O Conselho de Finanças Públicas fez uma descoberta: a consolidação das contas públicas em 2016 foi quase toda feita do lado da despesa. E afirma isto em tom crítico.
Não resisto a imaginar o que o venerando CFP diria se a consolidação tivesse sido feita do lado da receita.
Tudo depende do lado onde se está, não é?
4 comentários:
Por falar em cabide a dívida francesa aumenta com a perspectiva de um duelo męlencheon le pen. Venha o diabo e escolha.
Não resisto a citar o Engº Ferreira Dias:
«...
O primeiro refere-se ao cálculo do preço de custo do kWh. Há contas-tipo de quem compra e contas-tipo de quem vende; e o mesmo indivíduo colocado nos dois lados da barricada com uma hora de intervalo renega serenamente da segunda vez as contas que defendeu da primeira. Chega a preocupar esta espécie de unidade profissional dos vendedores por um lado e dos compradores pelo outro, como se houvesse entre eles um voto secreto. Não se pensa que lhes falta sinceridade: chega-se antes a ter a convicção de que não existe o livre-arbítrio.
...»
in Estatística das instalações eléctricas em Portugal referente ao ano de 1936, Engº José Ferreira Dias Júnior (I.S.T.)
E a dívida também é uma questão de perspectiva?
O sr embaixador escreve muito bem.
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