segunda-feira, julho 31, 2017

Jeanne Moreau


Morreu Jeanne Moreau. Hoje posso, finalmente, revelar a Truffaut que eu era o terceiro homem, para além do Jules e do Jim. E mais não digo porque, tal como a noiva, também estou de preto.

3 comentários:

Anónimo disse...

Eu associo-me. Estou de preto e aqui chove.


Espero, tenho a certeza que Truffaut nao ficara enciumado quando lhe revelar ser o terceiro homem no "Jules et Jim" (1962). A noiva estava de preto (ou luto foi grande polemica quanto a traducao) de 1968 e outro Truffaut que me tocou a serio. Mas antes destes 2 ha a maravilha de Louis Malle "Fim de semana no ascensor", creio que 1958 com a musica incontornavel de Miles Davis que, se nao me engano, foi homenageado em Paris em Outubro de 2010, data do primeiro concerto que dera na cidade 60 anos antes.

O ultimo filme que vi com Jeanne Moreau (nao se zangue por traze-lo a baila) foi "O Gebo e a Sombra" de Manoel de Oliveira. E certo que as interpretacoes femininas (Jeanne Moreau e Claudia Cardinale) sao quanto a mim do melhor que o filme tem, alem de Luis Miguel Cintra.
A linda Tunisina felizmente ainda esta bem. E nesta tarde nostalgica vou fazer uma saude a todos ao som de Miles Davis. Sem ascensor, a olhar as rosas e os brincos de princesa pela janela.

Ate sempre.

F. Crabtree

Joaquim de Freitas disse...

Como apreciei que ela tenha escandalizado os puritanos da velha França. Ela que seduziu tantos homens, mas sempre de talento. Perdi, infelismente, a homenagem de Luis Buñuel ("O Diário de uma Camareira", 1964), mas recordo que ele a considerava jà como uma legenda.
Lutou do bom lado até ao fim. Bravo Jeanne.

Anónimo disse...

Hoje estamos todos de preto.

JPGarcia

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...