Fez 60 anos o Paris Match.
Vale a pena lembrar esta sua capa, de 1961, com a reportagem sobre o assalto feito ao paquete Santa Maria pelo grupo do capitão Henrique Galvão.
Há dias, Geneviève Chauvel, escritora e jornalista do Paris Match, contava-me como, em inícios dos anos 70 do século passado, acompanhou Spínola pelas matas da Guiné, como antes havia visitado o Norte de Angola com as tropas portuguesas. E de como conheceu Otelo Saraiva de Carvalho, depois da Revolução de Abril.
O Paris Match, publicação de grande expansão, que sempre teve a fotografia como imagem de marca, esteve presente na cobertura de muitos dos grandes acontecimentos de Portugal contemporâneo.
Vale a pena lembrar esta sua capa, de 1961, com a reportagem sobre o assalto feito ao paquete Santa Maria pelo grupo do capitão Henrique Galvão.
Há dias, Geneviève Chauvel, escritora e jornalista do Paris Match, contava-me como, em inícios dos anos 70 do século passado, acompanhou Spínola pelas matas da Guiné, como antes havia visitado o Norte de Angola com as tropas portuguesas. E de como conheceu Otelo Saraiva de Carvalho, depois da Revolução de Abril.
O Paris Match, publicação de grande expansão, que sempre teve a fotografia como imagem de marca, esteve presente na cobertura de muitos dos grandes acontecimentos de Portugal contemporâneo.
3 comentários:
Parabéns, Senhor Embaixador, por nos fazer recordar esta efeméride.
Porém, quero fazer-lhe uma revelação, que era para lha ter feito em Brasília, mas que, depois, não houve oportunidade.
Por acaso, sabe a quem se deve o êxito alcançado nas conversações / negociações, depois de o Santa Maria estar apresado pelas autoridades brasileiras?
Sabe que o Comandante Henrique Galvão e a tripulação do Santa Maria, por ter cedido e feito o desembarque dos passageiros, acabaria por receber honras militares, prestadas pela Marinha do Brasil?
Estas e outras revelações, poderá ler, daqui a alguns meses, num livro de minha autoria, que reproduz a biografia de um ilustre diplomata brasileiro, então, ainda um jovem segundo secretário no Itamaraty, a que o Presidente da República, Jânio Quadros, acabado de ser empossado, em Fevereiro de 1961, no decorrer do baile de gala, o chamou e o incumbiu dessa missão, como negociador do Ministério das Relações Exteriores do Brasil para a solução da questão do sequestro do transatlântico português Santa Maria, o que implicou a sua imediata deslocação ao Recife.
Há ainda a considerar o compromisso assumido pelo candidato a Presidente da República, Jânio Quadros, para com o capitão Henrique Galvão. Qual o pensamento do candidato e o do já eleito
Presidente da República?...
Estas e outras, na época, não reproduziu o Paris Match e outros órgãos da Comunicação Social...
Qual foi o diplomata brasileiro?
Forte abraço.
Paulo M. A. Martins
Fortaleza (CE)
Brasil
Tenho esse exemplar e outros que se lhe seguiram, com artigos de vários jornalistas liderados por Dominique Lapierre.
O mais interessante foi a maneira como o meu pai as obteve.
Foram compradas em 1961, num quiosque em Matosinhos, sem qualquer espécie de censura.
Entre as revistas de língua francesa que leio sou fiel ao Nouvel Observateur, ao Le Point e ao L´Express. E nestes a determinadas secções. O Paris Match irrita(va)-me um pouco pelas fotos das celebridades e as notícia pouco aprofundadas. Mas recordo esta capa. Apesar do conteúdo me não ter deixado qualquer lembrança. O que prova que há fotos que dizem mais do que as palvras de que pretendem ser chamariz.
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