Estes têm sido, como é natural, os dias das despedidas, dos amigos e dos conhecidos. É um ciclo por que já passámos outras vezes e que sempre nos dá alguma medida daquilo que, ao longo de cada posto, fomos criando de relação pessoal e profissional. É um período algo "stressante" mas muito agradável, em que nos damos conta de que talvez devêssemos ter passado mais tempo com essas pessoas. Mas a vida é o que é.
Ontem, ao final da tarde, mais de duas centenas de amigos tiveram a amabilidade e a simpatia de afrontar a temperatura negativa e a neve que cobria as ruas de Paris, para virem juntar-se a nós num encontro, não de "adieu" mas de "au revoir". Tive então oportunidade de assumir, perante eles, que nós, os diplomatas, somos uns verdadeiros privilegiados. Menos por aquilo que os sinais exteriores indiciam mas, muito mais, pelas oportunidades que fomos tendo, ao longo desta vida errante, de conhecer gente diferente, muitas pessoas interessantes, oriundas de outras culturas e com diversas perspetivas de vida. Guardamos para a vida amigos de imensas nacionalidades, alguns com quem mantemos relações regulares, outros que fomos reencontrando, outros que cruzamos a espaços, com o email e o facebook a ajudar. Essa é a verdadeira riqueza que se acumula numa carreira como a nossa, a qual, no meu caso, se suspende no final do mês.
Com boa música à mistura - Irene Lima no violoncelo, Adriano Jordão ao piano -, juntámos algumas das muitas pessoas que Paris nos proporcionou o ensejo de conhecer. Sentimos pena por não ser possivel ter conosco todos quantos nos ajudaram a transformar este nosso posto de Paris na bela jornada profissional e humana que foi. Mas cada um sabe bem o que lhe devemos.
Dei comigo a pensar que é muito interessante olhar, em perspetiva, para esse círculo de relações. Os embaixadores são diferentes uns dos outros, nas ideias, na forma de estar, nas opções que tomam. Tudo isso ajuda a defini-los, pela positiva e pela negativa. São medidos no plano profissional, desde logo por Lisboa, mas também pelos diversos setores que se ligam às embaixadas: comunidade, empresários, meios culturais, imprensa e, também, pelos estrangeiros, os outros diplomatas, autoridades e amigos locais de Portugal. Mas são igualmente avaliados no plano humano, pelo que projetam, pelo que dizem, pelo modo como se relacionam. É assim, em toda a parte.
Não conheço nenhum embaixador que, em algum posto, tenha feito a unanimidade. Há quem goste de nós, como haverá sempre quem nos olhe de forma distante, às vezes por nossa culpa, outras por falta de empatia ou por alguns terem sentido que lhes não foi dada a importância a que achavam ter direito. É a lei da vida. No que me toca, e por onde passei, tentei sempre garantir duas coisas. Em primeiro lugar, que os interesses portugueses fossem protegidos: a imagem do país, os interesses económicos, os valores culturais, a defesa dos direitos das comunidades, a manutenção de uma interlocução positiva e eficaz com as entidades locais. Mas cuidei também, sempre, em que, no plano pessoal e humano, fosse possível manter uma relação com as pessoas de onde transparecesse o respeito que devemos aos outros, a cordialidade que há que transmitir na relação com terceiros. Se consegui, ou não, fazer isso, não me compete a mim dizê-lo.
Ontem à tarde, nos dourados quase aristocráticos da rue de Noisiel, não deixei de recordar - talvez para surpresa de alguns - que, ao longo de todo este tempo em Paris, nunca me deixei de considerar embaixador de "todo" o Portugal que por aqui está, desde logo, e a começar, por quantos vieram para França em condições muito difíceis, em registos de tragédia e de aventura humana que o país não tinha o direito de lhes exigir. E, por isso, ao lado de embaixadores estrangeiros, de empresários portugueses e franceses, de figuras gradas da vida social e política parisiense, tivemos o gosto de ter conosco amigos que vieram para França "a salto", que viveram no "bidonville" de Champigny, que por aqui passaram "as passas do Algarve" ou que são oriundos dessa geração. Gente de todas - de todas! - as cores políticas, de todos os estratos sociais. Hoje, simplesmente, amigos.
