segunda-feira, outubro 20, 2025

Olrik na terra dos coronéis


O meu amigo Fernando Pinto do Amaral suscitou no Facebook a pertinente possibilidade do assalto de ontem ao Louvre ter sido levado a cabo pela mão tenebrosa do coronel Olrik. Se o leitor não sabe quem foi Olrik - quem é e quem eternamente será - talvez não valha a pena continuar a ler este texto.

Contudo, o que hoje quero aqui trazer é uma outra questão. Desde os anos 50 do século passado, altura em que me iniciei nas aventuras de "Blake e Mortimer", Olrik manteve a patente de coronel. No fundo, há ali alguma injustiça. Que diabo! Não há promoções na terra de Olrik? Não digo chegar a general, como o Alcazar, mas ao menos a brigadeiro! 

Esta coisa dos coronéis foi sempre, para mim, um mistério. Já repararam que figuras relevantes de alguns regimes políticos, sustentados "manu militari", nunca passaram de coronéis? Olhe-se para os casos de Boumédiène, de Kadhafi, de Hugo Chávez ou mesmo de Papadopoulos - simbolo do "regime dos coronéis". Nenhum deles foi promovido. Porquê?

Olrik foi assim vítima de uma injustiça de carreira? Mas, vendo bem, o seu eterno inimigo Blake também! Militarmente, nunca saiu da "cepa torta". Imagino que já deva haver já uma tese de doutoramento algures sobre este importante tema!

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