sexta-feira, outubro 11, 2013

Diplomacia e lavoura

De Lisboa, um amigo alertou-me, ontem à noite, para o facto de um diário lisboeta ter citado, em comentários negativos sobre o ministro Rui Machete, alguns diplomatas aposentados, que teriam pedido para manter o anonimato.

Nem sei bem porquê, lembrei-me dos tempos em que, na União Europeia, a diplomacia portuguesa se batia, com sucesso, pelo aumento das quotas de tomate. Valeu a pena?

28 comentários:

Rui C. Marques disse...

Meu Caro,
Valer,valeu.Mas,não sei porquê,há quem confunda um tomate com uma glicínia.

Anónimo disse...

Não confunda V.Exa "ter tomates" com "tê-los no sítio"

Anónimo disse...

Que bela piada!

Helena Oneto disse...

LOL! Pela acidez ravageuse de quem os tem!

Anónimo disse...

Acho que por tomates vale sempre a pena.

Anónimo disse...

A História diz: os que os tinham emigraram, os outros ficaram!
Dos ficaram, há pouco com eles no sitio.
Os bons só servem para exportação,
como quase tudo de bom que temos.
Triste sina esta

Anónimo disse...

Talvez não.

Existe neste ano de 2013 uma grande falta de tomates, os que ainda existem sofrem duma doença, para a qual ainda não se vislumbra a cura:

"O politícamente correcto"

Alexandre

opjj disse...

Sabe, a União Europeia instituiu os prazos de validade nos produtos. Uns têm maior prazo outros menos. Como nas pessoas nem todos têm a mesma bitola, aparece o caruncho mais cedo e é uma chatice perder neurónios. Sejamos tolerantes, porque o nosso ciclo circunscreve-se a 100 anos.
Cumprimentos

Carlos Fonseca disse...

Tempo perdido, senhor embaixador.

Parece que, no que se refere aos tomates, continuamos deficitários.

Anónimo disse...

Deve ser por ter passado uma semana muito intensa na minha militancia associativa que não compreendi este post onde se "mistura" um Ministro com o pensamento da luta do tomate...
Eu nem sabia que em Portugal ainda havia tomate! À força de cortar em tudo...
José Barros

Anónimo disse...

Tê-los no sítio seria aguentar as consequências de, estando no activo, dizer tudo o que se pensa independentemente da posição oficial; o que seria o contrário da missão de um diplomata que, a bem da "Pátria", deve fazer o que for conveniente e não o que lhe passa pela cabeça, incluindo não usar a salvaguarda do "não concordo, mas..." porque deve sempre concordar!
João Vieira

ignatz disse...

foi a diplomacia dos enlatados que agora deu lugar à dos entalados e vivó tomate.

opjj disse...

Estória com tomates. Na terra de nascimento de Saramago "Azinhaga" havia (faliu há muitos anos) uma fábrica de tomate "SIC" soc.ind.concentrados, onde trabalhei, tinha 13 anos. Nesse Verão após o turno ia tomar banho ao Rio Tejo.Num dia caminhando pelas areias, não é que, vi uma senhora muito formosa em biquini! Era espanhola, mulher do dono da fábrica. Naquela data (anos 60)foi um deslumbramento.

Anónimo disse...

E se mandássemos Machetes e C.ª para a Tomatina de Valência? Gostava de ver de quantos tomates eram alvo. Certamente, de dezenas de milhar. Depois, deviam ficar três dias sem tomar banho, não os deixando saborear uma paella ou umas laranjinhas, a não ser que pedissem desculpas ao presidente da Comunidade Autónoma de Valecia, em valenciano.

Anónimo disse...

A diplomacia faz-se com base no princípio da discrição. Machete utilizou em público argumentos para usar em privado. Anda mal aconselhado rodeado por jovens inexperientes que não têm nem estaleca nem estofo e que subiram demasiado depressa sem conhecer as agruras da vida. Pena é também manter um secretário de estado dos assuntos europeus inexistente, não preparado tecnicamente para defender Portugal que deu já um triste espectáculo com a constituição atabalhoad aos tropeções do seu gabinete.Afinal as incorrecções factuais do verão tinham vindo para ficar e não para estagiar...

Isabel Seixas disse...

O anonimato tresanda a medo
por outro lado é um escudo
porque mantém escondido em segredo
a cobardia, acima de tudo...

Depois inspiram bastantes metáforas
tantas que algumas são autênticos dislates
andam por fraquezas avassaladoras,
evocam ipirangas em forma de tomates...

embarcam numa lavoura de diplomacias,
discretas pra não perder mais reforma
não vá o diabo usar as suas reles manias
levando-nos com os tomates a boa forma...

Ó que chegamos,diz-se por aí,
num aceno,
somos anonimato, por mero engano...

Anónimo disse...

fosse so falta de tomates o problema dos nossos jornalistas*, ja nao era mau...


cumprimentos


*a maioria dentre eles e elas, claro esta

Anónimo disse...

Aquilo que também outro dia escreveu, num outro Post, a dar a entender, muito redondamente, sem apontar o dedo a ninguém, que Machete se deveria demitir não será também uma falte dos tais “tomates”? O normal seria, se não tinha a coragem para ser frontal, era nada ter escrito. Ao escrever, revelou fraqueza, tal como dá a entender aqui relativamente aos aposentados Sexas.

Francisco Seixas da Costa disse...

Ao anónimo das 16.26: Só não percebeu que o texto era sobre Rui Machete quem não quis perceber. Eu assino sempre as minhas ideias, boas ou más. Ao contrário de si e dos meus corajosos colegas anónimos. Ou estaremos a falar das mesmas pessoas?

José Amador disse...

Que subtileza!
Abraço Zé maria amador
Nota: não sei se receberás esta mensagem pois percebo pouco da blogosfera

diogo disse...

Tantos boys que V.exª tem no seu blog . Ou deveria ter dito anónimos ?
Um abraço .

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Zé Maria: recebi e bem! Bem vindo a este espaço. Quanto à jantarada de 2a feira, terei de faltar: vou à Polónia. Fica para a próxima semana.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Rui: se eu tentei ser subtil, você excedeu-me e conseguiu-o na perfeição.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Anónimo das 11.28: bos reflexã, mas a mim parece-me serem sinónimos.

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro opjj: se calhar é isso mesmo

Francisco Seixas da Costa disse...

Caro Diogo: a expressão anónima, em si mesma, não me preocupa muito. Custa-me quando ela é utilizada para esconder a falta de coragem ou para atacar alguém - mesmo merecidamente - sem assumir o nome por baixo. Mas... é a vida!

Anónimo disse...

Subscrevo o post! :))

Isabel BP

Prata do Povo disse...

Se a UE ainda lá fosse com diplomacia? São tempos idos... Isto está bom é para forcados. O pior é que já não podem actuar, pois pegar o toiro pelos cornos já é questão para defesa dos animais, e outras regras comunitárias...

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...