No final, confesso que gostei muito que a última música, escolhida e interpretada pelo Adriano Jordão e pela Irene Lima, tivesse sido de Fernando Lopes-Graça. Uma canção popular transmontana.
30 comentários:
Senhor embaixador Francisco.
Fiquei emocionada pensando na quantidade de amigos que deve ter adquirido nestes anos em sua profissão pelos paises que passou.
A mamae pergunta se o senhor conheceu Jose Aparecido de Oliveira embaixador brasileiro em Portugal. Ele morou em Araxa e mamae por ser de lá conheceu a mae dele Araci Pedrelina de Lima que foi diretora de Grupo na época da mamae como professora.Ela Tornou se araxense e fez muito bem pela cidade.Meu irmao contou que o filho dele gosta muito de cavalo de raça .
Agora meus irmaos todos estao lendo seu blog. Viraram seus amigos como eu.
Tenha uma temporada de festas e nao de adeus mas de até logo.
Aproveite e nos conte.
com carinho sua amiga Monica
Caro Dr Francisco Seixas da Costa.
Não estive em Paris, entre os seus amigos. Mas sigo-o, com uma total fidelidade, desde que me foi dada a conhecer uma sua carta aberta, publicada ainda no Brasil, sobre a língua portuguesa.
De então para cá, não houve um dia que não tivesse visitado o seu blogue, o que diz muito da admiração e, hoje, estima que tenho por si.
Nem o facto de ter um filho no MNE alterou, alguma vez isso, ou a liberdade com que aqui sempre comentei e com que sempre me aceitou.
Hoje, considero-o um amigo e envio-lhe de bem longe, o abraço que lhe daria se aí tivesse podido estar!
Delicioso "post" que demonstra bem o seu enorme caracter e toda a sua grandiosidade como Homem e como estadista.
sim, não de adeus, mas de até logo, como li acima. e, por mais experiencia que se tenha de despedidas, desse ciclo da chegada e da partida, do inicio e do fim da missão, uma despedida é sempre como se fosse a primeira ou unica.
olhamos para trás, olhamos para a amostra das relações profissionais e de amizade feitas que ali está nas despedidas, pensamos no dia seguinte. é uma ocasião de tristeza, nostalgia, mas tambem de alegria, é essa a riqueza e o balanço que fica.
imagine tambem que não é só o embaixador que se despede e sente, os que ficam tambem sentem mais ou menos o mesmo, é um embaixador e amigo que se vai,seria bom que ele continuasse, sentimos esta despedida que não queremos.
felicidades portanto, nós os comentadores por qui ficamos atentos e em contacto, muitos dos que se despediram agora em paris tambem serão leitores ou comentadores, abraço, encontramo-nos no proximo post, p b
"Dever cumprido", tem sido, até aqui, a minha "máxima". E, ao analizar-me, ao longo dos tempos e das funções (algumas delas intercalares)exercidas, pergunto se teria feito melhor. Certamente que sim, pelo menos no reconhecimento e correção dos erros cometidos. Que eu saiba, meu caro, no seu caso, e como disso já fui testemunha, (tanto aqui em Londres pelo que lhe observei, como, e mui particularmente quando foi Secretário de Estado para Assuntos Europeus, em que uma ministra britânica fez questão de elogiar o seu esforço e trabalho)exerceu as funções que oficialmente ocupou, diplomáticas ou governamentais, sem qualquer lisonja, SÃO RARAS!Portanto, ao encerrar este seu capítulo, especialmente pelo número e qualidade de amigos que o rodearam e AGRADECERAM, diria, DEVER CUMPRIDO! O que ouso afirmar, infelizmente baseado em experiências tanto modestamente pessoais, mas especialmente de outrém, ´
é o IRRECONHECIMENTO e a INGRATIDÃO de quem de direito. Em suma: A MAIOR SATISFAÇÃO é AQUELA do DEVER CUMPRIDO. E, desculpe insistir, FEZ MAIS DO QUE ESSE NOBRE DESEJO. PARABENS e, como cidadão português de que muito me orgulho, A MINHA ADMIRAÇÃO e GRATIDÃO! Gilberto Ferraz
PS: Aguardo outras e semelhantes "novas" nas funções que vai desempenhar!
