terça-feira, outubro 22, 2013

XXI

É uma revista anual da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Chama-se "XXI - Ter opinião". O próximo número, relativo a 2014, sairá no início de novembro, sob a direção de José Manuel Fernandes, e é dedicada ao tema "Os Caminhos da Europa".

Tem artigos de muita e variada gente: D. Manuel Clemente, Maria Filomena Mónica, José Tavares, Vitor Bento, José Manuel Felix Ribeiro, João Marques de Almeida, Fátima Bonifácio, Alan Sked, Manuel Vilaverde Cabral, Fernando Adão da Fonseca, Paulo Guinote, Jacinto Lucas Pires e João Pereira Coutinho.

Por lá publico um texto, escrito neste verão, que espero possa ter "sobrevivido" à crescente imprevisibilidade da evolução das coisas europeias. Chama-se "A Europa é possível?" e foi assim sintetizado:

"A vida é o que é, e a da União Europeia também. E a Europa está a pagar o preço de ter avançado muito depressa e sem resolver os seus problemas de representatividade, o que recomenda que se proteja o acervo do processo de integração já percorrido, muito em especial os fantásticos avanços conseguidos no mercado interno e os ganhos das liberdades introduzidas no espaço europeu. Num tempo onde os grandes entusiasmos parecem colocados a recato, o bom senso recomenda aquilo que pode ser acusado de ser apenas um modesto “possibilismo” europeu, mas que aposta no essencial, no que não se pode perder."

Pode ler os textos aqui (subindo na imagem e clicando em "preview revista").

14 comentários:

Rui C. Marques disse...

Alguém falou do ritmo triádico da História : tese,antitese e síntese (sintese que seria a partida para uma nova tese). Será mesmo assim? De qualquer modo e se chegámos a "esta" síntese com alguns aspectos negativos,que ela seja o ponto de partida para a tese de avançar co "o acervo do processo de integração já percorrido".

Anónimo disse...

pf. onde é possivel adquirir ?
Ob.

Anónimo disse...

José Manuel Fernandes: o publicista? O mesmo da tramóia a partir de Belém? O mesmo do Iraque? O mesmo das Lajes? O mesmo que acolheu no "Público" a verborreia sobre o "eduquês", vindo do "guilhermo-valentês" e do "cratês"? Como dizia o Eduardo Guerra Carneiro, nascido em Chaves em 1942 e que partiu deste reino fedorento em 2004, "Isto Anda Tudo Ligado". O director da publicação é ele? É bom a gente saber que ele se move pela dita FFMS.E quejandos.

Anónimo disse...

Perante a "fina flor" que o acompanha na referida publicação, espero bem (para não ter de concluir que andava enganado) que neste caso o velho adágio "Diz-me com que andas e dir-te-ei as manhas que tens", não seja aplicável.



João Figueiredo

Anónimo disse...

Não conheço o José Manuel Fernandes nem pretendo sa´r em sua desa. Mas impressiona-me, a propópito do comentário do anónimo das 16.44 e de tantos outros comentários, muito mais graves e acutilantes, que aparecem diariamente nas edições on line dos jornais, verificar, que quase quatenta anos depois da extinção da PIDE, subsiste no interior de muitos portugueses uma "pidezinha", que felizmente não mata, mas mói, pronta a escrutinar a vida de cada qual quase desde o berço e a acusar de forma implacável os factos ou as meras opiniões que julgam condenáveis, às vezes simplesmente por serem contrárias ao pensamento de quem acusa.
E não se venha dizer que é culpa da política e dos políticos, embora o clima de crispação política que se vive possa ajudar a exarcerbar os ânimos. A culpa é de todos nós, que parecemos ressuscitar em nós mesmos aquele espítito dos nossos compariotas que se compraziam em assistir às fogueiras onde eram sacrificadas as vítimas da Inquisição. É triste verificar que é nisso que estamos!

Anónimo disse...

E pena ve-lo em tao mas companhias ...
Pode ser que o seu exemplo os torne pessoas mais honradas e serias.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caros comentadores: não sejamos sectários, está bem?

Anónimo disse...

Não sabia que esta revista aceitava textos de esquerda. Parabéns Embaixador

Anónimo disse...

É curioso que se invoquem as malfeitorias da PIDE a.propósito de uma figura como José Manuel Fernandes.

margarida disse...

Não é de esquerda, é sensato.

A revista pode encontrar-se em qualquer supermercado Pingo Doce, p.ex. - elucidando quem inquiriu anteriormente.

Anónimo disse...

Prefiro ser sectário.

António Nunes

Anónimo disse...

Não é de esquerda ou de direita, é sensato! …É uma boa conclusão…um novo quadrante?
Não caiu nada bem o gesto do alemão, muito menos o palavreado do ex PM mas, a escultura montada no rio Vltava, é tão “expressiva”! e tão a propósito!
Já agora faço notar que no período “respetivo”, “Portugal foi poupado aos horrores das bruxas queimadas, aos progorms e às guerras religiosas” M. N. (o que se vai sabendo por aí…)
antonio pa

Anónimo disse...

Não conhecia a revista, mas vou conhecer; pelo menos para ver como anda o José Manuel Fernandes que conheço de ginjeira.

E também conheço quase todos os colaboradores, dos quais tenho uma/várias opinião/ões, o que me permite dizer que lhes torço o nariz.

Anónimo disse...

Caro anónimo das 19.39: diz que "subsiste no interior de muitos portugueses uma «pidezinha» (...) pronta a escrutinar a vida de cada qual...". Sobre PIDE e Inquisição, estamos falados. Não fui eu quem andou a escrever artigos que hoje podem ser relidos, nem a julgar na praça pública ninguém. Quem anda à chuva molha-se e quanto mais se inclinam mais se lhes vê o (qual é o termo, Eça?). Eu não tenho poder nenhum, mas há gente que, através da escrita, lança boataria, enxovalha na praça pública, promove amigos e conhecidos, etc., etc. Quanto aos cargos que ocupam, que lhes façam bom proveito. Nem sempre quem desdenha quer comprar. Do meu currículo faz parte ter tido, graças aos "bons ofícios" da dita instituição, que não a Inquisição, alguns dissabores.A Torre do Tombo poderia confirmá-lo. E nunca andei com esse "feito" na lapela. Mesmo aqueles de que discordo, quero que sejam felizes e tenham muitos meninos. Há muitas maneiras de subir na vida, de patinar na vida e de vir por aí abaixo na dita cuja. Há quem tenha estômago para tudo.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...