segunda-feira, fevereiro 17, 2025

As balas de Tchaikovsky

Ontem, enquanto assistia a uma interpretação de uma obra de Tchaikovsky, lembrei-me da estupidez sectária que, em alguns países, proibiu (e não sei se ainda proibe) a exibição da obra deste e de outros compositores clássicos russos, na sequência da guerra na Ucrânia. Caso idêntico seria se, depois da carnificina ocorrida em Gaza, se viesse a gerar um movimento censório em torno das inúmeras manifestações de genialidade - artísticas, científicas ou outras - com que muitos cidadãos judeus têm contribuido para a cultura universal. O concerto de ontem, com a obra de Tchaikovsky como um prato forte, foi executado pelo pianista Yefim Bronfman, judeu, cidadão israelita e americano, nascido na antiga União Soviética. O bom senso deve acompanhar sempre o bom gosto.

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