Querida Helena,
Querida Monica,
Foi um “au revoir” muito bonito que gostaria (-mos) que tivessem partilhado!
As boas recordações que deixa Prezado Embaixador, e muitas das amizades que ficam, não podem só ser fruto da função.
Embora o estatuto ajude, é essencialmente aquilo que está dentro do homem... como aliás muito bem diz, "Os embaixadores são diferentes uns dos outros, nas ideias, na forma de estar, nas opções que tomam..."
Nós, os emigrantes, tivemos o privilégio, o grande privilégio, de sermos vistos com respeito. Mas Portugal tive ainda mais vantagem por ter aqui um representante que, com a sua postura, "abafava" no ovo, pela consideração e respeito que repercutia, aqueles protestos que se queriam exprimir em resposta às decisões de Lisboa que tanto penalizaram o pouco que já tinhamos em favor da emigração.
Queira desculpar esta metáfora mas às vezes há a moeda e o "revers" da moeda...
Quanto à cessão de "despedisa" de ontem, retroativamente sinto que também lá estive.
Obrigado Sr. Embaixador.
Vi que esqueci assinar o texto do anónimo das 18,52. Assino: José Barros.
Senhor Francisco.
Se morasse aqui logo depois de nossas montanhas de Minas gerais, teria lhe enviado umas flores.Para demostrar que lhe quero bem e que sou feliz em ter podido compartilhar tantas coisas sobre o Portugal que nao conhecia.
Fico feliz de saber que seria bem vinda em sua festa de até logo.
Com carinho Monica
OBS: Mas eu estava ja pensando com que roupa eu iria e que sapato usaria?
um abraço
Sr:Embaixador:
À cerca de dois anos que tive conhecimento do seu blog,e desde aí,
diariamente o visito, apesar de nunca
ter comentado.
Por isso hoje resolvi estar presente,expressando assim o meu obrigado por tantas horas de leitura e prazer na mesma, que me tem proporcionado.Por tudo o que me tem sido dado ler,só uma pessoa integra e de um grande coração,pode dedicar-se aos outros da maneira tão intensa como o faz.Obrigado e até sempre.
Leitora assídua
Cidalina
Senhor Embaixador: com ressalva do tempo em que foi Secretario de Estado dos Assuntos Europeus do qual tenho alguma lembrança da actividade de V. Exa, não acompanhei,como me parece natural,o percurso que efectou.
Mas,como indefectivel seguidor deste blog- a que pode crer tanto devo-e em cuja escrita se pode perceber toda a dimensão dos seus modos de ser e de estar,não tenho dúvida que a expressão "missão cumprida" se lhe aplica por inteiro.
E, permita-me uma nota sobre a nossa comentadora Mónica: imagino que V. Exa se devera sentir comovido por ser capaz de suscitar palavras como aquelas que ela lhe dirige.
Excelência
que todos tivessem sido, sobretudo, verdadeiros.
Essa é a qualidade suprema.
Parabéns pelo excelente trabalho desenvolvido, que é comummente aplaudido.
Também acho que homenagens sentidas servem para manter o bom autoconceito da pessoa homenageada,são tão justas e benvindas, principalmente quando temos a certeza que consolidam um legado de referências na continuidade da promoção de dignidade no exercicio profissional.
Não tenho a menor dúvida que os leitores e comentadores do duas ou três coisas estiveram muito bem representados.
