sexta-feira, fevereiro 28, 2025
quinta-feira, fevereiro 27, 2025
O alibi
Sabia que o Luís Castro Mendes era um diplomata "de truz". Só não o sabia tão pérfido. Decidou marcar o lançamento do seu último livro para as 19.00 horas de hoje, no Grémio Literário, na rua Ivens, quando ele sabia, de ciência certa, que hoje iria estar um dia infernal de chuva.
quarta-feira, fevereiro 26, 2025
Não é fácil explicar...
terça-feira, fevereiro 25, 2025
A ver a vida passar
A cada dia que passa, com a deriva americana em crescendo, a Europa transforma-se numa impotente espectadora do seu próprio destino.
Centaur Club
segunda-feira, fevereiro 24, 2025
Repita lá!
Quando ouço alguns políticos, um pouco por todo o mundo, dizer que estarão com a Ucrânia até ao fim, interrogo-me sobre o que isso realmente pode querer significar.
"Deutschland über alles!"
Como as sondagens há muito indicavam, o partido de extrema direita AfD, Alternativa para a Alemanha, obteve um excelente resultado nas eleições legislativas de domingo. Não vai ter possibilidade de entrar no futuro governo, mas o seu peso político está em crescendo, como em crescendo está o receio europeu de ver aproximar-se do poder, na Alemanha, uma força que não esconde a nostalgia por um passado que trouxe a tragédia e a devastação ao continente.
domingo, fevereiro 23, 2025
À mesa
sábado, fevereiro 22, 2025
Adriano Jordão
O salão transbordava de amigos e admiradores de Adriano Jordão. Carlos Moedas disse palavras muito justas, Adriano Jordão respondeu com memórias tão detalhadas que justificariam um livro interessantíssimo. Vou tentar convencê-lo.
Durante muitos anos, para mim, Adriano Jordão era apenas o nome de um pianista bastante conhecido. Um dia, no final de 1985, ao descer a Avenida Álvares Cabral, deparei com um cartaz da campanha presidencial de Mário Soares em que figurava a cara de Adriano Jordão, como seu apoiante. Estranhei, dado que o sabia ligado ao PSD. E não estava enganado: Adriano Jordão acabaria expulso do partido por ter feito a opção pública de apoiar Soares, em detrimento de Freitas do Amaral. Com o tempo, vim a perceber que, para ele, as pessoas contam muito mais do que a política.
Quinze anos passaram e, numa noite de 2000, na Roménia, durante uma visita de Jorge Sampaio, conversei pela primeira vez longamente com Adriano Jordão, que havia sido convidado a fazer um concerto na capital romena, integrado nessa deslocação oficial.
Creio que foi então que concluimos que havíamos feito o serviço militar ao mesmo tempo, com o 25 de Abril pelo meio - um tempo militar que Adriano Jordão ontem recordou como tendo sido um privilégio na sua vida, e eu só posso concordar. Depois dessa noite de Bucareste, fomo-nos encontrando a espaços.
Até que o vim a cruzar de novo, integrado na equipa que, em janeiro de 2005, herdei do meu antecessor, António Franco, na nossa embaixada em Brasília, onde o Adriano era conselheiro cultural.
Nunca fui - dizem as "más línguas" - um chefe fácil. Julgo que o Adriano experimentou, logo no início, a minha exigência, a minha "pressa", o pedido das coisas "para ontem". Mas rapidamente percebi que ia ter no Adriano Jordão, não apenas um colaborador leal, mas um parceiro empenhado, criativo, com uma vontade de fazer coisas, muitas e bem. E com muito "bom feitio" no trabalho, ao contrário de mim.
O Adriano era uma figura popularíssima em Brasília, muito prestigiado como personalidade e operador cultural, integrado na capital brasileira como muito poucos diplomatas o conseguiam ser. Simpático, educado, sociável, a sua residência, onde o piano tinha um lugar central, era uma das "casas abertas" de Brasília.
A liderança que praticava na delegação local do então Instituto Camões, com meios escassos que ele "multiplicava", refletia-se junto dos nossos consulados. O Brasil é imenso, a nossa capacidade de promover e apoiar iniciativas fica sempre a anos-luz das necessidades. Mas sempre vi o Adriano Jordão ir aos limites do impossível.
