Alguns comentadores com mau feitio não se cansaram de criticar os números sobre os novos empregos gerados graças às políticas deste governo, que há dias foram jubilosamente anunciados pelo primeiro ministro.
Cá por mim, até acho que os números apresentados foram modestos!
É da mais elementar justiça colocar a crédito das políticas públicas deste executivo as centenas de milhares de empregos de que os portugueses têm vindo a beneficiar - em Angola, Moçambique, Reino Unido, França, Brasil, etc.
Já é vontade de dizer mal...
12 comentários:
Estou de acordo que este governo fez muito para a criação do emprego e isso, neste periodo de contas, não deve ser silenciado. É bom que o governo meta também mão nesta coisa da informação senão passamos a nem saber o que é saber! Claro que o governo tem todo o mérito nestas criações de emprego, mille millions de mille milliards de tonnerre de Brest!
Fala-se em mais de cem mil empregos criados só neste ano 2013!
Para um país pequeno como o nosso é um mérito inqualificável para os seus governantes!
E quando sabemos, como nós sabemos Sr. Embaixador, quanto sofrimento, quantas angústias,quanto apertar de dentes, e até de estomago se não têm vivido para este sucesso... não podemos deixar isto no silencio!
Deve ser dado a Herodes o que é de Herodes, a César o que é de César e a Pedro o que é de Pedro...
Não digam depois que se Pedro não ficar na história, a culpa também é da imprensa.
Obrigado por pôr aqui esta informação em destaque.
José Barros
O capitalismo tem isso de bom: opções.
Em Portugal, muitos beneficiam do pára-vento socialista ou social-democrata: falência.
Milhões de trabalhadores na China, Vietnam, Malásia, Indonésia, Chile, México estão a beneficiar com o "crescimento".
Senhor Embaixador : O seu "post" é um panfleto anti governamental. Insinuar que o governo nao governa o "desemprego" é injusto.
O que é preciso é sair do imobilismo. O mundo mexe, é preciso estar consciente que não se pode ficar na situação actual. O que é preciso é andar para a frente e mudar as coisas.
Por exemplo : Portugal não é um país para trabalhar. Só para férias. E para reformados estrangeiros que trabalharam bem nos países de origem e que querem gastar o dinheiro das suas reformas ao sol!
As parcas produções nacionais : a cortiça do Amorim, o "Porto" do Douro, o "rosé" do Mateus, e todos os outros bons produtos da terra, esta, generosa, gera-os sozinha, ano após ano.
O resto, os Chineses e outros asiáticos fazem melhor e mais barato que os Portugueses.
Pouco a pouco interiorizamos os argumentos que os média e os nossos políticos nos servem todos os dias : o famoso " não existe outra hipótese"!
Não foi o presidente da República e o primeiro ministro que disseram aos jovens Portugueses esta verdade : o trabalho está algures , mas não aqui, em Portugal ! Vão procurá-lo! Emigrem!
Não são os mesmos que dizem àqueles que ficam que o sistema social está condenado e que se querem ter uma reforma mais tarde convêm criá-la já nos países que cita? E que de qualquer maneira vão ter que apertar o cinto?
Os governantes têm razão: Essa juventude fica cara à Nação. Deixem-nos ir. Não só custaram já caro a educar, formar e agora é preciso ainda investir para criar empregos para eles? Isto é demais!
Em contrapartida, há uma classe que não custa caro e que os governantes se devem de proteger . Senão vejamos: Há somente 20 anos, por 100 euros de trabalho fornecido pelos escravos, 30 iam à remuneração dos accionistas. Actualmente são 40 euros que desaparecem nos seus bolsos, e agora os mesmos querem 50 euros, porque essa gente nunca tem que chegue. Cada ano, 200 mil milhões passam do bolso dos assalariados à dos accionistas. Na época do "sonho americano" nos USA, o salário dum PDG era em média de 40 vezes o salário mínimo, actualmente em França o salário dos PDG do índice CAC 40 é de 300 a 500 vezes o smic !
E em Portugal? Num grande numero de casos a situação é ainda mais escandalosa que nos países mais desenvolvidos. Demasiado longo para desenvolver aqui.
