Por uma mera coincidência, acabei ontem de ler "O homem de Constantinopla", primeiro volume de uma biografia romanceada de Calouste Gulbenkian, da autoria de José Rodrigues dos Santos. É um livro que se lê bem e que, para além da trama caricaturada do romance, nos permite um olhar sobre um tempo interessante. Nele é retratada a vida otomana e a odisseia da população arménia naquele país, no final do século XIX, bem como as manobras dos impérios no Médio Oriente desse tempo que antecedeu o primeiro grande conflito mundial. Resta aguardar pela sequela da história, que sairá em Novembro, intitulada "Um milionário em Lisboa", para completar esta versão da saga de um homem que foi genial nos negócios, com um apurado sentido da beleza o que, segundo o livro, também não terá sido alheio a alguns gostos bem peculiares que marcaram a sua vida íntima, coisa de que até agora não tinha ouvido falar. Curiosamente, está em preparação, por um historiador britânico, uma completa biografia de Gulbenkian, que será interessante cruzar depois com este romance.
14 comentários:
ainda não li nada desse autor, mas suponho que pisca o olho no fim.
Pois já li 3, todos oferecidos. lê-se de facto de sopro, mas a partir do 2º tive de pedir que não me oferecessem +. Escrita tipo máquina de fazer chouriços, cheia de lugares comuns. Sabe escolher os temas na moda para contar uma história? Certo. Para mim é pouco. Além do mais, por vender muito dá-se ao luxo de falar doutros efectivamente escritores com uma pesporrência infame. Não há como experimentar lê-lo e ouvi-lo. Espero ainda ouvi-lo dizer como o arquitecto Saraiva que ainda teria um Nobel.
Entretanto em PortugaL...
"O litro gasóleo PARA OS IATES vende-se a 80 cêntimos!...
Agora, todos ficam a saber : Quem tem iates e embarcações de recreio beneficia de gasóleo ao preço do que pagam os armadores e os pescadores, por aplicação do Artº 29º do Cap. II da Portaria 117-A de 8 de Fevereiro de 2008.
Assim todos os portugueses são iguais perante a Lei, desde que tenham iates...
É da mais elementar justiça que os trabalhadores e as empresas que tenham carro a gasóleo o paguem a 1,42€,"
Alexandre
Clara Ferreira Alves é que o topa. Não o leio.
O que é um bocadinho irritante temos que reconhecer .também nunca li nada do J R S talvez com medo da piscadela final !!!
Antes o "Maka na Sanzala", Senhor Embaixador, antes isso que esse livro e nao me mande ler a "Forbes", que eu digo-lhe para ler antes o "Jornal de Angola". O Rodrigues dos Santos chamou fascista ao Joyce, ora isso nem aqui no "Jornal de Angola" se diz...
a) Feliciano da Mata, preenchedor cuidadoso de formulários burocráticos
A sofisticada grelha de leitura artística com que José Rodrigues dos Santos brindou no domingo, em entrevista, os leitores do jornal i, impede-me de folhear sequer este e ou qualquer outro livro do referido autor.
«Ah, uma pintura de Picasso é bonita? Não, não é bonita. Nem Picasso queria que fosse. Ele está a cultivar o feio. Stravinsky faz música que são guinchos. O truque está justamente aí. Isto contagia a literatura. Ler o Ulisses do Joyce é um exercício de masoquismo. Ele leva duas páginas a descrever um armário.»
Calouste Gulbenkian.
Foi mais que um país em Portugal.
De facto o rapaz que eacreveu o livro pisca o olho no fim.
A quem?...
Guilherme.
Muito boa letratura.
Quem diria? Por detrás de tanta candura e simplicidade a perversão! (a ser verdade!...). E ninguém diz nada sobre isso!... Será que é tabu? Ou já é “coisa” normal? Tal como a sexbox?…
Quando ao Rodrigues dos Santos, já se tinha apercebido nele um certo voyeurismo!... e muito pouco mais…não merece tanta dissertação…
António pa
"Os autores que acham que só é literatura o que é exercício de linguagem são autores que estão a fascizar a literatura.", José Rodrigues dos Santos
Senhor Embaixador, que tremenda desilusão! Rodrigues dos Santos? Francamente ...
não vou ter tempo para ler o livro...
Se alguém (que decididamente não me conhece)me oferecer?... Talvez pense no assunto uma Vez que o Sr. Gostou e honestamente acho que é um dos domínios do seu Bom gosto, mas não o compro.
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