Demitiu-se a presidente da Comissão de Inquérito da ONU para a Síria, a suíça Carla Del Ponte, frustrada com o modo como o seu trabalho se processava.
Há muitos anos, em Viena, depois de uma reunião na OSCE, almocei com ela. Era então Procuradora para Crimes de Guerra, em grande evidência no contexto da ex-Jugoslávia. Embora não isenta de críticas, a sua ação era, à época, considerada muito meritória.
O anfitrião do almoço, o meu colega holandês, Justus de Visser, fez-lhe esse elogio e todos nós, que à época lidávamos com o tema dos Balcãs, deixámos palavras simpáticas sobre o seu difícil trabalho.
Carla Del Ponte era uma mulher dura, mesmo pouco simpática, mas com algum humor. No final da sua intervenção, deixou esta constatação:
- Há uma alegria que levo desta função. Graças a ela, tornei-me na figura feminina da Suíça mais conhecida no mundo - depois da Heidi, claro!
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