quarta-feira, março 22, 2017

Os arrebentas

Os blogues, algum jornalismo e a saloiíce lusitana dão-lhes pasto para afirmação. São os contestatários militantes do senso-comum, os abaladores radicais do pensamento "mainstream", os desmancha-prazeres de qualquer fumo de consenso. São os "arrebentas" mediáticos.

Quando, por um qualquer processo coletivo de sentimento partilhado, acaso se cria pela sociedade publicada uma linha de atitude comum, logo eles surgem, ao cair do post ou da colunazinha, no seu papel de observadores endemicamente heterodoxos, à cata da originalidade, sempre "do contra": "Ai toda a gente acha isso? Pois eu, não senhor!" Aconteceu agora com a reação àquilo que Dijsselbloem afirmou. Passadas umas horas sobre o zurzimento do tipo dos caracolinhos, lá vieram eles, rasteiros, a roer a corda.

Há quem ache graça ao estilo, quem se divirta com a originalidade, enfim, quem os leve a sério. O subdesenvolvimento também é isto.

6 comentários:

Anónimo disse...

Ao contrário o subdesenvolvimento é precisamente alinhar com um alarido a propósito de uma metáfora comtexetualmente mal criada mas não mais do que isso. Parecem virgens ofendidas. A resposta à altura e ao nível da dita metáfora é outra do mesmo nível: " é pá o que tu queres sei eu!"

João Vieira

Anónimo disse...

"O subdesenvolvimento também é isto."

E isso mesmo. Mas esteja descansado que nunca se darao conta disso...

Anónimo disse...

Se a hipocrisia matasse em Portugal, muitos políticos de esquerda cairiam fulminados.

Anónimo disse...

Na mouche. Mas artigos como o do Fernandes do Observador vai para além disto. E a cegueira do ódio. O D é um asno. Não é novidade. Mas ignorar a enorme responsabilidade dos "povos superiores do Norte" na crise e na cura da crise e má fé e radicalismo ideológico. Porque nunca falam da violaçao do equilíbrio macroeconômico da Alemanha? Isto deve ser um conluio de Adrianos.
Fernando Neves

Anónimo disse...

Uma crítica subtil ao Fernandes do Observador?
Se assim for, tiro-lhe o chapéu!

Anónimo disse...

Peço desculpa, queria dizer Arianos e não Adrianos...
Fernando Neves

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...