É de grande qualidade a presença portuguesa na VinExpo 2009, que esta semana decorre em Bordéus. Bastante mais de uma centena de produtores portugueses, de todo o tipo de vinhos, naquele que é o mais importante certame mundial da especialidade.
A crise terá afectado apenas marginalmente o número de presenças na feira, embora seja opinião unânime que está a provocar uma pressão global para a redução de preços, que apenas favorece os produtores de vinhos de menor qualidade. Isto será principalmente válido para os vinhos de mesa, mas os nossos Portos estarão também a ser afectados. De qualquer forma, o ambiente geral entre os nossos produtores era positivo e a qualidade dos nossos vinhos justifica a sua crescente procura em vários mercados. O que é uma boa notícia.
A crise terá afectado apenas marginalmente o número de presenças na feira, embora seja opinião unânime que está a provocar uma pressão global para a redução de preços, que apenas favorece os produtores de vinhos de menor qualidade. Isto será principalmente válido para os vinhos de mesa, mas os nossos Portos estarão também a ser afectados. De qualquer forma, o ambiente geral entre os nossos produtores era positivo e a qualidade dos nossos vinhos justifica a sua crescente procura em vários mercados. O que é uma boa notícia.
3 comentários:
Miterrand tinha esse lado original. Não nasceu socialista. Fez-se. Mas viveu como um rei que sabe muito bem o que é viver!
Há um curioso livro de Françoise Giroud sob o pseudónimo de Jeanne d'Antan - julgo ser este o nome - chamado "Un ami d'autre - fois", que conta a relação que ambos tiveram e que mostra bem o seu saber na matéria...
A muitos títulos, uma surpresa!
Como facilmente se depreende este comentário referia-se não aos vinhos, mas ao post anterior, "Republica Francesa".
Que me desculpe quem possa ler-me, mas quando se é muito despachada com as novas tecnologias dá isto!
Folgo sempre com notícias destas. Saúde e sucesso é o meu sincero desejo! Por falar em Bordeaux, há muitos anos bebi por lá um La Cour Pavilon tinto, que me impressionou bastante, com uma relação qualidade preço muito boa, na altura. É um tipo de vinho com bons taninos e agradável final e um não menos excelente “nariz” (ou “nose”, na versão da crítica inglesa), assim se diz hoje, ainda que eu prefira dizer como aprendi, há anos atrás: “bouquet”, para os tintos e “perfume”, para os brancos em vez de “nariz” para ambos. Mas sendo apenas um humilde enófilo, o melhor se calhar é estar calado, não vá cair-me em cima um daqueles enólogos da linha dura. Em Londres, aqui há uns 2 anos, numa daquelas excelsas lojas de vinhos que por lá há, encontrei este Bordeaux, mas a preços muito mais caros. Até no rótulo se nota um cuidado muito especial, de distinção discreta. Mas nós por cá também temos e cada vez mais, vinhos divinais e com o mesmo cuidado na sua apresentação. Ainda bem. Um dos grande prazeres da vida, este de degustar um bom vinho.
P.Rufino
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