Arnaldo Matos, que a pequena história e a grande ironia política consagraram eternamente como o "grande educador da classe operária", bolçou há dias mais algumas das suas habituais inanidades discursivas.
Desta feita, defendeu a legitimidade do ato terrorista em Londres, adiantando mesmo alarvidades (não consigo deixar de escrever isto assim) sobre a hipótese de tragédias idênticas virem a ocorrer por cá.
Desde há muitos anos que o tal Arnaldo goza, entre nós, de um complacente mas justificado estatuto de inimputabilidade, associado a um registo anedótico que o seu aspeto favorece e que atravessa os tempos. Pelo que me toca, confesso já ter perdido a paciência para a personagem.
O que mais me surpreende é a circunstância dos parentes do pobre Arnaldo não terem ainda recorrido aos serviços da unidade hospitalar que leva o nome da família.
7 comentários:
Devia estar internado!
Não sei nem quero saber quem será esse de nome Arnaldo Matos mas deve ter sido fino durante o tempo ainda tão perto do PREC. A ninha ignorância quanto a essa figura da revolução deve ter sido pela insignificância dos seus descursos ou palavras. Peço desculpa por esta minha ignorância mas não irei investigar quem ele poderá ter sido. Felizmente ficarei com a ideia de ter sido alguém de um tempo.....
Coitado do Arnaldo, tinha as câmaras e os microfones todos disponíveis para ampliar as suas intervenções e agora para as fazer, e só raramente, se lhe concedem alguma atenção é para as considerar inanidades.
Existem mais que deviam ser "internados", como certa esquerda esquerda multiculturalista,jornalistas-activistas que deixaram cair os "operários" para apostarem no ressentimento.
Os radicais islâmicos são os grandes beneficiários da troca da luta de classes pelo multiculturalismo.
O "Matinhos" está há muito, passado dos carretos e cada dia que passa, piora. Já havia referido alarvidades aquando dos atentados de Nice, em que referiu que fora causado pelo capitalismo. Ele, o Paisana, mais os dois ou três restantes que formam o efetivo do MR atual, empurraram o Garcia Pereira para fora, porque não conseguiu, um representante da classe operária no Parlamento Nacional. No tempo dele, terá entrado algum? Estas atoardas são só como tentativa desesperada de prova de vida.
Há muitos anos, nos muros do Hospital Júlio de Matos, encontrava-se a seguinte inscrição: "Regressa a casa, Arnaldo, estás perdoado. Teu irmão, Júlio".
Oh homem aquilo que o Arnaldo diz não passa de delírio alcoólico. Basta atentar na sua vera efígie. Um escultor renascentista não teria melhor modelo para Baco. Mas afinal "in vino veritas"!
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