sexta-feira, dezembro 13, 2013

Coisas polacas

Nos tempos "da outra senhora", a variedade dos produtos ao dispor dos consumidores polacos não era muito grande. Tal como em outros países do "socialismo real", alguns tipos de fruta, eram considerados um bem quase raro. Contaram-me que, pelos Natais, todos os anos, o governo ordenava uma importação maciça de laranjas, oriundas de Cuba. Criou-se assim o hábito familiar, no dia 23 de dezembro, de presentear as crianças polacas com uma laranja. Esse hábito transformou-se em tradição. Hoje, além de haver mais liberdade e muitas mais coisas, há ainda mais laranjas no ritual dessa data, por toda a Polónia. Uma empresa polaca, detida por capitais portugueses, importará, nos próximos dias, de Portugal e de outras origens, 10 mil toneladas de laranjas, transportadas por 550 camiões, o que equivale a uma fila de 14 quilómetros de veículos. Uma fantástica operação logística para garantir que todas essas laranjas possam ser distribuídas no dia 23 de dezembro.

Nunca vi referido por nenhum órgão de informação que, em 2013, essa mesma empresa terá importado e vendido na Polónia seis milhões (não me enganei, são seis milhões!) de garrafas de vinho português? E que, desta forma, o vinho português representa hoje 28% de todo o vinho importado por aquele país.

50 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Embaixador.
Este post é um monumento.
A felicidade dos portugueses deve passar por aqui.
Assim se fala de diplomacia economica.
Informação, objetividade, perspetiva com forte visão criativa.

Guilherme.

Anónimo disse...

Fazer publicidade em causa própria não vale http://www.jeronimomartins.pt/o-grupo/gestores-da-empresa/francisco-seixas-da-costa.aspx ;)

Anónimo disse...

Essas boas notícias e o seu reflexo na economia portuguesa não interessam nada aos órgãos de comunicação social nem a certos colunistas encartados dos principais jornais. Interessam-lhes muito mais
descobrir e denunciar situações e estratégias de gestão financeira que, em seu entender, possam ser lesivas do interesse nacional. E toca a malhar nessa gente que em geral são aqueles que em Portugal mais empregos criam e mais produtos agrícolas e industriais adquirem, simples pormenores sem a menor importância.
Leão do Amaral

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Anónimo das 00.43: não vale porquê? A verdade deixa de o ser em alguma circunstância? Não haverá pir aí algum preconceito? A sua nota não traz qualquer revelação: conhece alguma nota biográfica minha onde eu esconda onde trabalho?

Anónimo disse...

O Pingo Doce, de Alexandre Soares Santos agradece a publicidade. Estou para ver quando teremos a sua imagem estampada nos supermercados, como outros anteriormente. Com a empresa de que faz parte deslocada para os Paises Baixos a fim de evitar os impostos por cá este Post é sublime.
Renato Franco

Anónimo disse...

Ficava bem abrir com uma declaração de interesses independentemente do acerto do post.

patricio branco disse...

a polonia tem de facto atraido empresarios portugueses desde supermercados como o pingo doce que lá não sei como se chamam a construção civil a bancos, etc, deve haver muitos outros ramos.
em minuscula escala mas igualmente significativa sei duma familia portuguesa que abriu há anos um bom restaurante de carne no caniço e que em 2012 se lançaram para a polonia onde abriram um restaurante semelhante com sucesso. elementos da familia fazem rotação entre portugal e polonia, umas vezes no negocio de cá outras lá. em pequenina escala mas empreendedores e com visão. e o vinho que servem é português, serão garrafas desses 6 milhões.
presumo que será 1 país organizado e em franco desenvolvimento, que tem aumentado o seu peso, com futuro, assim como foi a espanha, mas daquele lado.

Anónimo disse...

O vinho dá de comer a um milhão de portugueses, já dizia Salazar. Vemos agora que se dá a beber na Polónia, o país mais reacionário da Europa dos 28, com a Hungria e a Croácia. Les beaux esprits se rencontrent. a) Charles Maurras.

Anónimo disse...

