Rafael Ansón, presidente da recém-criada Academia de Gastronomia da União Europeia, é, nos seus 80 anos, uma figura de grande elegância, onde se não nota o efeito, que poderia ser considerado natural, de uma vida dedicada à arte da apreciação da boa mesa.
Num recente almoço em Lisboa, perguntei-lhe qual era o seu segredo: "Só como pouco e do bom". Antes que eu registasse a máxima, acrescentou: "... e do bom, muito!"
Não sei se vou conseguir seguir o conselho.
2 comentários:
É ir para a fila dos Anjos em Lisboa !
Ah, o que é bom,
mesmo mesmo muito bom,
quantitativamente refere-se a qualidade,
sacia só de olhar, ou seja, com os olhos comer,
ficando-se com água na boca, ou ougando com austeridade...
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