A Associação dos Antigos Alunos do Liceu Camilo Castelo Branco, de Vila Real, e no âmbito das comemorações do “1º de Dezembro”, vai promover, em Vila Real, um debate sobre a "Importância Histórica do Dia da Restauração na Identidade Nacional".
O debate será moderado pelo Reitor da UTAD, Fontainhas Fernandes e conta com o professor Adriano Moreira, o general Loureiro dos Santos, o professor Joaquim Silveira Sérgio, o professor António Barreto, o professor Eurico Figueiredo e o "dono" deste blogue.
O evento terá lugar no dia 29 de Novembro, no Grande auditório do Teatro de Vila Real.
4 comentários:
Senhor embaixador, não se importa que lhe surripie o post?
É claro que não deixarei de dar os créditos ao seu dono.
Agradecida desde já pela atenção
Anabela Magalhães
A data conduz-me sempre à minha juventude.Era o dia que entrava numa "camioneta de passageiros"(aos transportes públicos chamavam-se autocarros) saiamos do Porto, o almoço era na Cúria e rumava-mos ao Palácio de S.Marcos, onde se comemorava a data com a presença do Rei D.Duarte. Coisas de adolescentes.Nessa altura se calhar o fascínio eram as bandeirinhas, umas todas brancas e outras azuis e brancas, ambas com o respectivo brasão.
Na minha terra de Guimarães, no 1° de Dezembro , era acordado às 8:00 da manhã pela banda musical dos "20 Arautos de D. Afonso Henriques", que, tocando o Hino da Restauração nas ruas da cidade celebravam assim a data histórica de 1640.
Data dessa época uma certa aversão pelos vizinhos "do lado". Era miúdo e na escola tinha aprendido que os vizinhos tinham feito várias tentativas para nos eliminar como Nação da carta da Ibéria., que para eles se chamava Espanha. Não fosse o Condestável D. Nuno e talvez o tivessem conseguido em 1383.
Depois , a partir de 1580, foi a derrocada do nosso Império, que os Espanhóis e os Holandeses nao tardaram a explorar.
Sempre lamentei que Portugal fosse o único pais da Europa com uma só fronteira. Quando vieram os tempos da emigração, o problema era bicudo!
Tive um Tio, irmão da minha Mãe, que participou na guerra civil de Espanha, "do bom lado"! isto é do lado da República. Residia em Valença do Minho.
Hoje, a Espanha está no mesmo barco que Portugal, um barco que se afunda lentamente, mas seguramente. Os Espanhóis sofrem na pele os mesmos sofrimentos que os Portugueses. Mas mesmo assim, ainda conseguem ter o maior banco europeu, o Santander, e , com o quinto dos investimentos, ser o maior investidor em Portugal. O que tenderia a provar falso o velho adágio lá no norte, " que, de Espanha, não vem bom tempo nem bom casamento".
A primeira união entre os dois povos vizinhos não se consumou. Mas com o tempo, e sem as armas, a Espanha consegue estar no comando duma parte significativa da economia portuguesa, um pouco como a Alemanha na Europa. ..
Senhor Embaixador
Sou seu leitor diário com muito gosto. Solicito-lhe que peça ao Ant. Barreto (fomos colegas, com o irmão no Liceu) para que "não volte a acompanhar o Sr. Policia" na madrugada de 1 de Dezembro, como aconteceu em 58 ou 59 !... Um abraço amigo para ele e os meus respeitos para V. Exa. Rui Bessa
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