O luso-trumpismo tem a graça de ser saloiamente cavernícola.
2 comentários:
João Cabral
disse...
Segundo percebi, haverá uma redução desse tema, não uma eliminação. E convenhamos, é preciso encher esse currículo de questões que não são cientificamente aceites de forma ampla, sendo antes uma espécie de engenharia social eivada de ideologia? Pois é, enquanto não houver uma sustentação científica alargada, acho muito bem que determinados assuntos não estejam nessa disciplina. Relembro até que, de acordo com a Constituição, o Estado não pode programar ideologicamente o ensino. Aplique-se a Constituição.
Por acaso sou professor de história e este ano letivo dei aulas de Cidadania e Mundo Actual a alunos de cursos CEF. Muito sinceramente e esta é a minha opinião, o lugar para se falar de sexo e reprodução em termos biológicos, é nas aulas de ciências naturais, ponto. Em Cidadania, o que se pode e deve abordar é a questão do respeito pelas pessoas independentemente da sua orientação sexual, tal como também devem ser abordadas questões como a mutilação genital feminina, no contexto dos direitos humanos. No entanto, não me compete a mim, como professor, estar a dar aulas ideológicas sobre dezenas de géneros diferentes e mais sei lá o quê. Essas questões ideológicas ficam fora da sala de aula, claro que estou aberto a debates se os meus alunos assim o quiserem e isto é um tema que, de facto, dá azo a debates muito interessantes, mas debater é uma coisa, doutrinar é outra... Quem quiser acreditar que é uma girafa e que possui seis géneros diferentes, por mim está à vontade, mas não contem comigo para ensinar isso como sendo um facto cientifico da biologia a ninguém. A realidade é uma coisa, o Mundo da fantasia é outra, é preciso saber separar as águas, caso contrário, vamos entrar numa esquizofrenia coletiva como sociedade...
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Segundo percebi, haverá uma redução desse tema, não uma eliminação. E convenhamos, é preciso encher esse currículo de questões que não são cientificamente aceites de forma ampla, sendo antes uma espécie de engenharia social eivada de ideologia? Pois é, enquanto não houver uma sustentação científica alargada, acho muito bem que determinados assuntos não estejam nessa disciplina. Relembro até que, de acordo com a Constituição, o Estado não pode programar ideologicamente o ensino. Aplique-se a Constituição.
Por acaso sou professor de história e este ano letivo dei aulas de Cidadania e Mundo Actual a alunos de cursos CEF. Muito sinceramente e esta é a minha opinião, o lugar para se falar de sexo e reprodução em termos biológicos, é nas aulas de ciências naturais, ponto. Em Cidadania, o que se pode e deve abordar é a questão do respeito pelas pessoas independentemente da sua orientação sexual, tal como também devem ser abordadas questões como a mutilação genital feminina, no contexto dos direitos humanos. No entanto, não me compete a mim, como professor, estar a dar aulas ideológicas sobre dezenas de géneros diferentes e mais sei lá o quê. Essas questões ideológicas ficam fora da sala de aula, claro que estou aberto a debates se os meus alunos assim o quiserem e isto é um tema que, de facto, dá azo a debates muito interessantes, mas debater é uma coisa, doutrinar é outra... Quem quiser acreditar que é uma girafa e que possui seis géneros diferentes, por mim está à vontade, mas não contem comigo para ensinar isso como sendo um facto cientifico da biologia a ninguém. A realidade é uma coisa, o Mundo da fantasia é outra, é preciso saber separar as águas, caso contrário, vamos entrar numa esquizofrenia coletiva como sociedade...
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