E os camiões para aquele transporte de certo são de uma empresa sediada na Lituania, do mesmo português que na Polónia vende as laranjas... que exporta de propriedade sua em cujo laranjal emprega trabalhadores romenos...
E mesmo assim, com certeza, nem todas as crianças polacas poderão comer laranjas por causa da tripla fatia que fica para o latifundiário; para o empreendedor do transporte e para o supermercado polurquês...
José Barros

Anónimo disse...

Interessante realidade, sempre oculta:

http://www.youtube.com/watch_popup?v=dTGU6bL50QE


Alexandre

Anónimo disse...

Os capitalistas não olham a meios para atingir os fins. Depressa descobriram que colocar socialistas, comunistas, maoistas e outros que tais nos "conselhos de administração" (não executivos claro) e, ainda melhor, se tiverem sido ministros, eram favas contadas. Claro que os chuchas não se fazem rogados...
Acho que "descobriram" assim a liga de amizade "capitalismo-socialismo".
Até há os banqueiros antifascistas...
antonio pa

margarida disse...

A verdade é multifacetada. É curioso como o sucesso de alguns incomoda tantos. O senhor Soares dos Santos, como um ou outro cavalheiro que me ocorre, diz o que sente e pensa, di-lo claramente e com os pontos nos ii e, por isso, é crucificado. Custa. Mas sucede que a verdade é dura. Custa que se farta.

Anónimo disse...

"Socialismo real" ou "socialismo radical"?? É que socialismo real cheira a realeza o que me parece.....não possível.

Anónimo disse...

Se me permitem ja agora refiro a primeira pagina do "Le Monde" que traz o Ribéry na capa da revista e na primeira pagina como: "adorado pelos alemães". Isto ja vai numa "osmose" frança/alamanha... E é verdade que ha alguma ironia no "Le Monde"... mas, mesmo que não pareça que tem a ver com este post... deixo a hipotese de não aderirmos a estas importações/exportações amigaveis de malvadez; França/Alemanh!!! Quando é que isto se viu? Senhor Embaixador, nunca na minha vida pensei dizer isto: se calhar o Salazar nunca deixou o Eusébio passar a "Portela" porque saberia "Ele" que lhe fariam "muitas humilhações. Poderia não vir no "Le Monde", o Ronaldo, mas não deveria ser substituido por mais ninguém!!!!!! Por favor alguém faça algum post sobre isto, com mais jeito do que eu!!! Não vamos esperar que a Secretaria de Estado do Desporto o faça, como é evidente. Façamos nos alguma coisa, pois isto é "alta politica e, feita nas altas esferas"!!! As vezes quando defendia a nossa condição de ilhéus, cheguei a pensar, que se calhar, tinhamos um complexo de inferioridade... Deixei-me do complexo. Ponto final. Ha ilhéus que podem ser tão bons como os ilhéus ingleses e outros.... Nem mais... Ponto final. O "nosso" Ronaldo não merece isto... Até tem estado numa humildade cristã, que chega a ser enervante para uma ilhéua como eu. Ponto final. Estou em brasas pelas defesas (...) que o nosso pais faz, perante uma Alemanhã que "adora" o Ribéry!!! Tirem-nos deste filme!!!

Mônica disse...

Francisco
Ja está quase chegando o Natal.
Se Deus quiser vou fazer uma homengaem simples mas grandiosa pro senhor. Pois faz um ano que me fez muito feliz!
Estou pensando ainda. Assim que estiver terminado te comunico
Quanto as laranjas na vespera de Natal é uma excelente ideia.
Aqui no Brasil temos muitas laranjas. Tantas que as vezes perdem nas arvores nas roças.
com o memso carinho Monica

Anónimo disse...

Fico triste só de pensar que o Senhor Francisco S.C., pessoa que admiro e estimo, esteja ligado à pessoa Prepotente que quer mandar e desmandar em todos. Só de passar às lojas onde a troco de ilusórios descontos obriga a, o não uso de pagamento com cartão, me deixa indignada.
Maria Marques

Anónimo disse...

