António Costa, numa intervenção parlamentar, citou indevidamente, de forma crítica, o nome da jornalista Eva Gaspar, do "Jornal de Negócios", confundindo-a com uma antiga assessora de Passos Coelho. É sempre recomendável que os políticos sejam muito rigorosos neste tipo de referências pessoais, porque os erros denunciam ligeirezas que se não podem ter nesses cargos.
Imagino que António Costa não goste do que Eva Gaspar tem vindo a escrever nos últimos anos. Nisso, estou 100% de acordo com ele. Discordo de Eva Gaspar no modo como ela avalia o programa de ajustamento e o pessoal que por cá o titulou, tive sempre uma perspetiva muito diferente da dela no tocante ao caso grego, estamos em completa divergência sobre a situação do Brasil e, "last but not least", não concordo mesmo nada com o modo como "lê" o atual governo e as políticas que este segue. É a vida!
Dito isto, quero deixar claro que considero Eva Gaspar, que conheço há mais de 20 anos e de quem ("disclaimer"!) sou amigo, uma jornalista "de mão cheia", preparada, estudiosa, frontal e de grande qualidade. O seu conhecimento das questões europeias é vasto e profundo. O facto de, nos dias que correm, eu e a Eva andarmos muitos distantes nas ideias, não diminui em nada a consideração profissional que tenho por ela. E ela sabe isso! Aproveite bem a folga amanhã, Eva!
5 comentários:
Talvez no próximo artigo sobre a situação no Brasil, e respectiva demonização do mandato de Dilma, Eva Gaspar desenvolva o tema da disponibilidade, e prioridade, da ala do Congresso Brasileiro que votou favorável ao impeachment para aprovar medidas que conduzam ao reequilíbrio das contas públicas
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/06/1777320-camara-aprova-reajuste-do-judiciario-o-1-do-mega-pacote-do-funcionalismo.shtml
Mas então há duas Evas Gaspar, ou quê? É que, de facto, creio ter havido uma Eva Gaspar assessora de Passos Coelho.
Pois crê mal. A assessora de Passos Coelho chamava-se Eva, mas Cabral, foi jornalistas no DN e, agora, no... Diabo!
Caro Senhor Professor Luís Lavoura,
Há é dois Joões Ferreiras e dois Fernandos Correias.
A Eva de Passos era Cabral.
O David de Durão Barroso era Dinis, esse que dirigiu o Observador e agora dirige a TSF. Longa seja a vida dos assessores na jornalística política nacional.
A propósito de citações:
“Jornalismo é publicar aquilo que alguém quer que se publique. Todo o resto é publicidade.”...
Enviar um comentário