Claro que sabemos todos que a partilha entre o capital e o trabalho foi sempre muito desigual, mas nestes últimos dez anos disparou! Por vezes mesmo em detrimento dos investimentos! Numa palavra: muitos empresários vivem sobre o capital, distribuindo aos accionistas mais que o que ganham na actividade. Injusto e suicidàrio.
Não é de admirar que o "desgoverno" crie tantos postos de trabalho nos países que o Sr. Embaixador cita !
Ao "Conservador" e não menos anónimo das 10:04 :
Os homens do leme inventaram uma nova língua: são “as reformas”, “os ajustamentos”, “os ganhos de competitividade”, “os colaboradores”, “o Estado gordo”, “os privados que são espremidos pelos privilégios dos funcionários públicos e dos reformados” e, claro, a crise, que justifica tudo. Tudo menos a justiça social de tirar mais a quem enriqueceu à conta dos outros em negócios duvidosos. O texto que vão ler é um testemunho sobre um efeito colateral destas políticas que exploram sempre os mesmos e dão dinheiro aos do costume. Este homem poderíamos ser todos nós: os nossos pais, irmãos e avós. Ninguém está a salvo desta catástrofe social. Fixem o nome. Nelson Arraiolos foi enviado para o fundo de um buraco negro, mas não aceita ser uma vítima. Não desiste, olha-nos nos olhos e afirma que vai bater-se contra as pessoas que o empurraram para a miséria. Nem a doença degenerativa nem este governo o vão derrotar sem luta. Fica aqui o texto (parcial).
"Trabalhei em muitas profissões diferentes, duma ponta à outra do país. Da construção civil a call centers. Vivi sozinho em cidades estranhas. Nunca poderá ser dito que os sítios onde trabalhei se adaptaram a mim. Eu é que me adaptei ao trabalho.
Vieram os gafanhotos dos bancos e vieram os credores. Veio um milhão e meio de desempregados, uma massa humana de famintos e desesperados, como os patrões gostam, para lhes poderem dar trabalhos de 300? e ainda rir-se com soberba na cara deles; rir-se bêbados com o prazer mesquinho de quem põe e dispõe da vida alheia.
Descobri que estava a ser despromovido. É que não me querem como ser humano, nem a mim nem a vocês: querem-nos como animais de carga. Eu nem para animal sirvo. Enviei milhares de currículos, mas… sou velho de mais, doente de mais. Foi assim que saltei directamente de ser humano para dano colateral
Por algum tempo o que resta do 25 de Abril permitiu-me ser um morto com alguma dignidade. Tive o meu subsídio de desemprego. Depois acabou. Não tive direito a subsídio subsequente ou de inserção social. Tal como eu, há outro meio milhão de mortos que vivem neste país sem qualquer rendimento, sem qualquer esperança, alimentando-se da caridade da família e dos vizinhos. Ou acabam na rua a passar fome. "
Este é um daqueles que o "Conservador" diz que se encontra protegido pelo para- vento socialista ou social democrata? E que beneficia duma opção capitalista.
Ao "Conservador" das 10:04:
Os 10 países com mais escravos - Países do Crescimento , fácil quando se parte de ZERO!
Segundo o último levantamento da ONG Walk Free Foundation, denominado Índice Mundial de Escravidão, a Índia é o país com mais escravos no mundo.
Nos parâmetros do índice, escravidão é a condição de uma pessoa sobre a qual é exercido qualquer poder de propriedade. Entre essas condições, estão a servidão por dívida, casamento forçado ou servil e a venda ou a exploração de crianças – inclusive em conflito armado - e os salário mais baixos do mundo, por vezes de 1 dólare por dia.
Índia: 14,7 milhões de escravos
1. China: 2,8 milhões
2. Paquistão: 2 milhões
3. Nigéria: 670 mil
4. Etiópia: 620 mil
5. Rússia: 490 mil
6. Tailândia: 450 mil
7. República Democrática do Congo: 440 mil
8. Myanmar: 400 mil
9. Bangladesh: 360 mil
Mais a Suiça Bélgica e Luxemburgo
os portugueses dão-se a conhecer ao mundo,
agora são eles cabeças e concetores
pódio e lugares de topo sem favores...
desbravam com mérito a pulso e a nado
carreiras que procuram cadeiras no senado
até são disputados em todos os setores
ninguém os domina já começaram doutores...
criam emprego nas companhias aéreas
até juntam folgas para terem mais férias
sonham com regressos e as simpatias do sol
fim dos retrocessos com grandes peixes no anzol
Esperam por Seguro?... Não morrerá de velho...
