Às vezes, torna-se importante recordar o que alguns passaram, em tempos bem difíceis, para melhor se medir o caminho percorrido desde então. E ter legítimo orgulho nele.
Li o que me apareceu como sendo uma sintese do resultado de uma politica de cinquenta anos que travou a evoluçao das coisas e também como Portugal perde os seus cidadaos... José Barros.
Inteiramente de acordo Embaixador. Ainda me recordo, eu garoto, de ver nessas aldeias do Portugal de então, famílias inteiras a terem de deixar este país, em busca de uma vida melhor. Penaram bastante. E trabalharam muito. E honradamente. Sim, há que ter orgulho dessa pobre gente. Muitos triunfariam mais tarde e continuam a orgulhar-nos pela forma como se integraram nos países de acolhimento, como vivem hoje e ali trabalham com reconhecido mérito. Uma singela e simpática homenagem que aqui deixa e muito bem. A fotografia chega a ser comovente! P.Rufino
E o quadro não estará a repetir-se, Sr. Embaixador? Os mais jovens, mais aptos, mais esclarecisdos, face à falta de esperança no seu país, procuram vida melhor, agora não apenas em França, mas em toda a Europa, em África, nos Estados Unidos. E uma vaga de menos jovens, menos aptos, retomou o caminho da emigração, face à crise.
Concordo com Fernando Correia de Oliveira. Os nossos melhores saem e entra uma mão de obra não qualificada que talvez ajude a Segurança Social e a renovação da pirâmede etária, mas não deixa o país melhor, por muito que se defenda o multiculturalismo. Ou seja, tornámo-nos exportadores de massa cinzente e importadores de força braçal. Será a solução mais aconselhável? Tenho dúvidas. E dói-me assistir a este quadro.
5 comentários:
Li o que me apareceu como sendo uma sintese do resultado de uma politica de cinquenta anos que travou a evoluçao das coisas e também como Portugal perde os seus cidadaos...
José Barros.
Inteiramente de acordo Embaixador. Ainda me recordo, eu garoto, de ver nessas aldeias do Portugal de então, famílias inteiras a terem de deixar este país, em busca de uma vida melhor. Penaram bastante. E trabalharam muito. E honradamente. Sim, há que ter orgulho dessa pobre gente. Muitos triunfariam mais tarde e continuam a orgulhar-nos pela forma como se integraram nos países de acolhimento, como vivem hoje e ali trabalham com reconhecido mérito. Uma singela e simpática homenagem que aqui deixa e muito bem. A fotografia chega a ser comovente!
P.Rufino
E o quadro não estará a repetir-se, Sr. Embaixador? Os mais jovens, mais aptos, mais esclarecisdos, face à falta de esperança no seu país, procuram vida melhor, agora não apenas em França, mas em toda a Europa, em África, nos Estados Unidos. E uma vaga de menos jovens, menos aptos, retomou o caminho da emigração, face à crise.
Concordo com Fernando Correia de Oliveira. Os nossos melhores saem e entra uma mão de obra não qualificada que talvez ajude a Segurança Social e a renovação da pirâmede etária, mas não deixa o país melhor, por muito que se defenda o multiculturalismo.
Ou seja, tornámo-nos exportadores de massa cinzente e importadores de força braçal. Será a solução mais aconselhável? Tenho dúvidas.
E dói-me assistir a este quadro.
As qualidades dos milhões de protagonistas desta saga são o nosso orgulho.
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