A moderação dos comentários foi activada. Mas infelizmente não há como desactivar as mentes medíocres mesquinhas e grosseiras que pululam nos comentários em jornais, revistas e blogues.
Leão do Amaral

Anónimo disse...

Ética.
A palavra PUBLICIDADE devia aparecer claramente e em lugar de destaque.
A não ser que não seja publicidade à empresa que leu paga mas sim propaganda política a favor de Soares Santos, o político.

Carlos Fonseca disse...

Claro que o senhor, enquanto gestor, tem todo o direito de fazer a publicidade que bem entender à sua empresa.

Mas há muita gente que, não conhecendo todas os cargos que ocupa (e que o ocupam), desconhece que o senhor, ao elogiar a empresa que faz transportar as laranjas para a Polónia, está a puxar a brasa à sua sardinha.

Presumo, por anteriores escritos, que não terá o menor interesse na minha opinião, mas, na verdade, este post deixou-me, enquanto seu admirador, uma sensação de desconforto.

Talvez o senhor me tenha habituado mal.

opjj disse...

Lendo alguns comentários, interrogo-me,Portugal ganhava ou perdia com o aumento de proletários? Que bom seria se os grandes empresários triplicassem!Miséria havia muita antigamente.Em 1975 um colega foi à Hungria,no Hotel queria uma lâmina para se barbear, só o conseguiu em contrabando.Apesar de mau em Portugal comprava-se livremente lâminas.
Cumprimentso

Francisco Seixas da Costa disse...

Este blogue é um terreno livre. Como se pode ver pelos comentários que hoje insere. Assim continuará.

margarida disse...

É finíssima, a linha entre o amor e o seu contrário. E também é difícil, se não impossível, explicarmos os afectos. Tantos se abespinham contra o senhor do Pingo Doce e elencam as suas razões e apesar de as considerar, encontro-lhes justificativas e aprecio a sua lógica. Pensemos : se fossemos nós os proprietários desse império, procederíamos de forma distinta? Quando não concordo com algo procuro colocar-me na situação e avaliar com um pouco mais de justeza. E racionalidade. E o que ele profere é assim tão ilógico? Eu ouço-o e sorrio. E concordo, pois claro. E sou de uma outra geração, e não vivi as suas dificuldades, mas compreendo a sua visão e - sobretudo - respeito-a.
E somos sempre livres de não comprar ali. E de discordar. E de o dizer alto e por escrito, seja onde for.
Não é formidável isso?
Somos, às vezes, muito críticos para com quem trabalha e dá trabalho. 'Foge' aos impostos? Ui, que conversa longa...
Teria orgulho em trabalhar para ele, como tenho imenso orgulho de trabalhar para outro "mal disposto" que também 'não sabe estar calado'. São esses que fazem alguma coisa, tenham lá paciência.
Com todo o respeito pelas opiniões dissonantes das minhas, é claro.

Anónimo disse...

Será livre: mas muito primário e fascista ao contrário. Desvaloriza o blog.
João Vieira

Anónimo disse...

A postagem deu a conhecer coisas que a comunicação social, me parece, não falou. Gostei de saber estas coisas, nem tudo é mau em Portugal. Quanto aos comentários, analisando uns e outros, chego à conclusão que para alguns, gostariam de ver por aqui, em vez do Pingo Doce, os Pão de Açucar, Carrefour, etc.

Isabel Seixas disse...

Querida Maggie
Como concordo consigo...
Abraço

Anónimo disse...

Entristece-me muito pensar que dentro de cada português vive um "pidezinho", ávido por acusar, denegrir, acabar com a reputação dos outros, por inveja, por leviandade, por más razões, embora por vezes sob o disfarce de patriotismo ou de defesa da moral e dos bons costumes. Em vez de vivermos permanentemente a apontar o dedo ao próximo, não seria melhor começar por apontar o dedo a nós próprios? Por que não tentar construir o nosso mundo na solidariedade e não no ódio?

Anónimo disse...

A não-opinião da 'velha senhora':

isabel e margarida,
confiantes vos mostrais!
afogo eu dúvidas na bebida
ah mas elas crescem mais

Anónimo disse...

Errata:

'concordantes' em vez de 'confiantes'.