Fila há décadas finem-se os do restelo...
Boa malha!
Zé
Aqui e ali, afloram relentos de nostalgia d'El Rey !
Ah, a nostalgia da monarquia decadente! Decadente desde há muito, porque não existe nenhum sistema de governo cuja decadência se apresenta dum dia para o outro. A decadência é um trabalho de "longue haleine". A decadência prepara-se nos palácios e acaba na revolta do povo. Vê-se bem que o "constitucionalismo" não agradou aos parasitas da sociedade , isto é, àqueles que viviam do trabalho dos servos.
Enquanto que as lutas selvagens da nobreza feudal enchiam a idade média do seu fragor, em toda a Europa do Oeste o trabalho silencioso das classes oprimidas tinham minado o sistema feudal; tinha criado as condições nas quais restava cada vez menos lugar para os senhores feudais. Embora nos campos os nobres senhores continuassem a impor a escravidão, atormentando os servos, não se preocupando da sua pena, espezinhando as recoltas, e, por vezes violando as filhas.
Mas à volta, na Itália, na França, nas margens do Reno, os munícipes da antiguidade romana, ressuscitados das cinzas, à sombra das cidadelas, das ameias e dos fossos, começavam a ser mais fortes que os castelos da nobreza. Porque ai se desenvolvia - pouco a pouco - e nas corporações, o artesanato medieval, se concentravam os primeiros capitais, nascia o comércio entre as vilas assim como com o resto do mundo e pouco a pouco os meios de proteger este comércio.
Desde o XV° século, os burgueses das vilas eram mais indispensáveis à sociedade que a nobreza feudal. Enquanto que a nobreza era cada vez mais supérflua e estorvava a evolução, os burgueses das vilas, eles, transformavam-se na classe que personificava a produção e o comércio, a cultura e as instituições políticas e sociais. Estes eram o movimento, enquanto que a nobreza estagnava.
O dinheiro era de novo o meio de troca universal e, em seguida, a nobreza ela mesma não podia escapar a esta força económica moderna. E como esta não tinha nada para vender, e como a pilhagem e o saque já não eram fáceis, a nobreza viu-se obrigada a pedir emprestado ao usurário burguês. Os castelos feudais estavam minados pelo dinheiro.
A monarquia portuguesa caiu de podre, minada pelo lenta erosão do feudalismo e a perda dos privilégios.
A partir do XV° século, os reis , para a gloria do reino e a sua própria, tinham concentrado todos os esforços na conquista dos países do ouro! O ouro atravessou os oceanos em caravelas e galeões, toneladas de ouro, equivalente a milhares de mortos nos países de extracção. O ouro esvaiu-se no luxo e nas obras arquitectónicas, nas igrejas, e na vida de prazeres da nobreza. O reino glorioso hoje não é mais que uma pobre nação, onde se luta para subsistir. A gloria efémera do ouro não resiste ao julgamento sem piedade da História ; Muito poucos, abusaram da credulidade da maioria, ontem como hoje.
s.
Concordo com o seu Post, existem no entanto dois pequenos "ciscos" nos olhos de quem escreve.
O período de 1995 a 2003, foi o melhor na criação de empregos (não trabalho produtivo)na função pública alguns em belos gabinetes "almofadados", graças á preclara visão e estratégia do Eng.António Guterres (verdadeiro, IST), e que decidiu ir-se embora do pântano, apesar de ter reduzido a divída a 50% do PIB, graças ás injecções de euros da UE.
A seguir vieram os compadres, águas profundas & bailarino, acabando também com o "missing in action" que se sabe.
Finalmente a luz do Sol, com o. Sr Sousa &assistentes-multimédia-estou-bem-assim-é-uma-festa-jornalistas-travestidos-hindus-évora.
"Eu sei que tu sabes e tu sabes que eu sei"
Resumindo:
Os padrinhos & Compadres criaram "empregos" para os afilhados na interior do Estado, Portugal.
Os actuais, viram-se "obrigados" pelos Padrinhos & Compadres anteriores, a incentivar o trabalho no exterior....NÃO EMPREGOS !
Alexandre
Comentado no "post" errado, posto-o onde deve ser. Com as minhas desculpas.
