segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Madeira

Num corredor do aeroporto de Orly, ao final da tarde de ontem, caminhava lado a lado com um cavalheiro francês, de chapéu de palha com uma fita que dizia "Madeira". Não resisti e perguntei-lhe se vinha do Funchal. Assim era e acrescentou: "É um povo magnífico.  Vou lá há muitos anos. E volto para o ano!"

A Madeira merece e bem precisa da fidelidade de todos os seus amigos.

Por que não visita a Madeira nas suas próximas férias?

12 comentários:

Anónimo disse...

A razão é exactamente a mesma porque não vou para a República Dominicana, ou ao México no ano passado, ou a Israel nos próximos tempos...
Abraço JP

Francisco Seixas da Costa disse...

É pena. Quem não conhece a Madeira não sabe o que perde.

Anónimo disse...

Parabens por conseguir fugir a banalidade e ter evitado colocar uma fotografia da tragédia . Esta é a Madeira que queremos projectar no exterior. O Embaixador mostrou sensibilidade e bom senso.

Helena Sacadura Cabral disse...

As Ilhas são duas pérolas. Limpas, organizadas, lindas de morrer, são um exemplo para o Continente. Falo de ambos os arquipélagos, que considero quase exemplares.
Costumo fazer férias nos Açores. Este ano vou seguir o seu conselho e dividir-me pelo Funchal e Vila Franca do Campo.
É o mínimo. Mas espero fazer mais!

Julia Macias-Valet disse...

Que optima ideia : ))
Nao estou nada de acordo com JP.

Visitei a Madeira ha 21 anos atras para festejar o meu fim de curso com mais de 40 colegas e guardei uma imagem I-NES-QUE-CI-VEL daquela ilha.

Mais, essa viagem ja esteve agendada aqui por casa : 1 semana em Porto Santo (SOL, praia e farniente) + 1 semana na Madeira (passeios).

Andava a estranhar que nao nos falasse da Madeira...Partilho com o Anonimo a nota de sensibilidade e bom senso.

Rubi disse...

Como madeirense ando tristíssima, mas sei que muito em breve nos reergueremos. E em Abril volto a casa, novamente!

José Barros disse...

Este convite a visitar a Madeira é uma forma muito positiva de falar no futuro da Ilha imediatamente a seguir ao drama que ali se vive. Vai na linha do Presidente Regional e do Presidente da Câmara do Funchal que vimos intervir na televisão de forma a “positivar” o turismo como recursos financeiros indispensáveis à economia.
Pessoalmente, este drama trouxe-me à memória a posição firme do meu vizinho, quarto ‘co-proprietário’ de um caminho privado, de cujo condomínio somos associados, que se opôs ao alcatroamento do caminho que pertence aos quatro. O dito vizinho com a casa em quarta posição, ao fundo, não queria correr o risco de uma eventual inundação que o alcatrão facilitaria em caso de chuvas torrenciais. Guardamos o macadame e nunca houve inundações...

Jorge Pinheiro disse...

Uma excelente proposta, misto de prazer e solidariedade.

Helena Oneto disse...

Pode paracer incrível mas nunca fui à Madeira como nunca fui a Tràs-os-Montes!
Vou seguir o carinhoso conselho do nosso Embaixador.

Anónimo disse...

Também nunca fui à Madeira fiquei resignada com a extensão do"então já chegamos à Madeira!... Expressão que involuntariamente vai cadenciando a opção pelas canárias e baleares face à relação custo benefício, por exemplo os miúdos não pagam em detrimento da Madeira... Mas que tenho vontade de ir lá oh! se tenho...

Agora nunca?!...
Ter ido a Trás-os-Montes?!!!
Pois se quiser fazer escala em Chaves, não faça cerimónia, tem alojamento na modalidade quase tudo incluído, mesmo guia turística, uma Flaviense afectiva, Transmontana de gema.
Isabel Seixas

Helena Oneto disse...

Obrigada Isabel! Sera um grande prazer para mim!

patricio branco disse...

A Madeira é um excelente sítio para passar férias e para viver.
Grande beleza natural, vistas impressionantes, optimo clima, arrumação, limpeza, organização, qualidade de vida, grande simpatia não faltam.
E quem quiser praia tem o Porto Santo, mas o melhor é uma visita combinada às 2 ilhas.
Isto sem desprimor dos Açores, que têm belezas naturais tambem fantasticas mas de diferente natureza e onde tambem se passam umas inesqueciveis férias.
Na Madeira, o tradicional era o turista nórdico, inglês ou escandinavo, um pouco de alemães (no Caniço). Hoje os turistas fraceses, italianos e espanhóis são tambem já comuns.

Agostinho Jardim Gonçalves

Recordo-o muitas vezes a sorrir. Conheci-o no final dos anos 80, quando era a alma da Oikos, a organização não-governamental que tinha uma e...