A discussão ia tensa, naquela reunião na União Europeia, nos anos 90. O embaixador belga, colocado em minoria numa questão que considerava essencial, reagiu com firmeza:
- Tant que la Belgique soit la Belgique, on n'acceptera pas ça!
O sorriso com que aquele seu colega, de um país vizinho, useiro da mesma língua, ouviu a frase, prenunciava uma resposta à altura. E ela veio, mordaz, jogando implicitamente com a conflitualidade interna belga, que ciclicamente ameaça a unidade do país:
- Alors, c'est pas grave, ça va pas prendre beaucoup de temps...
3 comentários:
Eppur si move. E aguentou-se sem um Governo durante 300 e tal dias, prova de que apesar de muita gesticulação e retórica comunitarista é à prova de bala...
Por enquanto, o vizinho enganou-se. Mas se Putin der uma ajuda aos flamengos...
a belgica faz falta, a belgica mesmo com as contradições internas linguisticas funciona bem, é segura, bem administrada, respeita os ddhh,tem optima cerveja, mexilhões e comida, é culta, acolhe e abriga emigrantes portugueses e doutros países, tem a grande place, as galerias, um rei, está central na europa, perto de tudo, acolhe sedes de organismos internacionais, não deve ser nada mau ser belga, etc etc
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