terça-feira, fevereiro 11, 2014

Diplopoeta

O "nosso" Luís Castro Mendes acolheu-se agora à "Assírio & Alvim", onde vai publicar o seu próximo livro, "A Misericórdia dos Mercados". É bom vê-lo numa excelente casa da poesia, ainda ligada, agora só pelo nome, ao meu querido amigo João Carlos Alvim (João, temos de nos ver um dias destes!).

O primeiro lançamento ocorrerá na Póvoa de Varzim (e não Póvoa do Varzim, como às vezes alguns se enganam), no dia 22 de fevereiro, no âmbito da "Correntes d'Escritas" (desculpa lá, Luís, mas tenho um compromisso em Setúbal nesse dia, com que sei que estarás solidário).

No dia 25, pelas 18.30, na Barata, na avenida de Roma, o evento repete-se, com falas de Fernando Pinto do Amaral e Nicolau Santos (Tó Zé Massano, se chegares mais cedo, tu, que moras a "walking distance", marca lugares!).

Dizem-me que, para este último evento, se prevê uma multidão multinacional. Desde logo, um tal Alcipe, vindo de Estrasburgo com a madame. Como estamos no ano comemorativo do "movimento dos capitães", é aguardado, com imensa expetativa, o famoso Capitão Rosa, que agora usa um nome estrangeiro, para armar em "fino", na correspondência que lhe mandam para Moulinsart. Ao que me dizem, está já confirmada a presença de um estimado comerciante da Figueira da Foz, de seu nome Oliveira, muito chegado ao autor, e de quem, nas últimas horas, se fala bastante para novo presidente da AICEP. De Coimbra, aguarda-se o renomado professor Pedro João dos Santos, acompanhado de um jornalista de um diário de Lisboa, cujo nome me escapa. De Paris, está garantida a presença amiga de Ronaldo Azenha de Noisiel, que consta estará prestes a lançar um negócio de mercearias "drive-in" em auto-estradas. Também deverá deslocar-se, vindo de uma das antigas colónias, essa figura muito próxima do autor que é Feliciano da Mata, em seu nome e de uma senhora engenheira cuja modéstia esconde o santificado apelido. Em representação de uma augusta figura, espera-se a presença de D. Henrique Vasconcellos Menezes (Vinhais), responsável pelo pé de página do Gotha dedicado a Portugal. Pelo movimento literário Malta da Rima, a que o autor terá aderido na juventude, aguarda-se a presença de um diplomata que, nos últimos anos, se dedica a fazer um "remake" do "Mistério da Estrada de Sintra". Pude há minutos confirmar, depois de um jantar que tive com o Hélder Macedo, que, daqui de Londres, irá o Joseph Crabtree e, do Brasil, está garantida a presença de Augusto Maria de Saa. E muita, muita mais gente.

Vai ser uma festa!  

14 comentários:

Ésse Gê (sectário-geral) disse...

Já Fernando Pessoa tinha um séquito que nem digo nada...

Anónimo disse...

Consta-me que pela primeira vez se vao encontrar em Lisboa Joseph Crabtree e Augusto Maria de Saa. Porque tera demorado tanto tempo a concretizar o encontro de tao Augustas e Distintas Sumidades?

Espero que o mau tempo na Portela e Heathrow nao preguem uma partida e desapontem mais uma vez Augusto Maria de Saa...

Saudades de Londres

F. Crabtree

Isabel Seixas disse...

Está de parabéns o Senhor Embaixador Poeta.
Decerto uma obra a ler e reler para assimilar e compreender.


PS Só espero que de tão sugestivo o titulo, não traga à apresentação os espiões da Troika...Misericórdia...

ignatz disse...

é aproveitar enquanto não privatizam a tap

Anónimo disse...

