segunda-feira, janeiro 13, 2014

Prós e Contras

                            
Hoje à noite, na RTP1, vou participar no programa "Prós e Contras". Com Carlos Fiolhais, Ferreira Machado, Miguel Real e Nuno Garoupa discutirei os principais desafios nacionais do ano em curso.

13 comentários:

margarida disse...

Lá vamos ter de fazer serão... :)

Anónimo disse...

Investi na parabólica para receber a RTPI logo no início da sua difusão, creio que em 1994, para pouco tempo depois ficar “às moscas” porque muito raras vezes há motivação para olhar para ali... Até já perdi o hábito. A ver se logo recordo o numero onde o canal se encontra.
José Barros

Anónimo disse...

Graças aos canais por cabo é programa que pouco interessa.


Alexandre

Bmonteiro disse...

O Grande Desafio, eleições 2014, Parlamento Europeu: Votos Zero, no Bando Central da Corrupção. Na Tríade lusitana.

Anónimo disse...

O tema não é aliciante. O cientista Fiolhais (gradivês) vai falar de quê? Num país em que todos falam de tudo, já nada nos espanta. Os espantalhos, somos nós.

Anónimo disse...

Senhor Embaixador, muito me entristeceu ver como o seu pessimismo critico destoava do optimismo contagiante que enchia aquela sala. Mesmo o intelectual que nao corta o cabelo, apesar de comovido com as crescentes vendas de carros em Sintra, Mem Martins e Algueirao, nao deixou de sublinhar o espirito comunitário e solidário dos portugueses que preferem "ser" a "ter", mesmo que se trate de mulheres. O Prof Santa Clara e lúcido e analisa bem as coisas, andou nas melhores universidades do mundo e so vê os seus alunos arranjarem emprego por todo o lado. So o Senhor Embaixador era o desmancha prazeres da festa... Bem feita que o tenham deixado falar pouco!

a) Henrique Menezes de Vasconcellos (Vinhais)

Anónimo disse...

Sr. Embaixador,

Gostei das suas intervenções no P&C, pena que tenham sido poucas e que lhe tenham dado pouco tempo.

A moderadora estava mais interessada na dialéctica entre Miguel Real e Pedro Santa Clara que com este CV http://www.novasbe.unl.pt/pt/finance-faculty/resident-faculty/item/pedro-santa-clara não vai mais além da replicação do mantra liberal que guia a globalização actual...

Anónimo disse...

Foi uma conversa livresca: Um lado (um sistema politico) afirma que sabe como produzir dinheiro que depois lá será distribuído... O outro afirma que sabe como distribuir o dinheiro mas não sabe como se obtém…. …Bem, se o Arquimedes tivesse sido convidado, remataria muito simplesmente: Retirem-me a corrupção da frente e eu levantarei o mundo. Escolham V. Exas o sistema político!
Quanto à Europa o Sr. Embaixador disse o que era preciso ser dito: O projeto europeu tem que continuar, caso contrário o caldo ainda se entorna mais…
antonio pa

Anónimo disse...

Gostei da prestação!!! Mas valha-me Santa Clara!!! Convento? Gomes? Graal? Há quem já não engula currículos americanos. Se os meus pais tivessem dinheiro, também eu poderia ter ido para os USA. Assim, fiquei por cá. E só a solidariedade social me impediu de ter acabado com uma enxada nas mãos até ao fim dos meus dias. Por isso, isto enoja-me.
Por estas e por outras, prefiro ir à bola. E por onde ficaram os meus colegas superinteligentes da escola primária da minha aldeia da Beira Baixa?

Anónimo disse...

Há alguns anos que não via o programa e resolvi perder um pouco de tempo depois de ter lido aqui a sua participação, mas tão breve não voltarei a ver outro. Fiquei a saber que temos um ministeriável, pois o homem afirmou repetidamente: "Eu estou aqui, regressei em 2007, depois de durante 18 anos ter passado pelas melhores universidades do mundo."
Dezoito anos percorridos pelas melhores sociedades é muito tempo para aprender tão pouco.
JPS

Helena Oneto disse...

Acabei agora de ver em "replay" o "Pros e Contras". Esperava mais e "diferente" mas "suis restée sur ma faim" de um hipotético consenso na solução para por fim a um "Estado que promove a destruição criadora".
O poeta Miguel Real tem razão. Como é possivel aos meus compatriotas "passar o resto dos dias no futuro" num pais onde "os melhores vão-se embora e os que ficam sofrem de falta de tudo a começar por ter orgulho de ser portugues? A crise civisacional não justifica a depressão coletiva de uma nação!
Resta-nos esperar pour uma Europa sem "Durões" Barroso.

Defreitas disse...

Na primeira versão deste "post", dialogando com São, escrevi sobre o participante ultra liberal Santa Clara.. A Europa económica ultra liberal, egoísta, anti social, sem futuro para os mais humildes, é aquela que ele defendeu. Mas onde está a Europa política, partilhada por todos, a Europa militar , solidária e independente do escudo da NATO e da América, para apoiar precisamente a política da Europa, a Europa social , solidária e confiante no futuro? Simplesmente não existe.

A Europa que nos propõem é a duma moeda forte ao serviço da nação mais forte. A Europa social que nos impõem é a da lei Hartz, imposta nesta mesma nação por um social liberal, agora ao serviço de Putine, dos salários de miséria, do trabalho precário e da exploração dos povos .

O socialismo, a social democracia, que existe na Europa do norte, foi um sonho abandonado ao social liberalismo. A própria França deu-lhe uma machadada ontem, num capitulação que não quer dizer o seu nome, perante o capital. A social democracia assegurava algumas migalhas aos trabalhadores. O pacto "sauce hollandaise", com o capital, projectou este pais no mundo do Sr. Santa Clara.

O Senhor Embaixador indicou o bom caminho , falou bem, como escreveu a Senhora Helena Oneto. Mas falou pouco e não ousou ir ao fundo das coisas , porque é um diplomata : que esta Europa actual não tem futuro, está condenada, é uma vigarice concretizada em Lisboa, e nos pede de nos submeter à mentalidade do rebanho, do vassalo.

Perante tanto engano, tanta mentira, tanta brutalidade e desprezo contra "os de baixo" (ah O Sr. Santa Clara manifestou-o tão bem !), era preciso que alguém dissesse BASTA de eufemismos, de precauções oratórias, estilistas.

A miopia, simulada ou real dos políticos, e/ou os pequenos cálculos da "luta pelos lugares" que os caracteriza, arriscam-se de ser falsamente produtivos a curto prazo, e desastrosos a médio e longo prazo.

A Europa que nos propõem é um teatro onde seremos todos "os dindons de la farce" !

Defreitas disse...

"Senhor Embaixador, muito me entristeceu ver como o seu pessimismo critico destoava do optimismo contagiante que enchia aquela sala."

Palavras de um fiel adepto da monarquia, que me faz irresistivelmente pensar nas palavras duma rainha de França, que, vivendo no luxo absoluto e na abundância e o desperdício, com a sua ignorância ou cegueira da situação real do seu povo , da miséria na qual este vivia, preparava o caminho que a levaria à guilhotina.

A frase célebre desta austríaca, " S'ils n'ont pas de pain, qu'ils mangent de la brioche !", corresponde ao " optimismo contagiante que enchia aquela sala.", do Senhor Vinhais, em contraste com "o pessimismo critico" do Senhor Embaixador.

Só que o Senhor Vinhais esquece que todos aqueles que ignoram a situação real do povo, podem acabar de triste maneira, um dia, quando a esperança ceder o lugar ao desespero numa nação.

Senado

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