O surgimento recente, em Lisboa, de algumas "tascas" da moda, com petiscos a preços relativamente moderados, sob a responsabilidade de consagrados chefs de cozinha, trouxe-me à ideia um "princípio" que pode ter alguma validade: em tempo de "vacas gordas", algumas tascas sobem de ambição e transformam-se em restaurantes; em dias de crise, os restaurantes percebem os sinais do tempo e optam por "evoluir" para tascas...
Será assim?
Será assim?
4 comentários:
O Senhor Embaixador deveria voltar a elaborar uma lista das suas sugestões gastronómicas para Lisboa.
LBA
… e será só em Lisboa?
A ideia subjacente, não uniforme e talvez subliminar, é de que a evolução nunca é verdadeiramente feita na continuidade, mas no sobressalto.
O gosto (palatal e estético) ressente-se da globalização (inefável, intensa e irrecusável) e a inteligência de mestres cuca e de anfitriães revela-se nestes limiares constantes do tempo: mudar ou não mudar, eis a conclusão.
Pessoana
Da tasca ao restaurante,
do restaurante à tasca,
dieta posta ao lado,
com hábito de monge
lá vamos conjurados !
Pessoa nos diria
em flagrante delitro:
do restaurante à tasca,
da tasca ao restaurante,
caminhemos invictos!
Sporting perdeu?
Que notícia rara!
Do restaurante à tasca,
da tasca ao restaurante,
consolo se prepara...
Alcipe que Pessoana mais deliciosa! Apesar do consolo difícil que ao meu Sporting se prepara.
Margarida, "mudar" sempre! Para encontrar novos mestres cucas. Que os antigos já deram o que tinham a dar. E foi muito. Agora é preciso"globalizar".
Senhor Embaixador acaba de me dar alento para a crise aceitar. Não ir ao Eleven, mas à tasca jantar!
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