A ERC decidiu não se pronunciar sobre a minha indigitação para um lugar (não remunerado) no Conselho Geral Independente da RTP, embora deixando algumas notas muito simpáticas sobre a minha adequação às funções.
Convirá deixar claro que a objeção da ERC se prende exclusivamente com a minha recusa em deixar de colaborar em órgãos de imprensa, limitação que não aceito. Aconselho a leitura do comentário do presidente da ERC para melhor se entender isto.
É totalmente falso que a ERC considere haver a menor incompatibilidade com a minha colaboração com empresas privadas, como alguns ainda tentam insinuar. A ERC desconsiderou assim, em absoluto, o argumentário dos subscritores de uma carta que por aí andou.
Repito: para ter o parecer positivo da ERC bastar-me-ia prescindir de colaborar na imprensa. Mas eu não prescindo. Agora e no futuro. Apenas isso!
6 comentários:
Faz bem
Felizmente.
La liberté existe toujours. Il suffit d'en payer le prix.
Montherlant (Henry Millon de)
E a seguir também incluíam aqui esta enseada onde a memória toma abrigo e o pensamento retempera forças?
Acto de coragem aceitar integrar o Conselho de Opinião de uma instituição que considero ser irreformavel e fortemente egocêntrica. Ha muito que deixei de a ver, embora reconheça se deva abrir excepção para a qualidade única da RTP2. O slogan "serviço publico" sempre me irritou.
Eles não conhecem a diferença entre "independentes" e " in dependentes".
Enviar um comentário