Ao ver o cartaz de um novo filme, que se intitula "L'Armée du Crime", lembrei-me que as brincadeiras com as palavras, nos títulos, podem ser uma coisa muito divertida. Eu, confesso, sou fascinado por esses trocadilhos e só tenho pena de não ser organizado ao ponto de tomar nota deles.
Há uns anos, dizia-se que o jornal "Independente" criava títulos com alguma graça e, depois, imaginava conteúdo para os respectivos artigos. Confesso que, em absoluto, não acho mal. Um bom título é meio caminho andado para uma boa história e, em tese, até pode ficar à espera dela...
Tive sempre a ideia de que se, um dia, publicasse um livro de poemas - coisa que será um tanto difícil, porque nunca escrevi nenhum... - ele poderia vir a chamar-se "A Fixação Proibida". Porquê? Porque acho graça à "desmontagem" da expressão clássica das placas de parede, que agora rareiam, talvez por cansaço de inutilidade. Há dias, porém, o Ricardo Araújo Pereira, um dos poucos génios que Portugal tem produzido em tempos recentes, "roubou-mo" para um artigo na "Visão". Este já foi...
E acho excelente o título de um livro de poemas que, há um bom par de anos, no auge do PREC, vi numa livraria de Lisboa: "As Forças Amadas". Folheei-o mas nunca o li, até porque, com certeza, a poesia não estava à altura do título. A prova é que nunca mais se ouviu falar de tal livro.
Há uns anos, dizia-se que o jornal "Independente" criava títulos com alguma graça e, depois, imaginava conteúdo para os respectivos artigos. Confesso que, em absoluto, não acho mal. Um bom título é meio caminho andado para uma boa história e, em tese, até pode ficar à espera dela...
Tive sempre a ideia de que se, um dia, publicasse um livro de poemas - coisa que será um tanto difícil, porque nunca escrevi nenhum... - ele poderia vir a chamar-se "A Fixação Proibida". Porquê? Porque acho graça à "desmontagem" da expressão clássica das placas de parede, que agora rareiam, talvez por cansaço de inutilidade. Há dias, porém, o Ricardo Araújo Pereira, um dos poucos génios que Portugal tem produzido em tempos recentes, "roubou-mo" para um artigo na "Visão". Este já foi...
E acho excelente o título de um livro de poemas que, há um bom par de anos, no auge do PREC, vi numa livraria de Lisboa: "As Forças Amadas". Folheei-o mas nunca o li, até porque, com certeza, a poesia não estava à altura do título. A prova é que nunca mais se ouviu falar de tal livro.