domingo, julho 13, 2014

A Copa e o Mundial

O Mundial acaba hoje, a Copa terminou ontem. 

Com a derrota frente à Holanda, a equipa brasileira demonstrou, uma vez mais, não estar à altura da esperança que o seu país nela colocou. E se a classificação que obteve provocou uma forte deceção, acho que os apoiantes do "escrete", entre os quais me incluo, devem estar bem mais desiludidos com a pobreza do futebol apresentado. Os "experts" dedicar-se-ão agora a dissecar as razões deste fracasso, que não se explica apenas pela força dos adversários. E nessas razões, sejamos realistas, estará a incapacidade de Luiz Filipe Scolari de transformar numa equipa um conjunto de excelentes jogadores.

Resta notar que o Brasil teve uma lamentável atitude ao deixar que a sua equipa abandonasse o estádio e não estivesse presente na entrega das medalhas de 3° classificado à Holanda. E o público deveria ter saudado os vencedores da partida, porque pior que perder é não ter grandeza no momento da derrota. Imaginem o que os brasileiros não diriam se, em caso de uma sua vitória, os holandeses tivessem tido um gesto idêntico! A deceção não justifica a falta de desportivismo.

12 comentários:

Anónimo disse...

Por este gesto, os 7 e depois os 3, foram afagos de amigo. Depois queixam-se os brasileiros dos argentinos. Já ouviu, o Sr. Embaixador, dizer que "quanto mais alto se sobe, de mais alto se cai"?

Estão estatelados, esfarelados e instituíram como bebida oficial da seleção brasileira o 7Up.

Que o jogo de amanhã, não pelo futebol mas sim pela civilidade, não seja vergonhoso.

Que vença quem melhor jogar, mas gostaria muito de ver Lionel Messi campeão do mundo.

Cumprimentos.

patricio branco disse...

esta derrota confirma o lamentavel estado da formação do brasil, que a soma de 11 jogadores bons não quer dizer boa equipa e que a inteligente colaboração entre jogadores duma mesma equipa é fundamental no jogo, como se viu na alemanha e agora com a holanda.
scolari irá para outros lados como treinador e santos da casa não fazem milagres.
feio o que se pasou depois de ter terminado, sem duvia, muito, mesmo.
o futebol não escapa a regras e um discreto inquerito sobre as causas visiveis e escondidas de algumas derrotas deveria ser feito, do brasil e tambem de portugal. um mundial é uma coisa muito séria e que custa dinheiro aos paises que participam

ignatz disse...

"Resta notar que o Brasil teve uma lamentável atitude ao deixar que a sua equipa abandonasse o estádio..."

por momentos pensei que o responsável pela selecção brasileira era o scolari, afinal é a dilma e no brasil não há separação de poderes.

Portugalredecouvertes disse...


Até dá pena ver que tornam essa situação tão trágica ou sou eu que não percebo de futebol.
Entretanto penso que os jogadores e equipa estão tão em baixo que nem conseguem ter forças para mostrar "desportivismo" e estar presentes mais tempo no local do jogo.

Defreitas disse...

Escrevi aqui duas ou très vezes que quando um povo tem como horizonte único de grandeza nacional um desporto tão mítico como o e o futebol no Brasil, que ajuda a esquecer durante algumas semanas a miséria de muitos e as dificuldades crescentes de outros, incluindo a classe media, a desesperança ganha os corações e os deveres cívicos são simplesmente esquecidos quando os sonhos acabam em pesadelos.

O que prova bem que o desporto rei não constitui uma escola de cidadania.

Duma cera maneira, direi que os media e a cegueira de pessoas mais evoluídas , com o Estado a aproveitar deste estado de espirito onde os problemas reais da Nação são postos em segundo plano, são os verdadeiros culpados do atraso geral que se constata.

opjj disse...

Isto quer dizer que a inteligência não está nos pés nem nos cabelos, tatuagens ou brincos.
Alemães têm outro tipo de preocupações.Pelo que vi, a Alemanha foi a única equipa a saber o que é um grupo. Iremos confirmar isso logo?
Cumps.

Mário Machado disse...

Essa farandula do Felipão teve sorte que torcedores de Copa do Mundo, não são os mesmos que vão aos estádios em jogos de clube ou estariam até agora surdos pelas vais, xingamentos e gritos de "pipoqueiros".

Perder não é problema, na verdade perdemos 75% das Copas do Mundo que disputamos. Mas, perder apaticamente e vítima do "salto alto" (expressão boleira pra húbris)é por essas bandas do atlântico, ofensa grave.

Esse grupo manchou uma tradição durante construída. Mas, ainda bem que nem só de futebol se vive.

Carlos Fonseca disse...

Ao ler o seu post lembrei-me da sua aparente euforia, quando, no final do Brasil-Chile, escreveu no Tuitter: "BRASIL!".

E eu, que nesse jogo "torci" pelo Chile (quando não jogam os portugueses, estou com os que, em teoria, são mais fracos), fiquei agora a pensar como teria sido caridoso para a equipa brasileira, bem como para todos os seus adeptos, se aquele remate do Pinilla, a 20 segundos do fim do jogo, em vez de acertar na trave, tivesse entrado na baliza.

Quanta humilhação e desgosto não teria poupado...

Anónimo disse...

Recebi agora uma chamada de Roma, de sua Santidade o Papa, que também é argentino, a dizer-me, a propósito da final Argentina/Alemanha, que não acredita em milagres.
Francamente não esperava por esta! Eu que ainda estou confiante que a Argentina vai ganhar a final com a Alemanha, o Papa sai-me com esta! Não acredita em milagres!
Mesmo com o Messias a jogar pela Argentina, não acredita em milagres !
José Barros

Anónimo disse...

Pois.
A Alemanha perde em tatuagens, cabelos e outras diatribes.
Vai ganhar o mundial de futebol.
Para isso pagam aos profissionais.
A velha questão entre o essencial e o secundário, ou entre a árvore e a floresta.
Silva.

iseixas disse...

Acordar da anestesia
nos destroços da ilusão
sujeitos à heresia
de jamais aprender a lição
valha-nos ao menos o emprego
de policias e ladrões
todos aos milhares no apego
guardiões de sonhos e desilusões
e de tudo o que vi
resta-me a consolação
saber que a FIFA é um IMI
Pago em emoções etéreas de afeição...

Mônica disse...

Francisco
Eu acho que nos brasileiros temos muita dificuldade de agradecer e de aplaudir.
E, todas as linguás o por favor esta ou na frente ou atras de uma frase.
Por favor abra a porta, por favor me de um copo de água.
Somos descendentes de índios. Deve ser por isso que somos tao ranzinzas.
Eu aprendi com os descendentes d e portugueses a agradecer.
com carinho MOnica

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