Posso confessar um segredo? Até há uns meses, só vagamente tinha ouvido falar do alfenim. Hoje, na Casa da América Latina, como presidente do júri do Prémio Científico Mário Quartin Graça, anualmente atribuído uma tese de doutoramento em Ciências Sociais e Humanas, anunciei a premiação de um estudo universitário sobre a trajetória histórica, no espaço ibero-americano, dessa massa de açúcar que é conhecida como alfenim. Da autoria da historiadora brasileira Amanda Geraldes, a tese revela o percurso interessantíssimo daquele produto, ao longo dos tempos e das civilizações. No meu caso, quase que senti uma "vergonha" dupla: só recentemente vim a conhecer melhor o alfenim, muito embora seja vice-presidente da Academia Portuguesa de Gastronomia e presidente da Assembleia Geral da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal. Aprende-se até ao fim da vida!

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