Há já um tempo que não comia bebinca. Imagino que tenha sido por me ouvirem dizer que tinha saudades desse doce goês que tive o privilégio de receber, para o jantar da Consoada, uma bela bebinca, que partilhei, confesso que com discreta parcimónia, com os convivas dessa ceia. Ainda no dia de hoje tive um resto da bebinca só para mim. Adoro bebinca, pronto!
Foi há muitos anos que comi bebinca pela primeira vez. Recordo que foi num restaurante indiano que existiu no primeiro andar da gare marítima de Alcântara. Aquela sobremesa em camadas, com um trabalho de execução muito exigente, ficou-me na memória gustativa. E, ao longo dos anos, fui-a procurando em vários locais. Até em Goa comi bebinca!
Bebinca no Natal, ao lado da aletria e dos sonhos, é bem a imagem do Portugal multicultural em que tenho grande orgulho de viver.
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