom para servir a Pátria.

Talvez também houvesse um ou outro ganancioso...mas o Homem raramente se enganava nas escolhas, não ra como agora, cada cavadela, minhoca.

Porra!

Não nos devemos esquecer da romaria a Santa Comba.

Anónimo disse...

Joaquim da Silva Cunha, já teria morrido? Este nome, de má memória dos meus tempos do serviço militar obrigatório. Se já morreu, que a terra lhe seja leve...

Helena Sacadura Cabral disse...

Pensei que era Joaquim da Silva Pinto Ministro das Corporações, de quem, aliás, não tenho boa memória!

Anónimo disse...

Mário Júlio Almeida e Costa foi meu professor de História do Direito Português em Coimbra nos anos oitenta. Era um excelente professor muito educado e cordato. Também tinha uma obra interessante sobre Direito das Obrigações.

Folgo em saber que ainda é vivo.

Anónimo disse...

Ao Reaça das 10:24

"O homem raramente se enganava"... e nunca tinha dúvidas!...lá isso não!

Anónimo disse...

O prof. Mártinez foi ministro muito pouco tempo. Um mês, se as informações não falham. Porquê? Se as mesmas informações não falham a coisa ter-se-ia passado assim: Melo e Castro, provedor da Misericórdia, pediu a Martinez um parecer sobre o nascente Totobola. Este emitiu-o com uma correspondente fatura astronómica para a época. Melo e Castro despachou: "pague-se a este benemérito". Martinez não terá gostado da graça e mal foi nomeado Ministro com o pelouro da Misericórdia demitiu Melo e Castro. Este foi chamado a Salazar que lhe terá dito mais ou menos o seguinte: "não concordo com a sua demissão mas não tenho poder para desautorizar um ministro de modo que deixa de ser provedor, mas queria informá-lo que o senhor ministro já pediu a sua demissão"

Há anos que oiço contada e recontado está estória.
João Vieira

Anónimo disse...

Nesta democracia? Há mais?

Anónimo disse...

Cara Helena SC

Silva Pinto foi minisitro de Marcello Caetano não de Salazar... como Rui Patricio.

cmpts

Helena Sacadura Cabral disse...

Ai Francisco isto já são as eleições alemãs...
Tem toda a razão! Mas olhe que a foto até dava para enfabular!

Ana disse...

Joaquim Silva Cunha faleceu em 2014.

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