Na minha infância, em Viana do Castelo, na noite de Consoada em casa da minha avó paterna, as prendas eram quase sempre muito práticas: meias, camisolas, pijamas e outras peças de roupa. Lembro-me bem do desapontamento que sentia quando olhava o papel de embrulho e notava que era do "Eugénio Pinheiro", uma loja de roupa na rua da Picota. No dia seguinte, viajava-se para Vila Real, onde estavam os meus avós e tios maternos e "vingava-me": aí, as opções, em matéria de presentes, eram bem mais lúdicas e quase sempre eram apenas brinquedos.
Há dias, ouvi um lamento curioso de uma criança que se queixava à mãe de que só lhe davam "presentes molinhos". Como eu a compreendi...
2 comentários:
Em relação às prendinhas,
Para quem não acredita no menino Jesus, não se pode queixar!!!
Sr. Embaixador
Em relação ao Natal há quem diga que presentes de roupa não são prendas…
Um Feliz 2015.
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