No que me tocava, como embaixador, o trabalho desenvolvido pelo Adriano Jordão acabou por ser, em absoluto, fundamental para projetar a imagem cultural da embaixada que eu pretendia fixar. O auge dessa ação terá sido conseguido em 2007, durante o semestre da nossa presidência da União Europeia. A imensidão de iniciativas que conseguimos montar, com grande êxito, só foi possível pela dedicação extrema do Adriano Jordão, pela sua habilidade, pelas portas que conseguia abrir, pelo método "sopa da pedra" que utilizava - fazer muito com o pouco que tínhamos. Até um "zepellin" ele inventou, com as cores da nossa presidência, para subir no céu de Brasília nos locais onde organizávamos eventos.
A partir desse período de convivência no trabalho em comum, de um colega na embaixada, o Adriano transformou-se num grande amigo. E é muito bom vermos o mérito dos amigos reconhecido, como ontem aconteceu.
NATO
A NATO está em risco? Não e sim. Não chegámos ao ponto dos EUA desmantelarem a coordenação de forças e é pouco provável que o façam. Mas o valor político-militar da NATO, a certeza do "chapéu" de defesa através do seu artº 5, isso já se desvaneceu imenso. Esse é o grande risco.
sexta-feira, fevereiro 21, 2025
quinta-feira, fevereiro 20, 2025
Cinco anos depois...
Caso EDP. Investigação a Seixas da Costa foi arquivada por falta de indícios
quarta-feira, fevereiro 19, 2025
Árabes
Língua portuguesa
terça-feira, fevereiro 18, 2025
Chinesices
É interessante a atitude chinesa ao afirmar que a Europa deve fazer parte das conversas sobre o futuro da Ucrânia. Marca uma distância face aos EUA e faz um gesto simpático para Bruxelas, neste tempo europeu de orfandade estratégica.
UE
A declaração de Moscovo de que não vê inconveniente numa adesão da Ucrânia à União Europeia, desde que excluída a adesão à NATO, é reveladora de que se conforma com uma Ucrânia (o que dela ficar) independente. Lembremos que, há três anos, tentou "bielorussificá-la".
Regra
Em diplomacia, em regra, não se improvisa. Dois líderes não se encontram para negociar, reunem-se para confirmar aquilo que, no essencial, já ficou acordado, a montante dessa reunião, e que cabe a eles anunciar. Toda a regra tem exceções, mas esta é a regra.
Fezadas
A sério que percebo a dimensão emocional da despedida de Pinto da Costa. Mas não percebi aquela cena de um bispo rodeado de taças no meio do relvado. Um pouco mais de contenção não faria mal à nossa igreja. Embora eu saiba que o mercado da fé não anda fácil...
"La Negra"
Descubra as diferenças
É de facto chocante ver os EUA e a Rússia decidirem o futuro da Ucrânia, na sua ausência. Mas já pensaram bem no modo como o futuro do mundo foi decidido em Ialta, ou nos acordos sobre os outros que América de Reagan negociou com a União Soviética? Foi mesmo muito diferente?
segunda-feira, fevereiro 17, 2025
Papa
Agora, só faltava que nos viesse a faltar o papa Francisco e, numa daquelas rotatividades em que o Vaticano é useiro, saísse na sair na rifa um papa "reaça", mais ou menos a rimar com o poder na América. Já vi esse filme no passado e não gostei.
Ucrânia
É de um mínimo de bom senso que as tropas que possam vir a ser colocadas na Ucrânia, num cenário de pós-conflito, como forças de interposição, sejam oriundas de países que não tenham estado abertamente envolvidos no apoio militar a uma das partes.
Contudo, numa circunstância em que tiver sido acordada a necessidade de dar garantias de segurança ao governo de Kiev, é lógico que essa responsabilidade compita aos países que têm apoiado a Ucrânia. Mas isso não justifica ter tropas de Estados NATO com "boots on the ground".
A uma eventual Ucrânia neutral (como o é a Áustria, que não se fala que tenha ambições de entrar para a NATO) deveria, como garantia do respeito de terceiros por esse seu estatuto, ser fornecida uma proteção militar dissuasória de potenciais agressões externas.