Anónimo disse...

Muito ternurenta, a imagem do menino polaco famélico, vítima da fome, a receber uma laranja pelo Natal oferecida por um Pai Natal com os traços bondosos do senhor Soares Santos.
Boa sugestão para um cartaz de publicidade do Pingo Doce.
Parabéns sr. Embaixador, não sabia.do seu talento de publicitário.

margarida disse...

... "confiante" não será bem, mas tento acreditar em alguma coisa que se veja, que tenha provas dadas. Quanto à bebida, parece que não resulta: os problemas sabem nadar.
Noto que a prolixa 'velha senhora' tinha aqui terreno fértil para o seu versejar e, no entanto, conteve-se. Será desânimo ou efeito (perverso) dos cocktails?
E a nossa Isabel, sempre tão pantagruélica, não silenciou os azedumes por aí expressos com um receituário com melaço da sua bela terra..., hmm, isto anda muito desconchavado.
Nem o Feliciano da Mata aparece!

Anónimo disse...

A este respeito, sobre o referido cavalheiro, leia-se o que escreveu Daniel Oliveira no Expresso On-Line, outro dia. Claríssimo e oportuno.
Vasco Serrano
(PS: E entretanto, se o PM lhe dá ouvidos, ao referido indivíduo do Pingo Doce, ainda vamos ter de trabalhar até aos 70, ou 75 anos!

jmc disse...

Para o orgulho nacional deveria ser esclarecido onde é que os lucros dessa exportação vão pagar impostos.

Anónimo disse...

Sr. Embaixador ao deixar o link não quis encanitá-lo, apenas lembrar que puxou a brasa à sua sardinha, o que não tem nada de mal.
Sobre a Jerónimo Martins e restante grande distribuição, declarações do Presidente emérito, tratamento dos funcionários portugueses e polacos http://www.ionline.pt/artigos/37751-jeronimo-martins-perde-processo-contra-trabalhadores-na-polonia, tratamento dos fornecedores e as estratégias de planeamento fiscal abstenho-me de comentar...

Carlos Santos disse...

Exmo. Senhor,
Espero que não tenha ficado decepcionado por alguns dos seus leitores se terem apercebido do seu "golpe publicitário".
Eles têm razão! Este texto deixou-me cheio de vontade de comprar laranjas, mas só as do P.D.
Cheguei à porta do mais próximo e havia um tumulto. As cerca de 1000 pessoas que, em média, lêem o seu blogue diariamente, incluindo os 350 leitores que o lêem a partir de outros países atacavam freneticamente o expositor de laranjas. Estava pior do que aquando da célebre promoção do 1º de maio.

margarida disse...

Teoria & Prática: os homens de bem jamais se associam a homens que não sejam também de bem. E o mundo dos negócios é uma arena. Além da vida não ser justa, é claro. The End.

Anónimo disse...

Ainda estou a meditar, não no post, mas nas considerações colaterais expressas nos comentários. Digamos aqui como diria o nosso povo: Mas o que tem o c- a ver com as calças? Só isto, mas o Sr. Embaixador é mesmo um provocador militante. Continue a fazer-nos pensar e divertir

Anónimo disse...

A 'velha senhora' emenda a rimalhice (diz que tem uma sílaba a mais - que horror!...) e responde à cara Margarida:

isabel e margarida
concordantes ai que estais
eu duvido e co'a bebida
cresce a dúvida inda mais
falo hélas do nosso autor
é do povo servidor?

quanto a matas e vinhais
'a) maurras' ali acima
não terá dele(s) sinais?
cá a mim isto me anima:
alvarinho prá polónia
prá hungria! - e prá lapónia?

Isabel Seixas disse...

