terça-feira, junho 17, 2014

Ignatz & Alexandre

São ambos convenientemente anónimos. São os siameses Ignatz & Alexandre, dois comentadores deste blogue. Um é de esquerda radical, acusando o autor do blogue de reacionarismo, conluio com as forças conservadoras e pactuante doloso com a "situação". O outro é o oposto, é da direita pura e dura, procura colar este escriba às mais vermelhuscas e "reviralhistas" tendências. Ambos são ácidos, procuradamente desagradáveis, roçam às vezes o insultuoso.

Um e outro já têm visto por aqui alguns dos seus comentários censurados, porque isto não é "o da Joana". Mas não desanimem! Continuem a esforçar-se, porque a reforma dá-lhes tempo para isso e eu continuarei a fingir que não sei decifrar o estilo de quem se esconde por detrás desses corajosos pseudónimos.

28 comentários:

Anónimo disse...

Quanto a Alexandre ainda não conheço. Ignatz é sobejamente conhecido num outro blog onde escreve e comenta. Não se preocupe Sr. Embaixador, está à vontade para cortar o pio, para higienização do seu espaço de liberdade. Os visitantes agradecem.
Conceição

jose neves disse...

Erro psicológico,
Ignatz não tem nada a ver com esquerdas radicais.
Até está ideologicamente próximo de quem o senhor embaixador apoia como e outros igualmente inteligentes e competentes políticos dessa área.
Ignatz é mais antigo a comentar bos blogs que o senhor embaixador a postar neste seu blog.
O que Ignatz não gosta é de quem quer agradar aos dum extremo a outro e andar de bem e de agrado com o mundo todo.
É o que penso, eu que não conheço, além dos comentários em blogs,nem tenho procuração de defesa de Ignatz.

jose neves disse...

Adenda,
Caro Embaixador, não se percebe porque vem falar do Ignatz pois segundo observo não há comentários do mesmo nos últimos posts. Se já deixou de publicar os seus comentários porque fala no caso?
Olhe, a minha opinião é que o blogue fica mais pobre sem a assertividade e corrosividade do Igbatz.

Anónimo disse...

Cheira-me que têm outra coisa em comum em geral bem disfarçada em pretensos antagonismos sejam ideológicos, religiosos ou clubistas: São ambos de Lisboa! (por ser trasmontano, não tem descanso com eles!)
antonio pa

Anónimo disse...

Não sou de "direita pura e dura", apesar dom meus 70 anos.

Para não incomodar mais, desejo-lhe com sinceridade, uma nova carreira política ao serviço de Portugal.

Alexandre

ignatz disse...

porra... isto é quase tão bom como aparecer na capa da vanity fair.

Anónimo disse...

Se toda a gente tivesse a mesma opinião, isto estava resolvido. Consenso é que dava jeito, não era?

Anónimo disse...

Como não sou politizado não consigo perceber as "nuances" que separam as esquerdas e as direitas deste país. Mas parece-me que essas mesmas "nuances" estão um pouco "datées" o que pode dificultar a resolução dos problemas de hoje em Portugal.

Carlos Fonseca disse...

Leio os comentários de ignatz noutros blogues, há alguns anos.

Tem os seus ódios de estimação - a deputada Isabel Moreira, por exemplo, não escreve um post, sem que o ignatz manifeste uma "violenta" e muitas vezes deselegante discordância - e às vezes ao lê-lo fico com a ideia de que não leu, mas não gostou.

Além disso, "descarrega" igualmente noutros comentadores que não partilhem a sua linha.

Provavelmente vou ser contemplado por este comentário. Será uma estreia, que não sou menos do que os outros.

Mas deixe-me que lhe diga duas coisas.

A primeira: com uma ou outra excepção, gosto dos comentários dele, pelo que espero que, além dos outros blogues onde o "encontro", continue por aqui.

A segunda: corrosivo ou mesmo excessivo, está, como escreve o comentador josé neves, mais próximo da sua área ideológica do que lhe poderá parecer.

Francisco Seixas da Costa disse...

O confronto de opiniões tem sido, e continuará a ser, uma prática deste blogue. O que não entendo nem aceito é falta de urbanidade, de respeito pelos outros e pelas suas posições, bem como estilos corrosivos, de pretensa superioridade, envolvidos numa linguagem agressiva e de permanente acidez. E, já agora!, continuo sem entender as "desvantagens" de procurar consensos, de fazer pontes, de atenuar diferenças entre contrários. Será talvez deformação profissional, mas essa é a minha forma de estar na vida.

Portugalredecouvertes disse...