Aviso aos chatos
Bloquearei qualquer chato que ouse tentar dizer onde estava à hora do sismozito de hoje, como se aquilo fosse o atentado às torres gémeas, o incêndio do Chiado, a morte de Sá Carneiro ou, para os avós, o tiro no Kennedy.
Alguns
A cimeira europeia "de alguns", hoje promovida por Macron para reagir a Trump, vai contar com a extrema-direita de Georgia Meloni, que já foi ao beija-mão a Mar-a-Lago, e com o trabalhismo "ma non troppo" de Keir Starmer, que saltita de lealdades entre ambos os lados do Atlântico.
Lenin revisitado
Ontem, o presidente da Finlândia, Alexander Stubb, um país com uma geografia trágica mas muito sábia, a propósito dos frenéticos dias que o mundo vive, abalado pelas "novidades" que Trump não cessa de nos trazer, relembrou uma frase clássica de Lenin: "Há décadas em que nada acontece e há semanas em que acontecem décadas".
As balas de Tchaikovsky
Ontem, enquanto assistia a uma interpretação de uma obra de Tchaikovsky, lembrei-me da estupidez sectária que, em alguns países, proibiu (e não sei se ainda proibe) a exibição da obra deste e de outros compositores clássicos russos, na sequência da guerra na Ucrânia. Caso idêntico seria se, depois da carnificina ocorrida em Gaza, se viesse a gerar um movimento censório em torno das inúmeras manifestações de genialidade - artísticas, científicas ou outras - com que muitos cidadãos judeus têm contribuido para a cultura universal. O concerto de ontem, com a obra de Tchaikovsky como um prato forte, foi executado pelo pianista Yefim Bronfman, judeu, cidadão israelita e americano, nascido na antiga União Soviética. O bom senso deve acompanhar sempre o bom gosto.
domingo, fevereiro 16, 2025
O outro concerto
A União e os "principais"
Macron vai reunir amanhã em Paris "os principais países europeus", para discutir o futuro da segurança europeia, em face das iniciativas de Trump sobre a Ucrânia. Repito: "os principais países europeus". Depois queixem-se que a Europa está pouco unida! Uns decidem pelos outros.
Ainda
Duas mulheres, "late forties", ar cansado do trabalho, a jantar tarde no dia dos namorados, sentindo-se obrigadas, sei lá bem porquê, a dizer ao empregado do restaurante assim-assim: "Nós não somos namoradas!" Já não falta muito, mas este Portugal ainda vai existindo por aí.
Juízo
Se a Europa tivesse juízo estratégico, sugeria que a iniciativa americana se integrasse numa nova arquitetura europeia de segurança, comprometendo a Rússia, dando garantias para a preservação da independência de uma Ucrânia neutral, dotada de um estatuto especial com a UE.
Vistas bem as coisas...
Ao escolher a Rússia como seu único interlocutor no caso ucraniano, a América de Trump parece dar razão ao argumentário de Moscovo de que foram os gestos ocidentais de reforço e aproximação da NATO das suas fronteiras que, em última instância, justificaram a sua ação militar.
Há dez anos...
Cavaco, a segurança e outras coisas divertidas
A embaixada em Londres era então chefiada por António Vaz Pereira, de quem eu era ministro-conselheiro e seu "número dois". Vaz Pereira estava no seu último posto de uma carreira diplomática relevante. Ali chegara ido de embaixador junto da NATO, após ter exercido idênticas funções em Moçambique e na Dinamarca. Fora também diretor político nas Necessidades, o lugar de topo da decisão diplomática. Como personalidade, era um "character", um conhecido "gourmet" e cozinheiro, um reputado pescador. Homem culto e lido, pensava pela sua própria cabeça e tinha opiniões fortes, que não escondia e fazia gala de afirmar. Bastante conservador, mas sem alinhamentos políticos, tinha plena confiança em mim e dava uma grande liberdade ao meu trabalho. Durante quatro anos, tivemos uma relação excelente e ficámos amigos, até à sua morte.
Voltemos à visita. De Lisboa, foi-me transmitido pelo telefone que estavam em contacto direto com Downing Street. Não estava prevista a presença de Vaz Pereira no encontro de Cavaco Silva com Major, por vontade portuguesa.