Ó tomara eu que em todos os portos
onde se reúna e haja conclaves
ver vender de Boticas o vinho dos mortos
folar, presunto e os pasteis de chaves

quem melhor que o Nosso Sr. embaixador
abençoado pra degustar petiscos
é sabido pelo mérito não ser amador
por isso o convidam pra fiscal dos iscos

não seja por isso amiga Margarida,
que não se lambuzem com a sobremesa
mesmo que se queixem com dor de barriga
creme e sarrabulho terão de certeza

querida amiga em tempo de matança
o sangue cozido e os fígados fritos
transformam as agruras em Doce bonança
línguas estalam o vinho é de gritos

ó inveja ó arma de incompetentes
não sabereis vós ainda a doce lição
que o doce pingo prós vossos fracos dentes
provocam cáries tirando
o...A ilusão...




Isabel Seixas disse...

Sarrabulho

Leva-se ao lume 350 gramas de açúcar, com metade do seu peso de água, até ter quase ponto de pérola Juntam-se 250 gramas de amêndoa e 250 gramas de noz e a mesma quantidade 500gr.de sangue cozido e esfarelado com as mãos. Volta ao lume para ferver , até vidrar. Serve-se quente. Se sobrar, para voltar a servir, aquece-se em banho-maria.

Anónimo disse...

Maurras? O Mata? O Vinhais?
Ó Velha Senhora amiga,
eu já não vou em cantigas,
nem sou lido nos jornais...

Eu só falo quando quero
e muito bem me apetece.
Poucas coisas eu espero
e o que for, acontece.

a) Feliciano da Mata, em nome do senhor de Vinhais

Jose Tomaz Mello Breyner disse...

Senhor Embaixador,

Hoje o meu comentário não vai para o seu texto, mas sim para alguns comentários.

Se a inveja do sucesso alheio matasse, hoje teriamos aqui neste blogue inumeros mortos

Agradeço-lhe que tenha partilhado esta história que é a história de sucesso de um Português que dá emprego a milhares de Portugueses



Anónimo disse...

A oferta das laranjas pelos vistos era uma tradição da Europa de leste, na Moldova também se ofereciam às crianças por altura do Natal, para compensar a falta de citrinos.

Não critiquem em excesso o Grupo Jerónimo Martins, eles estão a fazer um bom trabalho para a diplomacia económica.
A quem os critica para ter mudado a sede para os Países Baixos, convém relembrar que isso foi pouco antes de abrirem as suas operações na Colômbia e que os PB, ao contrário de Portugal, tinham um acordo sobre dupla tributação com aquele país sul americano.

A entrada da Jerónimo Martins na Colômbia, como na Polónia é uma alavanca para aumentar a exportação de produitos portugueses para aqueles países e leva tambem atrás de si vário empresários noutras áreas, gerando riqueza para Portugal.

LBA

Defreitas disse...

Depois das reacções político-económicas ao "post" do Senhor Embaixador sobre a exportação de vinho português para a Polónia, creio que é agora necessário rectificar o sonho do nosso Embaixador e de trazer os números para a justa medida!

Portugal nem aparece , infelizmente, no último documento sobre a importação de vinho para este pais! Os Polacos são grandes "mata-borrões mas de lá a ingurgitar 28% de vinho português!!! Em França diz-se mesmo " saul comme un polonais" !

Mas a verdade :

En 2012, le pays a importé 95,6 millions de litres de vin pour une valeur totale de 219,1 millions USD.
La majorité des vins importés (78,4% du volume) en 2012 étaient des vins embouteillés.


D'après les chiffres de 2012, les principaux fournisseurs du pays étaient : l’Italie, la France, la Bulgarie, les Etats-Unis et l’Espagne. L’Italie représentait à elle seule 16,2% du volume et 14,9% de la valeur des importations de vin. La France était le second fournisseur du pays en valeur (13,1% des parts de marché) et le quatrième en volume (9,6% des parts de marché).

PRINCIPAUX FOURNISSEURS EN VALEUR
Valeur (millions USD) Part des importations (%)
Italie 32,64 14,90
France 28,78 13,13
Etats-Unis 25,69 11,72
Espagne 25,06 11,44
Allemagne 23,01 10,50
Autres 83,94 38,31
Total 219,12 100,00

PRINCIPAUX FOURNISSEURS EN VOLUME
Volume (millions litres) Part des importations (%)
Italie 15,47 16,18
Bulgarie 13,20 13,81
Espagne 12,28 12,85
France 9,17 9,59
Allemagne 8,75 9,15
Autres 36,73 38,42
Total 95,60 100,00


O patriotismo do Senhor Embaixador é o culpado desta avalanche de comentários, que quase meteram o fogo ao "blogue". :

Defreitas disse...

