O "Expresso" perdeu hoje uma excelente oportunidade para dar testemunho de que o jornalismo de verdade continua a morar naquela casa: ter-lhe-ia ficado bem retratar-se e pedir desculpa, perante os seus leitores, pela manchete com que desvirtuou, na passada semana, a sua notícia sobre os mortos de Pedrógão. Ao não fazê-lo, ficou atestada a arrogância e o desrespeito perante quem o lê por parte de um jornal que, em tempos idos, aos sábados, nos trazia notícias em que acreditávamos - apenas porque vinham no "Expresso".
5 comentários:
Algo me está a escapar, certamente. É que eu lembro-me de contar o número de mortos que o Expresso publicou e eram 64+1 (uma senhora atropelada), o mesmo numero que posteriormente foi publicado oficialmente. Realmente, do que dizia a manchete não me recordo.
Pois eu só me lembro da manchete porque não li o artigo. A agora ?
E nem lhe vou dizer o que pensei ao ler aquela manchete. Foi uma VERGONHA para o Expresso. Continuem assim que o caminho até ao Correio da Manhã é rápido.
Anónimo das 18:47, precisamente, parece que lhe escapou o post todo. O post é sobre a manchete...
E a manchete (razão do post) está ao nível do Correio da Manhã.
(como em tudo , também o Expresso teria de entrar na idade da decadência. Neste caso, e por pura coincidência, aconteceu quando a Democracia se estendeu a todos os portugueses).
Só agora se apercebeu de tal ?
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