- Não percebo a preocupação que andas por aí a espalhar pelo facto da política externa estar hoje dividida entre o Rui Machete e o Paulo Portas...
Fiquei um pouco surpreendido. Aquele meu amigo é um "institucional" e a última coisa que dele esperava é que achasse bem que a nossa representação internacional aparente ter, nos dias que correm, uma liderança bicéfala, tipo Bloco de Esquerda.
- Então tu achas bem que não se perceba quem é que, de facto, chefia a diplomacia portuguesa? Põe-te no lugar dos embaixadores estrangeiros em Lisboa?
- Essa agora! É facílimo resolverem isso, até pelo telefone...
- Pelo telefone? Diz lá então como é!
- É muito simples. No telefone, colocam uma gravação: "Seja bem vindo ao Ministério dos Negócios Estrangeiros. Se se tratar de questões de natureza política, carregue na tecla 1 e será encaminhado para o palácio das Necessidades. Se se tratar de questões de natureza económica, carregue na tecla 2 e será encaminhado para o palácio das Laranjeiras". Qual é a dificuldade?...
De facto...
5 comentários:
Bem pensado!
Belissima ideia
Boa ideia!
Uma tecla por cada Ministério !
Já agora dar um Iphone a cada Ministro !
Alexandre
Senhor Embaixador: peço desculpa de destoar um pouco dos tons divertidos mas, na verdade aquilo a que se assiste em matéria de representação externa do governo parece um brincadeira de mau gosto com a matéria.
Quando vejo e ouço o MNE apetece-me dizer simplesmente: confrangedor!
Quanto ao vice primeiro ministro sempre direi que daí já pouco me espanta.
Se não fosse trágica, esta história até teria graça, mas nào tem. É absolutamente lamentável toda esta situação, para os diplomatas estrangeiros mas sobretudo para Portugal.
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