Alentejo, Alentejo... É a província de Portugal com a maior área, quase metade do país, mas raramente se refere o sítio específico. É que o Alentejo é muito grande e diverso. Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Alentejo Central, Alentejo Litoral. O Alentejo profundo, o raiano, o Atlântico, o quase algarvio, o já mais beirão. Porque raramente se é mais específico e apenas se refere esse redondo "Alentejo", de que pouco serve? Geralmente, as outras regiões do país merecem, e bem, menção concreta, mas quando é o Alentejo... É o Alentejo, e pronto.
Não sou Alentejano. Sou Minhoto. Mas quando vim pela primeira vez, em permissão militar de Tavira a Guimarães, pelo Natal, atravessei o Alentejo em auto-stop…Tinha pensado que a “farda” me ajudaria a encontrar a “boa alma” que me traria até minha casa…em Guimarães.
Mas levou tempo a atravessar o Alentejo…Não sabia que era assim tão vasto…As extensas planícies subjugaram-me… E um dia, aprendi aquela canção que nunca mais me saiu da cabeça:
Abalei do Alentejo Olhei para trás chorando Alentejo da minh'alma Tão longe me vais ficando Ceifeira que andas à calma Ai, a calma ceifando o trigo Ceifa as penas da minh'alma Ceifa-as e leva-as contigo.
Ainda hoje, ao ler o texto do Senhor Embaixador, lá me veio de novo a canção… Creio que uma certa nostalgia dos tempos de militar e a paisagem sem fim do Alentejo, não se podem esquecer.
E , para ser honesto, “une pensée” para Catarina Eufémia…
3 comentários:
Alentejo, Alentejo... É a província de Portugal com a maior área, quase metade do país, mas raramente se refere o sítio específico. É que o Alentejo é muito grande e diverso. Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Alentejo Central, Alentejo Litoral. O Alentejo profundo, o raiano, o Atlântico, o quase algarvio, o já mais beirão. Porque raramente se é mais específico e apenas se refere esse redondo "Alentejo", de que pouco serve? Geralmente, as outras regiões do país merecem, e bem, menção concreta, mas quando é o Alentejo... É o Alentejo, e pronto.
Uma recta a perder de vista. Isto é Alentejo!
Não sou Alentejano. Sou Minhoto. Mas quando vim pela primeira vez, em permissão militar de Tavira a Guimarães, pelo Natal, atravessei o Alentejo em auto-stop…Tinha pensado que a “farda” me ajudaria a encontrar a “boa alma” que me traria até minha casa…em Guimarães.
Mas levou tempo a atravessar o Alentejo…Não sabia que era assim tão vasto…As extensas planícies subjugaram-me… E um dia, aprendi aquela canção que nunca mais me saiu da cabeça:
Abalei do Alentejo
Olhei para trás chorando
Alentejo da minh'alma
Tão longe me vais ficando
Ceifeira que andas à calma
Ai, a calma ceifando o trigo
Ceifa as penas da minh'alma
Ceifa-as e leva-as contigo.
Ainda hoje, ao ler o texto do Senhor Embaixador, lá me veio de novo a canção… Creio que uma certa nostalgia dos tempos de militar e a paisagem sem fim do Alentejo, não se podem esquecer.
E , para ser honesto, “une pensée” para Catarina Eufémia…
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