Daí que parabéns Senhor Embaixador, O Sr.bem mereceu esse justo“au revoir”.
Pois é...
Só posso desejar boa volta para Portugal desejando-lhetambém as melhores felicidades.
Mas eu sei que lhe desejo isso. quanto ao resto... eu não sei
Fui testemunha de uma cena que não esperava, ao ouvir o Primeiro Ministro Passos Coelho, na sessão com a nossa Comunidade, fazer-lhe um grande elogio Senhor Embaixador. Sabendo que não navegam nas mesmas águas politicas este gesto de Passos Coelho mostra alguma lucidez. Parabéns Senhor Embaixador pelo que fez em França. Os portugueses estão muito gratos. Poucos os souberam ouvir como o Senhor. Volte sempre porque só deixou amigos.
Eu gostaria de dizer que teremos este nosso caro Embaixador em França por mais uma semana, que deverá ser muito bem aproveitada por nós! Ainda é cedo para despedidas, não será assim?
Como não estou em Paris, (nem em Lisboa), continuando, no futuro, com a sua presença aqui, tenho este momento, mais como uma espécie de um ponto épico (voilá - escrito "soa" melhor), do brilho das suas competências profissionais e qualidades humanas, que sempre demonstra até à saciedade.
Aliás, Como revela o rasgado elogio de PPC, não navegando na sua área política e, ao contrário, parecendo (em tempos), ir navegar mais na minha mas, zarpando à bolina para outros "mares"...(se é que, com o que vejo, tenho "área" política.)
Sr. Dr. Francisco Seixas da Costa.
Quero muito felicita-lo e expreçar a alegria em ver teminar uma carreira tão recheada de competências e grade desempenho na Diplomacia que marcou com grande capacidade.
Muito gostaria de lhe dar um abraço em Paris que merecia que todo o mundo o aplaudice e o homenagiace com um grande abraço.
Tive a feliz honra de o acompanhar trinta anos e a cortar o seu cabelo sempre que visitava Portugal nonas suas tarefas da diplomacia, espero sempre merecer sua visita, e receba meu humide abraço.
O Seu post fez-me lembrar esta esta Canção dos Polo Norte.
Pólo Norte - Deixa o Mundo Girar
http://amusicaportuguesa.blogs.sapo.pt/65431.html
Quantas vezes vais olhar para trás
Estás preso a um passado que pesou
Quantas vezes vais ser tu capaz
Fazer sair quem por engano entrou
(1.)Abre a tua porta, não tenhas medo
Tens um mundo inteiro à espera para entrar
De sorriso no rosto talvez o segredo
Alguém que te quer falar
Olha em frente e diz-me aquilo que vês
Reflexos de quem conheces bem
Ouve essa voz é a tua voz
Dá-lhe atenção e a razão que tem
(1.)
(2.)Deixa o mundo girar para o lado que quer
Não o podes parar nem tens nada a perder
Estás de passagem
Não o leves a mal se te manda avançar
Talvez seja um sinal que não podes parar
Estás de passagem
Vai aonde queres
Sê quem tu quiseres
Estende a tua mão
A quem vier por bem
(1.)
(2.)
Deixa o mundo girar para o lado que quer
Não o podes parar nem tens nada a perder
Estás de passagem
Não o leves a mal se te manda avançar
Talvez seja um sinal que não o podes parar
Estás de passagem, só de passagem,
estou de passagem
Para outro lugar(...)
Bom Domingo
Senhor Embaixador,
O mundo para si não vai terminar... Outro mundo abrir-se-lhe-à...
.
Muito terá que dar nos dias (que sejam muitos) que terá pela frente.
.
Quando deixamos algo que gostamos (no meu caso) deixa-nos baralhados, mas não tardará que tenhamos novos horizontes pela frente.
