Contrariamente ao que se possa pensar, trazer vinhos portugueses para França não é a mesma coisa que "levar bananas para a Madeira". A qualidade da produção vinícola nacional - e não só do vinho do Porto - tem já hoje um lugar assegurado no exigente mercado francês e o seu reforço continua a constituir uma grande aposta nossa.Ontem, com a Câmara de Comércio portuguesa em França, teve lugar uma prova de vinhos verdes portugueses, que concitou a atenção de muitos especialistas. E onde, para minha surpresa de não especialista, verifiquei a presença de vinhos verdes rosés, a corresponder a um novo gosto que o mercado parece alimentar.
Para a semana, em Bordéus, Portugal vai estar em grande força na maior feira vinícola do mundo. A França é a terra do vinho, mas Portugal tem hoje produções de grande qualidade, cuja afirmação temos de impulsionar neste mercado.
3 comentários:
Folgo sempre com este tipo de promoções. E oxalá venha a ter sucesso q.b. França, nesta matéria, é um mercado exigente (por razões várias e compreensíveis). Tal como o Embaixador, sou apenas um simples enófilo, que bebe por gosto e com muito gosto, longe ser um entendido na matéria, apesar de “muita dedicação” ao tema e ao líquido, aqui sempre com as devidas proporções. E, nesse sentido, fico novamente surpreso com essa de Vinho Verde Rosé. Já o tinha ficado com o Porto Rosé, que neste Blogue tinha sido anteriormente mencionado. Todavia, devo dizer, que mais facilmente concebo Rosé Verde, do que o outro. Mas, havendo qualidade, porque não ambos?
A altura da promoção, com o Verão aí, é oportuna. E Vinho Verde, Rosé, ou outro, não é para entrar em “alta competição”, mas para desfrutar em determinadas ocasiões. Esta Estação, por exemplo. Renovo sucesso aos promotores. E já agora, vou ver se encontro por cá esse tipo de Rosé. Saúde!
P.Rufino
Meu caro P. Rufino, encontra-o numa loja especializada junto às Amoreiras chamada "Five o' clock wine". Colada à Monceau Fleurs.
E já agora pergunto, haverá algo que Francisco Seixas da Costa não saiba? É espantoso!
Grato, Estimada Helena. Lá irei, em demanda do tal Rosé Verde.
É verdade, Francisco Seixas da Costa está sempre a surpreender-nos!
P.Rufino
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