quinta-feira, fevereiro 06, 2014

A ponte

Começava a ser estranho! O avião chegara à Portela já há cerca de uma hora e nem sinais havia do advogado britânico que, nessa manhã, se deslocara a Lisboa para aquela reunião. E, por imprudência, ninguém na empresa tinha o seu telefone. Ter-se-ia perdido? Era a primeira vez que o homem vinha a Portugal e, infelizmente, não fora possível enviar um carro para ir buscá-lo ao aeroporto. Mas o trajeto era relativamente curto e, de taxi, bastaria, no máximo, um quarto de hora. Que fazer? Começar a reuniào sem ele? 

De súbito, um dos contactos do advogado na empresa recebe um telefonema. Era o homem! Vinha de taxi e informou: "Estou a chegar! Já estou a atravessar a ponte!"

Os taxistas do aeroporto de Lisboa são um dos "orgulhos" do nosso país.

Ontem à noite, ao sair do aeroporto para casa, lembrei-me desta história, que alguém há dias me contou. No que me respeita, vim pelo caminho mais direto.

10 comentários:

São disse...

É melhor nem falar nos taxistas do aeroporto de Lisboa, porque eu mesma tenho duas situações incríveis, uma muito em especial.

Bom dia

Anónimo disse...

O taxista teve muita sorte. O freguês poderia dizer-lhe, depois do percurso, agora aponte!
José Barros

Anónimo disse...

Teria sido bom alguém ter ido esperar o táxi e chamado a polícia. Para além da óbvia queixa à "ordem?" dos taxistas.

patricio branco disse...

e a senhora que foi expulsa do taxi na rotunda do relógio, o taxista não aguentou a proximidade do destino, resmungou, houve troca de argumentos e assim foi o desfecho, o taxi parou no relógio e a senhora intimada a sair...
e outro que foi aguentando sem dizer nada a resmungadeira do taxista que esse chegou até ao destino mas disse raivoso para o cliente culpado de morar a 4km, pois você julga-se muito importante, não é, estafermo! e arrancou com o acelerador a fundo...
e o que vendo a cliente pegar no tm e marcar um número parou, saiu do carro, deu a volta, abriu a porta traseira da passageira e deu um safanão no tm fazendo-o voar. deve dizer se que antes, com a raiva do destino proximo acelerou estupidamente o taxi pela gago coutinho, passou dos 100, tendo a cliente dito vá mais devagar sff, tudo se complicando mais então...
bons rapazes, felizmente que a nova geração de taxistas, entre os 20 e os 40 anos, têm já outro comportamento...
o advogado britanico não teria nada que ver com os mirós?
etc etc

Isabel Mouzinho disse...

Infelizmente nem são só os do aeroporto.
Tenho histórias fantásticas (no mau sentido), passadas com os taxistas de Lisboa, que posso contar na primeira pessoa. E por isso posso dizer, sem correr o risco de ser injusta, que taxistas sérios e honestos são poucos, muito poucos mesmo.

Defreitas disse...

Os táxis e os seus condutores são, habitualmente, a primeira indicação , logo à chegada, da qualidade (honestidade ?) do pais que visitamos.
Mas existem países onde o risco é ainda maior : Aqueles onde, como em Manila, nas Filipinas, se corre o risco de ver o táxi tomar caminhos estranhos e chegar a um certo lugar onde se é obrigado, sob ameaça de arma, de dar tudo o que tem valor, o dinheiro, incluindo a aliança, os documentos e mesmo o vestuário!
Na Europa ainda lá não chegamos! Para o momento !

Anónimo disse...

Não gosto de generalizações. É cruel pagarem todos por um. Certa noite, muito após a meia-noite, tomei um táxi e pedi ao motorista que me levasse lá para os lados da Torre de Belém, onde existia um bar-restaurante-dancing, sei lá, enfim, ia eu "para a night". Lá chegados estendi a nota, a única que tinha. Devia ser de alto valor. O senhor não tinha troco. Tão pouco eu. Preocupei-me de imediato. Não me quis cobrar a corrida. Preocupei-me ainda mais e quis deixar-lhe o meu endereço para que ele lá fosse cobrar. Não aceitou e respondeu-me que "nem você nem eu morreremos amanhã. Dia desses havemos de nos encontrar". Expliquei-lhe que não era de Lisboa, que vivia a centenas de milhas dali, alguns oceanos depois e que brevemente partiria... Ainda assim ele sorriu, desejou-me uma noite muito animada e uma feliz estadia em terras lusas.

Não generalizemos, ok? Há pessoas ... e Pessoas ...

opjj disse...

Há 3, 4 anos, no Rio de Janeiro, meu filho toma um táxi e diz; para a Academia tal. Terminada a viagem, diz-lhe o taxista; siga esta rua é do outro lado. Atravessou uma favela perigosa a tremer. Chegado ao outro lado, verificou que estava próximo do começo da corrida. Para compensar o taxista, pagou-lhe em dobro com gorgeta.
Taxista é profissão séria no mundo?
Cumprimentos

Portugalredecouvertes disse...

Na minha opinião o taxista estava simplesmente em manobras de treinos, tendo em vista a imediata construção do novo aeroporto na margem sul!

Guilherme Sanches disse...

Estamos no Sec XXI e todos temos telemovel.
Recomendo uma aplicação para iPAD/iPHONE (penso que não deve haver para Android) que se chama MotionX-GPS.
Antes de entrar no Taxi insere a morada para onde quer ir e o local onde se encontra.
Depois, é só fazer Start Track, e sobre o mapa pode ver uma bolinha azul que se desloca em tempo real, mostrando o percurso já feito.
Eu faço isso, e quando vejo a afastar-se do que me parece ser mais direto, enquanto consulto o telemóvel, pergunto sempre - desculpe, entendeu bem o local para onde quero ir?!...
Normalmente entendem a pergunta
Nesta aplicação fica TUDO registado - o percurso, as horas, o tempo de viagem, tempo de paragem, gráficos com declive, velocidade a cada minuto, blá blá blá. E basta clicar numa tecla, e lá vai tudo para o seu email.
As APPs não são só para diversão. Estamos no séc XXI!

Um abraço

Os amigos maluquinhos da Ucrânia

Chegou-me há dias um documento, assinado por algumas personagens de países do Leste da Europa em que, entre outras coisas, se defende isto: ...