Seu admirador e leitor
de Banguecoque José Martins
Senhor Embaixador estou de momento em Paris. Acompanhei a "brancura da neve que caía levemente" na hora em que os que o visitaram na sexta-feira à tarde sentiram o "dever" de o fazerem. Acompanhei... elogiando o Senhor Embaixador para alguém a quem disse: não leve nenhuma "condecoração" pois estará perante alguém que estará merecedor de todas elas e mais algumas... Foi esta a maneira mais humilde que estava ao meu alcance para homenagear uma pessoa como o Senhor Embaixador Seixas da Costa, que todos os emigrantes e entidades públicas de relevo em Fraça conhecem! Obridada!
Senhor Embaixador,
Não tendo o gosto de o conhecer pessoalmente, e sendo apenas seguidor deste seu blogue, também eu me considero já seu amigo.
Fico contente por não ter de se despedir de nós que ao contrário dos Franceses vamos continuar a conviver consigo e com os seus escritos no "duas ou três coisas"
Um abraço amigo, e felicidades para a sua nova vida.
Senhor Embaixador,
Logo após ter conhecido o seu blogue, tenho-o visitado diariamente e, cada vez mais, aprecio e agradeço os "post" que nos proporcionam belos momentos de prazer e admiração por uma pessoa que, embora, não conheça, me parece tão integra, tão lúcida e tão dedicada aos outros. Bem haja por estes momentos que nos oferece tão gratuitamente. Na minha terra eu diria: Dêçu paga bô, no dialecto de S Tomé e Principe: Deus o abençoe
Filomena
A partir de 28, é o primeiro dia do resto da sua vida. É um novo episódio, com pedalada idêntica aos períodos anteriores. Todos iguais, todos diferentes. Por aqui (blog) e por Lisboa continuaremos a encontrar-nos. Para quando uma selecção e edição de textos, muitos deles espantosos? Vamos a isso? Um abraço que nunca é de despedida, sim de reconhecimento.
Uma vida ao serviço de Portugal que de certo o enche de brio e de memórias.
Da minha parte, que é insignificante, agradeço não porque serviu o País, mas porque o serviu com honra e ética, tornando-nos a todos um pouco melhores pela sua acção.
Creio que as partes “significantes” saberão honrar, com maior simbolismo e importância, o seu esforço e dedicação.
N371111
Como descobri já não sei.
Só sei que a partir da descoberta raras foram as semanas, que por aqui não passei.
Li e reli textos que ora me enchiam de orgulho e alegria, ora de tristeza e ainda mais melancolia.
Tudo isto fruto da forma como descrevia as vivências da Bila. (Leia-se Vila Real)
Retrato fiel quanto realista, em que me revia e me trazia à memória boas lembranças de tempos idos.
Obrigado Sr. Embaixador pelos agradáveis momentos que me proporcionou, o que de outra forma seria impossível.
Parabéns a todos aqueles que valorizam o passado, pois sem passado, como alguém já disse, não haverá futuro.
O futuro é já amanhã e por aqui nos vamos encontrar para novas leituras e novos comentários.
http://youtu.be/dxf7dIUiP4w
Muito obrigada!
Tenho saudades e não gosto de despedidas, pronto !
Foi mais uma vez um simpático fim de tarde pena que tenha sido para dizer "au revoir" a um casal que para mim ficará sempre em Paris.
O regresso a casa foi épico, a pé (impossível conduzir) de vez em quando patinando com os meus "ballets de salto alto"e ganhei um valente resfriado :( mas valeu a pena :)
Muito obrigada e "bon vent" de Norte a Sul.
Tio Francisco e Tia Gigi,
Boa sorte para as vossas novas andanças.
Espero poder voltar a encontrar-vos brevemente pelos cantos da nossa magnífica Lisboa.
Um grande beijo e forte abraço do Frederico e já agora, do vosso querido e agora distante amigo, Rui Santos
Obrigado por, com as suas saborosas notas, me fazer sentir embaixador de Portugal e cidadão do mundo. Desejo-lhe um bom regresso e que na sua nova fase de vida encontre muitas alegrias. O futuro será o seu próximo posto.
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