terça-feira, julho 01, 2014

Carlos do Carmo

Encontrei-o na passada semana, a jantar com Júlio Pomar. Divertido como sempre, falámos de coisas alegres da vida e da noite que ambos apreciamos. Concluimos que andamos os dois, muitas vezes, pelo "fuso de Caracas"...

Carlos do Carmo recebeu hoje um "Grammy" pela sua carreira, de mais de 50 anos. Ninguém o merece mais, no mundo da música em Portugal. Com a sua qualidade, a sua personalidade e o seu justo prestígio, Carlos do Carmo ajudou muito a projetar o Fado como a canção portuguesa que Amália fez conhecer pelo mundo, que a UNESCO consagrou como "património imaterial da Humanidade" e de que ele foi um digno "embaixador".

Parabéns, "colega"!

5 comentários:

ié-ié disse...

Atenção, não é um Grammy!

É um Grammy latinho, que é coisa ligeiramente diferente.

Júlio Pereira também tem um, embora indirecto.

LPA

Anónimo disse...

Caro Francisco

Um Grammy é um Grammy e um gato é um animal. De resto não é um Grammy latinho, é um Grammy latino.

É o maior e o melhor que se conseguiu arranjar, e é mais do que justo, justíssimo. E sem o patrocínio do (des)Governo...

Ah ganda Carlos!

Abç

ignatz disse...

colega!!!... deve ser terminologia de caserna.

opjj disse...

Caro Dr. Seixas da Costa, nem tudo são rosas!
Quando chamado a uma intervenção a mando do Dr. Mário Soares, Carlos do Carmo teve um discurso pobre, de alguém que tem pouco ou nada para dizer.Que riqueza, que empregos criou? Mais grave, foi referir-se ao PR Cavaco Silva de aquela coisa em Belém.
É um "homem" vaidoso e convencido.
Idolatria!Um pouco de humildade apenas.
Cumprimentos


patricio branco disse...

carlos do carmo é um excelente fadista, as letras, a melodia, a sua voz, a presença em palco.
será, por outros notivos, o saramago na canção.
alem dele e de muitos outros tambem fez muito pelo fado nos ultimos anos, internacionalizá lo, a pelicula fado do carlos saura, onde aliás o fadista carlos pontificava, tambem mariza, mas onde havia ostensivamente silencio sobre figuras pioneiras do novo fado como misia, que iniciou o movimento nos anos 90, pode se dizer.
enfim, as capelinhas estão em todo o lado, desde o fado ao que seja, mas ouçamos o fadista carlos cantar um homem na cidade ou os namorados de lisboa e demos lhe parabens merecidos pelo trofeu

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...