Cavaco Silva era useiro e vezeiro na atitude de, frequentemente, afastar os embaixadores portugueses de encontros que tinha com os seus homólogos. E, como é óbvio, um chefe de governo que constata que um primeiro-ministro que o visita não leva consigo o embaixador parte do princípio de que este não lhe merece confiança. Daí retirará as necessárias consequências, na importância futura a conceder ao diplomata.
Cavaco Silva foi primeiro-ministro durante uma década. A doutrina dividia-se sobre se era ele próprio quem promovia essa atitude, que colava com o seu temperamento fechado e distante, ou se era instigado a tal por algumas "eminências pardas" (no MNE, alterava-se com frequência a penúltima consoante do adjetivo...) à sua volta. No fundo, era irrelevante: o resultado seria sempre o desprestígio dos embaixadores portugueses.
Na conversa com a pessoa que, de Lisboa, me informou da coreografia da visita, não tive o menor sucesso quando objetei contra a ausência do embaixador no encontro com Major. Nada que me surpreendesse.
Informei de tudo Vaz Pereira que se limitou a comentar, com um sorriso e uma gargalhada galhofeira que era muito sua: "Albarda-se o burro à vontade do freguês." E, como "bofetada de luva branca", pediu-me que informasse o gabinete do primeiro-ministro de que tinha "o maior dos gostos" em convidar Cavaco Silva e a comitiva a irem jantar à residência da embaixada, a cerca de três centenas de metros do hotel onde se instalavam, na noite da chegada. Nova recusa: todos jantariam no próprio hotel. Claro que a Cavaco Silva, bem como à sua corte, não passou pela cabeça ter a delicadeza de convidar o embaixador português no Reino Unido a juntar-se-lhes.
Vaz Pereira era um homem superior. Sentiu o toque, mas decidiu não reagir. Disse-me para eu tratar do que fosse necessário, para que a visita, de que ele fora deliberadamente afastado, corresse pelo melhor. Falei com o "Foreign Office" sobre alguns pormenores, reservei o hotel e tratei dos carros.
Cavaco chegou de Falcon a um aeroporto militar perto de Londres. Vaz Pereira e eu esperávamo-lo. Cumprimentou-nos, recusou o convite que o embaixador lhe fez para ir no belo e histórico Daimler oficial da embaixada, entrou com alguém num dos carros alugados e zarpou para o hotel. Só voltámos a vê-lo à partida, no dia seguinte.
Nessa noite, porém, eu ainda iria ter um divertido episódio com um membro da comitiva de Cavaco. Estava a jantar em casa quando recebi um telefonema do chefe da segurança do primeiro-ministro.
O anedotário político está cheio de historietas caricatas passadas com essa pequena figura, de que a mais célebre é a desconfiança que, um dia, lhe tinha causado ver uma pomba pousar junto a uma janela, numa sala do edifício da União Europeia, em Bruxelas, em que estava Cavaco Silva. O homem entrou em stresse, desconfiando que a pomba pudesse transportar um engenho explosivo e lançou um alerta, provocando risota e caindo no ridículo dos circunstantes. De todos? Não ficou para a pequena história qualquer reação de Cavaco Silva sobre a pomba.
E chegou o tal telefonema, pelo meu telefone fixo, num tempo em que não tínhamos telemóveis. O homem vinha queixar-se-me de que, na sua perspetiva, a segurança britânica estava a descurar gravemente a proteção a Cavaco Silva, dentro do hotel. Segundo ele, não se viam agentes e isso era uma falha muito grave. Perguntou-me se eu podia intervir, com urgência.
Comecei por lembrar-lhe, com algum gozo escondido, que à embaixada não fora pedida a menor diligência sobre questões de segurança. Adiantei que estava em absoluto convicto de que os britânicos, que à época tinham uma experiência ímpar em matéria de terrorismo, por virtude das frequentes ações do IRA, teriam feito uma criteriosa avaliação dos riscos potenciais que Cavaco Silva corria, desenhando o dispositivo adequado para esse nível de risco.
O homem, contudo, não se calava - e não me deixava jantar... Prometi-lhe que ligaria ao "liaison officer" britânico, transmitindo a sua preocupação. Não era suficiente: queria um forte "reforço do dispositivo", com agentes em permanência, durante toda a noite, no andar do hotel onde Cavaco Silva iria dormir. Disse-lhe que faria essa sugestão aos britânicos. "E teremos resposta?", atirou-me, ansioso. "A resposta que vai ter será a chegada, ou não, dos agentes. Por isso, logo verá!"