Penso que também não será por aí que o gato vai às couves nem a burra às filhoses

patricio branco disse...

uma dupla de comentaristas portanto...afinal isto de comentar é um optimo passatempo, bom para a cabeça, para ocupar o tempo, aposentados e reformados ou não, importante não passar a linha da civilidade, da correcção, claro, mas um diplomata sabe gerir conflitos e trabalhar quando se passam as fronteiras, para isso existe tambem, etc etc

Isabel Seixas disse...

Acredite que há palavras escritas que manifestam "conscientemente" o contrário do que querem manifestar assim naquela base do quem desdenha quer comprar...
Pessoalmente gosto de travos agridoces são provocadores mas bem estimulantes...

Já só e só azedos valem o que valem, coitados...Quase sempre morrem encalhados

Anónimo disse...

Fiz umas buscas na blogosfera sobre o Ignatz e os seus comentários são o máximo! E divertidos! Sem complexos! De arrasar. Oxalá por aqui continue a passar. Gente irreverente precisa-se urgentemente!
Zizi

Anónimo disse...

continuo sem entender as "desvantagens" de procurar consensos, de fazer pontes, de atenuar diferenças entre contrários.

Tornou-se um cavaquista!

Anónimo disse...

També prefiro o preto e branco, nada de consensos. Isso só mesmo aquela criatura cinzenta em Belém é tem essa mania. E o autor do Blogue, ao que parece, mas neste caso, por defeito profissional. é que o diplomata Vê a vida ´lentes baças. Na vida há poucos consenso. A ser assim, o povo e o governo que o lixa estavam numa de consenso!

Francisco Seixas da Costa disse...

Adoro ser testemunha desta pulsão para a confrontação, na fuga ao entendimento e a plataformas de consenso ou convergência. A conjuntura, na sua podridão, é pasto fácil para estimular esta atitude em que, curiosamente, se misturam os prosélitos do materialismo dialético e os cultores do liberalismo de nova extraçao, os primeiros na acidez do exilio em si mesmos, os segundos determinados a recolher em proveito próprio os cacos do que sobrou da sua acaparação do presente. Que lhes faça bom proveito!

ignatz disse...

o sôr embaixador deve tar a gozar com o pessoal, diz que é de esquerda, mas trabalha para uma fundação liberal que pretende um estado de pensamento único, faz apelos a consensos e depois diz que não tem nada a ver com isso. claro que cisto não se pode dizer, era o que faltava, urbanidades, corrosões, superioridades agressivas e ácidas, caixote do lixo e viva a dialética do papel azul 35 linhas.

Francisco Seixas da Costa disse...

O Ignatz, que tem uma bela vida para passar o tempo a frequentar as caixas de comentários, engana-se de alvo: a unica Fundacao com a qual eu colaboro, como consultor, é a Gulbenkian. Não era isso que lhe dava jeito ao argumento, pois nao?

ignatz disse...

ah pois, desculpe lá, os cargos são tantos que baralhei o vendedor de laranjas pingo doce com um cargo de consultor numa fundação cujo nome não mencionei. considerandos sobre tempos disponíveis, reformados, anónimos e pseudónimos deixo para a sua clientela habitual das 35 linhas, original e 2 cópias a papel químico.

Francisco Seixas da Costa disse...

Como se vê, para Ignatz, há empresas privadas e empresas privadas. Umas são locais impróprios para se trabalhar, outras são porventura admissíveis, quiçá com esforço, por uma certa ideologia cavernícola. Onde isto (ainda) anda!

Anónimo disse...

Mas entao não tem um pé na tal Fundação com o nome do pai do Alexandre Soares Santos que foi "colocar" a empresa na Holanda para aqui evitar os impostos do Passo? Julgava que sim!
Zizi

Francisco Seixas da Costa disse...

Pois é, Zizi, estava mal informada.

Anónimo disse...

Esta conversa toda, com zizi(s) pelo meio, mostra quanto ignaro sou!
antonio pa

Francisco Seixas da Costa disse...

O Ignatz deve perguntar aos muitos milhares de empregados da empresa que mencionou se eles acham "impróprio" o seu posto de trabalho. Mas acho legítimo que tenha outras opções como cliente, na área do retalho.

Anónimo disse...

Eh, eh, isto está a ficar giro!

Isabel Seixas disse...

Interessante ver as capacidades de debate no jogo de medição de forças ...Boa tonicidade de argumentos...

Também acho que está a ficar giro.

Carlos Fonseca disse...

O ignatz confundiu a "Estrada da Beira com a beira da estrada".

"Falou" da Fundação Francisco Manuel dos Santos, mas devia estar a pensar no Conselho de Administração da Jerónimo Martins.

Não é bem a mesma coisa, mas afinal o seu pensamento nem andou muito longe.

Os borregos

Pierre Bourguignon foi, ao tempo em que eu era embaixador em França, um dos grandes amigos de Portugal. Deputado à Assembleia Nacional franc...