Em 5 de Outubro de 1910, foi instaurado em Portugal aquele que viria a ser o segundo regime republicano do continente europeu, depois da França. A partir de então, os seus inimigos combateram-no e acabaram por contribuir para desestabilizar a jovem República, criando condições para a imposição do regime ditatorial que, de 1926 a 1974, esmagou a liberdade e abafou a vida portuguesa por quase meio século.
7 comentários:
Outro Viva!
Albano
VIVA !!
Quando se hasteia uma certa bandeira para mim é um insulto à républica.
Ouvi dizer que quando o D. Duarte de Bragança casou em 1995 o então Presidente da Republica Mário Soares lhe “emprestou” a Guarda republicana a cavalo para escoltar a caleche “real” com o seu séquito de seguidores... É verdade que Mário Soares, às vezes, tinha destes tons irónicos surpreendentes...
Vivement 2010 para esquecer 2009.
Perante a imagem com que ilustrou a República até os monárquicos a seguiam...
Senhor Embaixador,
De facto a liberdade foi esmagada em 1926 até 1974...
Mas o que seria se ela não tivesse sido esmagada?
Os portugueses não estavam preparados para a liberdade nem sabiam o que isso era...
Nós os latinos, em 1926, eramos sustentados a uma fatia de pão e meia sardinha.
Foi-se a monarquia e criou-se outra sociedade em Portugal a dos galões...
O movimento comunista espreitava Portugal para se infiltrar e ficou por Espanha com consequências nefastas.
Depois veio a 2ª Guerra Mundial e Portugal não entrou nela...
O Governo de então (facista?) jogou com um pau com dois bicos picando os Deuses e os Diabos.
Depois chegou a cobiça das terras, portuguesas, ultramarinas e nos fomos aguentando com a guerra (dentro de sociedade multiracial, igual, por ex. ao Brasil onde o Senhor Embaixador e bem representou Portugal).
Chegou de facto a liberdade no ano em que foi inserido na diplomacia portuguesa (13.11.74).
Mas agora pergunto-lhe, Senhor Embaixador Seixas da Costa, gozarão os portugueses de alguma liberdade?
Ou será esta um "show off"?
Ou então o pau de bandeira para quem anda por Portugal (enfiado na política) para se embandeiar no alto do pau e flutuar...
No meu ponto de vista cada um que se sirva da monarquia ou da república...
Para mim tanto se me dá como se me deu um regime ou outro.
E considero isso o trocar de meias em que se vestem os pés sem os lavar e continuam a cheirar a chulé!
De Banguecoque onde ainda, pela graça do Lorde Buda, por trinta anos tenho gozado a liberdade que no meu país, Portugal, teria o privilégio de a poder gozar.
Com respeitosos cumprimentos
José Martins
Caro Sr. José Martins: A República é o regime onde o povo pode livremente escolher quem deseja ter como chefe de Estado, de acordo com as qualidades e capacidades que lhe reconhece. A Monarquia é o regime onde os descendentes de uma família, quaisquer que sejam os seus atributos, têm acesso automático a esse lugar. No primeiro caso, podemos substituí-lo, se não nos agradar. No segundo temos de o aturar, agrade-nos ou não. A liberdade é também isto.
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