O chefe da segurança dramatizou: "O senhor doutor parece não entender que o primeiro-ministro Cavaco Silva é, neste momento, o mais importante líder da Europa. É ele quem preside ao Conselho Europeu! Se acaso sofresse um atentado, quem poderia substituí-lo?" Ri-me intimamente.
E foi então que a minha veia irónica não resistiu e, num registo "by the book", me saiu isto: "Se o primeiro-ministro português fosse vítima de um atentado, creio que quem iria presidir ao Conselho Europeu seria o Dr. Fernando Nogueira, na ordem protocolar do governo, não lhe parece?"
Senti, do outro lado da linha, o homem a "trepar pelas paredes". Retorquiu num tom ofendido e, com um "isto não fica assim!", desligou o telefone. Informei o embaixador Vaz Pereira do episódio, o que nos mereceu uns divertidos adjetivos sobre o caráter dos nossos episódicos visitantes, e transmiti ao meu contacto no "Foreign Office" a angústia securitária que atravessava a comitiva cavaquista. E fui jantar, que já se fazia tarde.
Mas não tinha ainda chegado à sobremesa quando recebi nova chamada, agora de uma outra figura, alguém da ala diplomática da comitiva, junto de quem o obcecado chefe da segurança se tinha ido queixar da "impertinência" da minha resposta. Detalhei, com medida paciência, a minha intervenção no assunto, ficando com a sensação de que o meu interlocutor, lá no fundo, entendia bem o que tinha passado. Nunca cheguei a saber se os britânicos tinham ou não "reforçado o dispositivo". A única certeza que o mundo pôde ter foi que Cavaco Silva sobreviveu incólume, depois dessa angustiada noite londrina da sua paranóica segurança.
No dia seguinte, à partida, no aeroporto, ainda me diverti imenso, ao constatar que o tal chefe da segurança, por uma qualquer razão, foi o único membro da comitiva a quem veio a ser feita uma revista pessoal completa e com algum pormenor. Enquanto se descalçava e esvaziava os bolsos, o nosso homem fuzilava-me com a vista, à distância, como se estivesse convencido de que eu fora o culpado desse tratamento discriminatório, aos olhos (que, em alguns casos, me pareceram divertidos) dos seus colegas da delegação. Não, não tive nada a ver com o que lhe aconteceu, mas, posso agora confessar, talvez gostasse de ter tido...
Porque é que conto isto hoje? Porque, há horas, à saída de um espetáculo, pareceu-me vislumbrar o homem. Seria ele? Já pouco importa. Ou melhor, importa: fico a dever-lhe o pretexto para escrevinhar o que acabam de ler.
sábado, fevereiro 15, 2025
Pinto da Costa
O dia dos namorados
sexta-feira, fevereiro 14, 2025
Porque não
Pergunta de um amigo: "Então não escreves nem dizes nada sobre a iniciativa de Trump sobre a Ucrânia, logo tu que andas há anos a escrever e a falar do assunto?" É verdade, e não foi por falta de convites de televisões. Foi porque não.
Confissão
Não sou dado a invejas, mas tenho de confessar: tenho imensa pena de não estar hoje na Conferência de Munique sobre Segurança.
quinta-feira, fevereiro 13, 2025
Ainda Crabtree
quarta-feira, fevereiro 12, 2025
Crabtree
Seria hoje à noite, no University College, em Londres, que iria ter lugar o jantar anual da Crabtree Foundation. Mas não será este ano.
Fevereiro Negro
Não deve ser fácil, nos dias que correm, ser chefe do Estado da Jordânia e mostrar boa cara na Casa Branca.
terça-feira, fevereiro 11, 2025
Memória
segunda-feira, fevereiro 10, 2025
Fados e guitarristas
No passado sábado, fui ao "Fama de Alfama" ouvir fado, com um grupo de amigos. Foi uma bela noite, com boas vozes e excelente música, numa "casa de fados" muito pouco "típica": é que lá come-se bastante bem, a preços muito confortáveis. Convenhamos que não é normal! Quase protestei!
Toda a gente?
Nos últimos dias, toda a gente fala do caso Montenegro e das suas repercussões para a estabilidade política do país. Toda a gente? Bom, bem ...