O contraste entre o cartaz e as casas decrépitas é especialmente interpelante. A imagem recorda-me também as imagens do memorável filme (Vinhas da Ira) dos 2 John (Ford e Steinbeck) sobre os tempos da depressão ...
Carlos os EUA continuam agarrados à década de 1950, quando efetivamente tinham o melhor nível de vida do mundo. Mesmo em 1990, quando vivi na Alemanha e na Pensilvânia, o nível de vida na Alemanha era, em minha opinião, melhor, por as casas serem de muito melhor qualidade. As casas americanas são muito, muito mazinhas.
Ontem, aquando da GP para o City, e antes da marcação pelo Haaland, levantei-me do lugar e, bem alto, fiz dupla de figas. Resultou em cheio, com a bolada na trave, tudo à volta me abraçou. Fiquei contente, porque funcionou. Primeiro tempo, Sporting receoso, depois foi cabazada ao 2º classificado lá do sítio.
Devo o meu sportinguismo ao meu saudoso pai, cujas memórias de infância no meu Moçambique natal, se prendem em ouvirmos os relatos do Sporting (no fundo o futebol era a maior, para não dizer única, ligação que então havia com a Metrópole, com então nos referíamos a Portugal). Ontem, não sei porque ao assistir ao vivo no Estádio José de Alvalade à retumbante vitória sobre o Manchester City (4-1), lembrei-me de uma das melhores memórias da minha juventude, o do relato da vitória em 1964 do Sporting sobre o Manchester United por 5-0, às 2 da manhã em Moçambique, com a voz do Artur Agostinho a desaparecer intermitentemente até deixar de se ouvir de vez - a frequência da emissão em onda curta da então Emissora Nacional para África com o cair da noite, “fugia” frequentemente, pelo que mesmo com muita paciência e persistência, acabei por não saber o resultado final. Apenas no dia seguinte através das emissoras locais (Rádio Clube de Moçambique, Emissora do Aeroclube e Rádio Pax da Beira), confirmei que o meu SPORTING tinha eliminado o Manchester United e a caminho da vitória europeia na Taça dos Vencedores das Taças! Ontem, ao vivo numa noite memorável e diante de um outro Manchester, o mundo das minhas memórias ressurgiu outra vez em Alvalade.
7 comentários:
épico...!
O contraste entre o cartaz e as casas decrépitas é especialmente interpelante. A imagem recorda-me também as imagens do memorável filme (Vinhas da Ira) dos 2 John (Ford e Steinbeck) sobre os tempos da depressão ...
Carlos
os EUA continuam agarrados à década de 1950, quando efetivamente tinham o melhor nível de vida do mundo.
Mesmo em 1990, quando vivi na Alemanha e na Pensilvânia, o nível de vida na Alemanha era, em minha opinião, melhor, por as casas serem de muito melhor qualidade. As casas americanas são muito, muito mazinhas.
Viva o Sporting!
Ontem, aquando da GP para o City, e antes da marcação pelo Haaland, levantei-me do lugar e, bem alto, fiz dupla de figas. Resultou em cheio, com a bolada na trave, tudo à volta me abraçou. Fiquei contente, porque funcionou. Primeiro tempo, Sporting receoso, depois foi cabazada ao 2º classificado lá do sítio.
...màzinhas ? Por isso os furacoes as levam como folhas ao vento...
Devo o meu sportinguismo ao meu saudoso pai, cujas memórias de infância no meu Moçambique natal, se prendem em ouvirmos os relatos do Sporting (no fundo o futebol era a maior, para não dizer única, ligação que então havia com a Metrópole, com então nos referíamos a Portugal).
Ontem, não sei porque ao assistir ao vivo no Estádio José de Alvalade à retumbante vitória sobre o Manchester City (4-1), lembrei-me de uma das melhores memórias da minha juventude, o do relato da vitória em 1964 do Sporting sobre o Manchester United por 5-0, às 2 da manhã em Moçambique, com a voz do Artur Agostinho a desaparecer intermitentemente até deixar de se ouvir de vez - a frequência da emissão em onda curta da então Emissora Nacional para África com o cair da noite, “fugia” frequentemente, pelo que mesmo com muita paciência e persistência, acabei por não saber o resultado final. Apenas no dia seguinte através das emissoras locais (Rádio Clube de Moçambique, Emissora do Aeroclube e Rádio Pax da Beira), confirmei que o meu SPORTING tinha eliminado o Manchester United e a caminho da vitória europeia na Taça dos Vencedores das Taças!
Ontem, ao vivo numa noite memorável e diante de um outro Manchester, o mundo das minhas memórias ressurgiu outra vez em Alvalade.
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