quarta-feira, junho 17, 2009

Siza

É grande o prestígio de que Álvaro Siza Vieira desfruta em França. Ontem, ao ser-lhe atribuída a medalha de ouro da Académie d'Architecture francesa, foi impressionante ver um grande auditório, recheado das maiores figuras da arquitectura francesa, dispensar-lhe uma imensa ovação, depois de ter assistido a um filme sobre a sua obra. Siza falou, com modéstia e numa voz de portuense tímido, da sua carreira e do seu amor à profissão.

Um belo momento português em Paris.

3 comentários:

Anónimo disse...

Nao sei se também estava presente Jean Nouvel, famosissimo nome francês da arquitectura mundial, nesse encontro. Foi difundido hà cerca de quinze dias um documentario sobre Nouvel no canal de televisao France2. A certo momento, Jean Nouvel, ao apresentar o seu apartamento parisiense, muito "épuré", de paredes imaculadas parou diante duma delas em particular : parecia a pagina de um livro. Do tecto ao chao palavras e palavras : tratava-se dum excerto (nao se sabe qual) do Livro do desassossego de Fernando Pessoa. Outro belo e original momento (português) em Paris.
Filipe Pereira

Helena Sacadura Cabral disse...

Felizmente a Arquitectura portuguesa conta com muito bons arquitectos. Alguns, infelizmente não devidamente apreciados no seu país, embora louvados no estrangeiro. E não preciso citar nomes...
Álvaro Siza Vieira goza da fama nacional e da interncional. Ainda bem!
Só tenho pena quando vejo o seu talento ser utilizado em artes menores, embora mais comerciais.

Anónimo disse...

Este Post, ao referir-se a este ilustre Arquitecto português, fez-me recordar, vá lá saber-se porquê, que “em tempos” houve um Presidente de Câmara “algures” que tinha pensado convidar um outro não menos ilustre Arquitecto de nacionalidade estrangeira para um qualquer projecto que idealizara para o seu “burgo”. Ora não teria sido preferível ter-se recordado, por exemplo, de Siza? Enfim, ocorreu-me isto agora, a propósito do que FSC aqui refere de Siza Vieira.
Albano

Ai Europa!

E se a Europa conseguisse deixar de ser um anão político e desse asas ao gigante económico que é?