Ouvi dizer que até do Tibet vem um amigo ( comum ao abominável homem das neves ), de Milão uma cantora lírica de renome, da América Latina um General que dará um curso de derrube de Governos, do Egipto um vendedor de charutos Flor Fina. Al Capone não estará porque os gangsters de cá lhe metem medo (o mesmo acontece com Rastapopoulos, Allan e o Dr. Muller). O Sheik Ben Kalish Ezab e o filho aproveitarão para investir em Portugal. O caranguejo servido será "Pinces d'Or", as carnes frias naturalmente Sanzot e o whisky Loch Lemond. Dupont e Dupond estão agora no poder aqui no burgo mas têm compromissos anteriores. Obama será representado pelo cão de ågua Milú. O jornalista Jean-Loup de la Batellerie fará a reportagem. Belém cedeu a Irma que agora lá vive. Os convivas oferecerão uma versão em prata do ceptro de Ottokar. Do Congo virão padres e pretos. A comunidade científica portuguesa, agora em crise, recusou ser representada pelo Professor Girassol, como propunha o Governo. Talvez venha um dos Alambiques, mas está-se ainda a negociar. Ciganos são bem-vindos mas a Gazza Ladra não, para não levar os diamantes da D. Didas. Não serão precisas sete bolas de cristal, nem aproveitar um eclipse do Sol, para se prever que o lançamento das memórias do Cavaleiro de Hadoque será um grande sucesso. Espera-se contudo que não caia por cá nesse dia uma estrela misteriosa, a não ser que seja de platina para se poder pagar a dívida. Um abraço ao Senhor Tim-Tim do JPGarcia que procurará estar presente, no caso do Docteur Rotule o curar das actuais maleitas.

patricio branco disse...

um evento donde resultam encontros, convergencias, apreços, amizades, respeitos, camaradagens, gosto pela poesia,criticos de poesia, curiosos, irá alguem em representação do mne(do gabinete do...)? devia.
passar da d quixote para a assirio e alvim, pois as editoras mexem, procuram autores, disputam se, em qualquer das 2 é significativo ser publicado, deixará de estar ao lado de manuel alegre e nuno judice e pedro tamen, ficará ao lado de tolentino mendonça e gastão cruz, um novo livro de poesia que nos chega, bom lançamento ou inauguração, os autografos serão muitos, sucesso, etc etc

ARD disse...

Lá estarei, Vou
"Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra,
Ao luar e ao sonho, na estrada deserta,
(...)
sigo por outra estrada, por outro sonho, por outro mundo,
(...)sigo sem haver Lisboa deixada ou Sintra a que ir ter,
Que sigo, e que mais haverá em seguir senão não parar mas seguir?
Vou passar a noite a Sintra por não poder passá-la em Lisboa,
Mas, quando chegar a Sintra, terei pena de não ter ficado em Lisboa."

Anónimo disse...

Lá estaremos sentados, se eu conseguir marcar lugar.Depois do belíssimo livro anterior, esperemos que este seja da mesma cepa.

Anónimo disse...

Mesmo sem ler a descrição deste livro, desperta-me alguma curiosidade pela sua capa. Parece-me uma ilustração de Pompeia, com o seu Vesúvio ao fundo. Isto associado aos mercados ... já cria alguma expectativa.

Anónimo disse...

O livro só pode ser um êxito porque a qualidade do Autor é excepcional.

patricio branco disse...

reparo no vocábulo diplopoeta que registo e verei significado ou definição independentemente de me parecer saber o que é, definir nem sempre é facil, etc

Catarina disse...

anonimo das 07,34,mas que inspiração matinal...

Anónimo disse...

É bom ver todos juntos numa simbiose de amizade e fraternidade.
Penso que o narrador Nicolau Santos é a pessoa certa em Lisboa para a "vernissage" desse livro.

Não seria mal pensado nas mjnha modesta opinião uma "vernissage"
em Luanda.

Salut les copains !

Alexaqndre



Anónimo disse...

Eu vou, Senhor Embaixador, mesmo com um mandato de prisão da Interpol injustamente emitido contra mim apenas por ter deixado o Carandiru mais cedo do que estava previsto e vou para tentar perceber como uma figura tão pouco empreendedora e tão piegas como o Senhor Alcipe consegue reunir (e vamos a ver se consegue, esse lançamento ainda vai ser um flop como os jogos do Sporting, ah, ah,ah, lol, como se diz agora) reunir, dizia, tantos amigos entre pessoas que eu tinha por mais sensatas. Os amantes de poesia são uma minoria, cujos direitos alias deveriam ser referendados. E um poeta-funcionário publico reúne o essencial de duas inutilidades. A ver vamos, como dizia o poeta Antonio Feliciano de Castilho (toma!)

a) Feliciano da Mata, perseguido injustamente pela sua criatividade contabilistica

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...