Esqueci de notar, que se existe um problema com o vinho em Portugal, seria antes a quantidade que se ingurgita no doce pais à beira mar plantado : 42 litros por habitante! Muito mais que o Polaco ou o Russo, que compensam o atraso com a vodka, talvez! Portugal é ex-aqueo com a Itália e bate a Espanha. Mas os Luxemburgueses batem toda a gente _ 52 L/Hab. ! Creio que também há lá muita emigração !

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro de Freitas: Quem falou de 2012? Trata-se de 2013. Confirmo que, neste ano, Portugal é o fornecedor de 28% do vinho importado pela Polónia. Em quantidade, claro.

Defreitas disse...

Senhor Embaixador : Dou a mão à palmatória! Tinha lido 2012, mas de facto os números de 2013 ainda não são conhecidos no organismo francês do vinho. Viva Portugal

Anónimo disse...

Faço desde logo uma declaração de interesses:quando era criança e tinha a ilusão das prendas de Natal, trazidas pelo Pai Natal ou pelo Menino Jesus,a única coisa que na noite santa recebia era uma laranja.
Não veio daí mal ao mundo, nem a mim próprio. Sobre muitos dos comentários aparecidos,transparecem: muita dor de cotovelo, muita dor de corno, muita inveja, muita informação mal assimilada, etc., etc. Criem empregos, comprem onde quiserem comprar, ou vão às feiras da Malveira, de Castro Verde, de Trancoso. Com uma 4.ª classe mal amanhada entre penhascos, o meu barbeiro-dentista-sacristão era capaz de equacionar melhor alguns problemas do que alguns, digo alguns, escribas pretensamente encartados que peroram sobre tudo e algo mais. Assim vai a rasquice nacional. E, para que fique claro, não sou habitué do Pingo Doce nem de quejandos espaços, nem deles sou prebendado. Na minha rua ainda há mercearias, frutarias, restaurantes e bancas de jornais. Haja Deus!!!

Defreitas disse...

In vino veritas !

Oh Senhor Embaixador: Depois de ter bebido um copinho de "Crozes- Hermitage" ao jantar, o meu preferido des Côtes du Rhône, voltei ao bebedouro dos Polacos! Desculpe por favor, a minha insistência, mas "eles" importaram em 2012, um total de 95 milhões de litros, o que dá mais ou menos 126,6 milhões de garrafas! (1 garrafa=0,75 l.). Acha que em 2013 "eles" importaram 28% "só" de Portugal , ou seja mais de 35 milhões de garrafas?
Em 2013 importaram ainda mais ! Mas entao não 6 milhões, Senhor Embaixador! Não sei o que vão pensar do Senhor e de mim mesmo neste blogue! Para mim não é grave, mesmo se tenho uma boa adega!

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Defreitas: vou tentar junto da AICEP obter os números oficiais. Mas fico-lhe desde já grato pelas suas reflexões, que têm todo o sentido.

Anónimo disse...

O senhor embaixador diverte-se, nada contra, e pensa ter descoberto qualquer coisa de sintomático nestas reações, o que é mais discutível e que provocou aqui um coro contra os invejosos e intriguistas, que parece que serão doença tipicamente portuguesas, blablabla. O costume. Já o Pulido valente repete isso todos os santos dias. Eu teria feito uma declaração de interesses, simplesmente, ou dito com naturalidade que pertenço aos órgãos sociais de tal empresa e que acho que a mesma tem feito um trabalho excelente. Eu não tenho problema nenhum em elogiar o trabalho da empresa para a qual trabalho, num blogue meu ou em qualquer outro lado. O senhor embaizador não terá achado interessante e relevante dizer que trabalha para essa empresa. Mas muitos acham que seria, o que é natural. Descontados os insultos, que são sempre censuráveis, não vejo problema em que esta questão ser levantada.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...