sexta-feira, junho 26, 2015

Mangas


O cliente olhou o menu para escolher a sobremesa. O jovem empregado do restaurante esperava.

- A manga é boa?

O rapaz hesitou. Sabia lá ele! O patrão não lha dera a provar.

- De onde é a manga? Pergunte se é de Alpaca! As melhores mangas são as de Alpaca...

O rapaz virou costas e foi falar com o patrão, na zona da cozinha.

O comensal e os amigos, logo que o empregado desapareceu, entraram em gargalhadas. Tivera muita graça a "trouvaille" da "manga de alpaca". O empregado era demasiado novo para conhecer a expressão. O que diria o patrão?

O empregado regressou e todos olharam para ele:

- O meu patrão diz que, afinal, não há manga.

E acrescentou:

- Disse que só podemos servir-lhe um manguito.

Foi o bom e o bonito, lá no restaurante...

9 comentários:

Anónimo disse...

O cliente não merecia outra coisa!

Anónimo disse...

o tal restaurante chama-se europa e a cozinha fica na grécia?

CORREIA DA SILVA disse...

A melhor manga ?
Cabinda/Angola ( mata do Mayombe).


















Anónimo disse...

a anedota do dia, lida por aí:


"Rui Tavares é cabeça de lista em Lisboa pelo Livre. Ainda não é necessário formar o Lebre."

Anónimo disse...

Um manguito, para não falar pior, devia ser feito pelos europeus...


"Missa ao ar livre não será mais celebrada em Lavandou (fica em França não na Síria). Tout va tràs bien, Madame la Marquise"....assim vai a Europa. orientada por alguns sorrobecos mentais... ao serviço do "monoculturalismo" que conhece....

Anónimo disse...

Dir-se-ia que isso é como "ir à caça e ser caçado" eh eh eh

Anónimo disse...

Cinquentões de rei na barriga a resolverem divertir-se à custa de um empregado para eles socialmente inferior. Quando a resposta veio ao mesmo nível, acharam-se ofendidos no conceito de hierarquia...

diogo disse...

há sempre ângulos diferentes de visualisação da coisa .
eu vejo um grupo de antigos a brincar com a falta de conhecimento da antiguidade do empregado novito.

Bartolomeu disse...

Diga-se em abono da verdade que a resposta dada pelo empregado, depois de consultar o patrão, é que deu elan à anedota. Caso contrário, teria ficado insípida. Ou seja, o patrão que provávelmente é da velha-guarda, teve fair play e esteve à altura do adeversário. Um jogo sem faltas que chegou ao final empatado. Resultado: 1 a 1!

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...