quinta-feira, julho 10, 2014

Pedido de ajuda

Acabo de ler que um comentador desportivo francês fez o seguinte comentário na televisão, ao ver, durante um jogo de futebol, um jogador ultrapassar outro em corrida: "É a primeira vez que vejo um branco a correr mais depressa do que um negro".

Segundo relata a notícia, "caiu o Carmo e a Trindade" com este comentário tido por "racista", com uma onda de protestos na internet.

Ajudem-me, por favor, a entender isto. Por que diabo esta frase tem uma conotação racista? É que eu não consigo entender. Não é uma evidência que, em provas de velocidade, quase sempre os velocistas negros são mais rápidos que os brancos. Há alguma coisa de racista nesta simples constatação?

10 comentários:

Anónimo disse...

Talvez isto ajude a perceber... é que o senhor tem um passado.
Jean-Michel Larqué a présenté ses excuses jeudi sur Radio Communauté Juive (RCJ), tout en se défendant d'antisémitisme. Le président du Bureau national de vigilance contre l'antisémitisme (BNVCA), Sami Gozlan, a déclaré jeudi sur la même antenne qu'à ses yeux "Jean-Michel Larqué n'est pas du tout antisémite, mais il s'est fait le vecteur d'une caricature, d'un archétype faisant le lien entre les Juifs et l'argent. Ces archétypes péjoratifs et insultants, sont réprimés par notre code pénal". Il a ensuite précisé qu'il appartenait au bureau du BNVCA de se prononcer sur le maintien de sa plainte. Jean-Michel Larqué, interrogé en même temps que M. Gozlan, sur RCJ, jeudi, s'est déclaré "meurtri" par cette affaire et a présenté ses "excuses" : "Je ne suis certainement pas un raciste, certainement pas un antisémite". "Si je suis un papa heureux, a-t-il ajouté, c'est qu'un de mes enfants a eu la chance à Grenoble de tomber sur un médecin qui s'appelait Paul Elkaïm et qu'il a été un second père pour mon fils (...). Être dans cette position m'insupporte. Ça me blesse". Comme on lui demandait s'il comprenait "que ce raccourci entre confession juive et argent puisse choquer beaucoup de monde", M. Larqué a répondu: "Je le comprends et je m'en excuse, mais je n'ai pas attendu 63 ans pour me rappeler que dans mon éducation, il y avait honnêteté et tolérance".

Anónimo disse...

Claro que não! Afinal de contas, aquilo a que se chama racismo não é (a maior parte das vezes), uma mera constatação da realidade. Por exemplo, os pretos dançam melhor mas nós somos mais bonitos e mais espertos (este último caso sendo comprovado pelas estatísticas).

Anónimo disse...

Um alentejano tem de ir até a Lisboa, tratar de um assunto. No café da vila, encontra um compadre amigo: “compadri Jaquim, tá mêmo bêm?” O outro responde-lhe; “sim, mais coisa, menos coisa, lá se vai andando, à saúdi é qué o caraças, compadri Maneli!”. Então, o compadre Manuel vai direito ao assunto: “Tênho dir à Lisbôa. Vossemecê, compadri Jaquim, que me aconselha: comboio, ou à carrêra?” Diz o outro, prontamente: “Ná dúvida nenhuma, compadri Maneli, o comboio!” Assim ficou, mentalmente decida, a opção. Na estação, no dia seguinte, o compadre Manuel aguarda o comboio, enxotando as moscas, que o afligem. Entra e constata que o desejado comboio está cheio e exclama: “más cá ganda pôrra! Más, à ondi me vou sentari?” Um jovem, em consideração à idade, cede-lhe o lugar. Ao seu lado, está um passageiro preto. Compadri Manuel, a certa altura, começa a olhar de viés, para o preto. E olha, olha, olha e torna a olhar. Com os olhos cerrados, como que a pensari. Até que o passageiro preto, já intrigado, pergunta: “algum problema?” Encorajado, responde: “Vocemecê desculpi, tenho aqui, ná minha cabeça, uma dúvida. Será qui vossemecê pode esclarecer-mi?” O outro responde-lhe que sim. Então, pergunta o compadre Manueli: “vossemecê é preto?” O outro, algo atónito, esperava outra dúvida, responde: “sim, porquê?” Exclama o compadri Manueli: “AAAHHH! Bêm me parêcia!” Confuso, o passageiro preto pergunta, por sua vez: “Então porquê?” Esclarece o alentejano, o compadri Maneli: “por causa dos bêços!”
Ora bem, contei esta a um amigo, grande amigo, “orgulhosamente preto”, como costuma dizer com graça, que se desmanchou a rir. Mais tarde disse-me que já tinha recontado a anedota a outros tantos outros amigos dele, brancos, e pretos como ele.
Isto do” racismo”, muitas das vezes resvala para a estupidez, a cretinice, o cabotinismo e outras parvoeiras!
P.


ignatz disse...

"... nós somos mais bonitos e mais espertos (este último caso sendo comprovado pelas estatísticas)"

pois, devem ser estatísticas dos ensaios goebbels & rosenberg

Anónimo disse...

Tout à fait Thierry.

Defreitas disse...

J.M.Larque comentou durante anos ao lado dum antigo simpatizante do Front Nacional. Foi o mesmo que comentou o facto que Arsenal pertence a Judeus, como se o PSG não pertencesse aos Árabes !

O racismo tem muitas variantes e não conhece fronteiras.

Anónimo disse...

É o mesmo que dizer: é a primeira vez que um preto é presidente dos EU! Como neste caso ninguém se manifestou então conclui-se que os brancos não podem ser mais que os pretos! Será?...
antonio pa

Anónimo disse...

Caro anónimo das 15.33,

Será a excepção à regra?

O meio faz o Homem, o seu não o ajudou lá grande coisa!

É tudo uma questão de pigmentação.

Anónimo disse...

De facto, o preto corria mais do que eu, mas se não fosse eu a passar-lhe as bolas, ele não tinha com que jogar.
a) Jaime Graça

opjj disse...

Num periodo em que dei aulas, um dia à entrada da sala, 2 jovens africanos envolveram-se à pancada. Um deles sempre que batia no outro, dizia; toma lá ó preto. Acabei com a rixa e perguntei acabrunhado; porque chama preto ao seu colega? Ó professor ele é preto ou não é?
Cumps.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...