quinta-feira, março 23, 2017

Londres


O modo como a consciência europeia reagiu à tragédia de Londres poderá ter mostrado aos britânicos que, por muitas fronteiras que o Brexit um dia venha a criar, a solidariedade humanista atravessá-las-á sempre.

3 comentários:

Augie Cardoso, Plymouth, Conn. disse...

Mais um anti-britanico que foi ver o satanas,com a ajuda da policia alerta. ...
Que Deus abencoe o povo do reino Unido e sua cultura e valores. A Quinta coluna no reino........

Anónimo disse...

Só possível com o ódio ao Ocidente pelos Marxistas e associados.

Imagine-se uma manifestação Nazi em Londres 1941…

Joaquim de Freitas disse...


O que é grave na nossa percepção do Islão, é que, precisamente, quando pensamos em todos esses nomes de individualidades da cultura, das artes, e da civilização ocidental, tao universais sejam eles, o Islão difunde um discurso que é terrivelmente destruidor dos valores que essas individualidades representam. O Islão separa a vida dos homens em duas partes: a vida material e a vida de depois.
Para ele, a primeira parte não tem valor nenhum. Nem as coisas materiais, nem mesmo o ar que se respira, se a vida não for vivida em acordo com os preceitos do divino.
A democracia, e o que ela representa, não tem valor, porque as leis e o direito, são injustas para os homens, segundo o Islão. Quando os humanos são espatifados pelas bombas desde há anos no Médio Oriente, homens, mulheres e crianças, que os Estados são destabilizados e mesmo destruídos, como o Iraque, a Síria, e a Líbia, em nome dos valores da democracia, é fácil para o Islão de demonstrar que esta não corresponde a outra coisa que os interesses materiais do Ocidente. Pela energia sobretudo.
Assim, mobilizar a juventude que se arrasta nas ruas das cidades do Ocidente, sem trabalho, desprezados, sem futuro, mesmo odiados porque representam inimigos potenciais para o Ocidente, é uma tarefa à qual Daesch e al-Qaïda se aplicam hoje. As condições de recrutamento são materialmente positivas para os candidatos, porque são pagos e podem mesmo viver com mulheres fornecidas pela organização.
Por outro lado, o Islão não tem dificuldade para lhes mostrar um caminho de redenção, que não somente lhes promete o paraíso no além, mas responde a um projecto de criação e instalação dum poder islamita poderoso, a longo prazo , na Europa.
Um jovem muçulmano pode sentir-se reintegrado numa sociedade que o valoriza e lhe dá acesso ao mesmo tempo a uma vida ulterior no além.
A partir deste momento, a morte não é um sacrifício mas um dom de si mesmo por uma causa justa.
A sociedade ocidental, não tendo compreendido a tempo, o perigo que consistia na criação de verdadeiros ghettos nas cidades do Ocidente, de cidadãos de segunda classe, sensíveis, como se vê, aos discursos dos predicadores do Islão, e, porque a integração foi substituída pelo comunitarismo, encontra-se agora perante um problema de segurança interna para o qual, a solução parece cada vez mais difícil, visto o afluxo de dezenas de milhares de vítimas das guerras que o Ocidente desencadeou nesses países do Islão.
Destruir as estruturas dum Estado é fácil quando se dispõe dum poder militar tao formidável como o do Ocidente. Mas uma vez o Estado destruído, e porque os nossos “valores” nos obrigam a fazer um “mínimo” para as multidões deslocadas pelas guerras, que vêm bater agora à nossa porta, resta-nos uma única solução: a de reconstruir os Estados destruídos, reconstruir as suas fronteiras precedentes, e de ajudar estas multidões a regressar às suas terras abandonadas. Com as garantias necessárias.
Para aqueles que são já cidadãos dos nossos países, resta a oferecer-lhes as mesmas facilidades e os mesmos direitos que aos outros cidadãos. Sem reticências.
Senão, a tentação extremista da implantação dum Estado salafista ou whaabita às portas da Europa , nos escombros dos países do Médio Oriente, é a garantia duma guerra infinda para os séculos futuros. O Califado, velha quimera, pode ressurgir.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...