sábado, novembro 20, 2021

“A Arte da Guerra”


Esta semana, com o jornalista António Freitas de Sousa, no “A Arte da Guerra”, na plataforma digital do “Jornal Económico”, falámos do desafio ao Congresso do radical conselheiro de Trump, Steve Bannon, da força, aparentemente incontestada, de Xi Ji Ping na China e do comportamento de Lukashenko, bem como a natureza da relação da Bielorrúsia com a Rússia.

Pode ver aqui.

1 comentário:

Lúcio Ferro disse...

Devo dizer-lhe que discordo quase em absoluto da leitura que faz do posicionamento e atitudes dos governos da Bielorrússia e da própria Rússia. Para começar, gostaria de provas concretas de que o regime bielorusso montou um esquema de importação de refugiados, perdão de imigrantes ilegais, elaboradíssimo, por sinal, com sucursais um pouco por todas as bagadades do mundo, com o vago intuito de encostar os ditos à fronteira com a Polónia, ameaçar fuzilá-los se não seguissem viagem e ver então o que sucedia, no mundo em geral e naquela fonteira em particular. Até pode ser que algures em langley ou no pentágono essa interpretação faça sentido, mas parece-me uma leitura prete a porter em demasia, se me perdoa o gaulismo. Depois, gostaria que tivesse sido bem mais preciso em relação ao problema polonês e, por acréscimo, europeu, de não se aceitarem agora refugiados, perdão, imigrantes ilegais, comparativamente ao que sucedia quando eram húngaros a erguer muros e todas as pessoas de bem teciam loas ao acolhimento dessas vítimas colaterais dum sistema que todos achamos péssimo, de forma unânime, o Parlamento Europeu até redigia relatórios! Enfim, estamos um pouco nos antípodas das nossas leituras, senhor embaixador, penso eu de que. Num ponto positivo, gostei da abordagem ao Steve Bannon, afinal, a "excecionalidade" cultural europeia vai contando para alguma coisa e as leituras Breitbart, felizmente, não criam raízes, contam apenas com suced^ªaneos, pelo menos cá pelo burgo, ficando-se a cargo do casto Observador e outras aves de menor porte económico. Grande abraço ao António Freitas de Sousa, meu mentor há cerca de 30 anos em O Primeiro de Janeiro; um pouco mais de corrosividade, chefe. ;)

Agostinho Jardim Gonçalves

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