Aqui e ali, afloram relentos de nostalgia d'El Rey !
Ah, a nostalgia da monarquia decadente! Decadente desde há muito, porque não existe nenhum sistema de governo cuja decadência se apresenta dum dia para o outro. A decadência é um trabalho de "longue haleine". A decadência prepara-se nos palácios e acaba na revolta do povo. Vê-se bem que o "constitucionalismo" não agradou aos parasitas da sociedade , isto é, àqueles que viviam do trabalho dos servos.
Enquanto que as lutas selvagens da nobreza feudal enchiam a idade média do seu fragor, em toda a Europa do Oeste o trabalho silencioso das classes oprimidas tinham minado o sistema feudal; tinha criado as condições nas quais restava cada vez menos lugar para os senhores feudais. Embora nos campos os nobres senhores continuassem a impor a escravidão, atormentando os servos, não se preocupando da sua pena, espezinhando as recoltas, e, por vezes violando as filhas.
Mas à volta, na Itália, na França, nas margens do Reno, os munícipes da antiguidade romana, ressuscitados das cinzas, à sombra das cidadelas, das ameias e dos fossos, começavam a ser mais fortes que os castelos da nobreza. Porque ai se desenvolvia - pouco a pouco - e nas corporações, o artesanato medieval, se concentravam os primeiros capitais, nascia o comércio entre as vilas assim como com o resto do mundo e pouco a pouco os meios de proteger este comércio.
Desde o XV° século, os burgueses das vilas eram mais indispensáveis à sociedade que a nobreza feudal. Enquanto que a nobreza era cada vez mais supérflua e estorvava a evolução, os burgueses das vilas, eles, transformavam-se na classe que personificava a produção e o comércio, a cultura e as instituições políticas e sociais. Estes eram o movimento, enquanto que a nobreza estagnava.
O dinheiro era de novo o meio de troca universal e, em seguida, a nobreza ela mesma não podia escapar a esta força económica moderna. E como esta não tinha nada para vender, e como a pilhagem e o saque já não eram fáceis, a nobreza viu-se obrigada a pedir emprestado ao usurário burguês. Os castelos feudais estavam minados pelo dinheiro.
A monarquia portuguesa caiu de podre, minada pelo lenta erosão do feudalismo e a perda dos privilégios.
A partir do XV° século, os reis , para a gloria do reino e a sua própria, tinham concentrado todos os esforços na conquista dos países do ouro! O ouro atravessou os oceanos em caravelas e galeões, toneladas de ouro, equivalente a milhares de mortos nos países de extracção. O ouro esvaiu-se no luxo e nas obras arquitectónicas, nas igrejas, e na vida de prazeres da nobreza. O reino glorioso hoje não é mais que uma pobre nação, onde se luta para subsistir. A gloria efémera do ouro não resiste ao julgamento sem piedade da História ; Muito poucos, abusaram da credulidade da maioria, ontem como hoje.
Senhor Embaixador: junto-me a V. Exa., com todo o entusiasmo, na vontade de dizer mal mas reconheço que,como costuma dizer-se, tenho muito mau feitio.
Chamo à conversa a falta
de mecanismos que estes governos(de varios paises da UE-não só nós)têm par influenciar decisivamente na vida colectiva -daí alguns numeros de ilusionismo que as maq. propaganda ensaiam as vezes com inverdades forçadas.E digfamos que os diversos "adeptos" exploram para as suas "iluminadas" conclusões. Como podemos constatar os mecanismos eficientes dependem das instancias da UE daí a importancia de votar bem informado para as proximas eleições para PE. Ao contrario do que se pratica é para esta eleição que o debate e contarditorio devem ser bem assanhados para que nos ajude como eleitores a aperfeiçoar a opinião fundamentada. Do eleição para UE dependerá os parametros importantes do nosso futuro.
Outro aspecto que merecia a nossa atenção é a provavel adaptação das regras e tratados europeus que por vezes temos dificuldade em concordar que resolvem bem os nossos problemas, passando rapidamente para acordar novos tratados mais bem desenhados aos desafios de hoje, e eficientemente abandonar o esforço de meter o rossio na rua da betesga.
Estar a venerar "vacas" sagradas como se duma religião se trate é um erro que o desenvolvimento da UE não merece. Felizmente estamos já longe da idade media.
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