sexta-feira, maio 22, 2015

Paulo Castilho


Sou amigo e colega de profissão de Paulo Castilho. Mas sou, igualmente e não por essa razão, um leitor atento e fiel de tudo quanto publicou até agora. Gosto da sua escrita límpida, sem artificialismos, num registo que ressoa a alguma literatura anglo-saxónica. Paulo Castilho tem uma maneira muito própria de, nos seus livros, olhar as mulheres e os mundos que elas criam à sua volta. Por tudo isso, porque já tinha passado demasiado tempo sem que um seu novo romance tivesse surgido, estou muito curioso de ler "O Sonho Português", que imagino vá ser um sucesso na Feira do Livro que aí vem.

6 comentários:

patricio branco disse...

fico curioso e vou folhear na livraria.
não sou um fã de paulo castilho, o ultimo romance (agora penultimo)comecei a lê-lo e não terminei. mas fico sempre curioso.
por isso, vou também começar a ler este. espero que tudo corra bem.

patricio branco disse...

boa capa...

Anónimo disse...

Sou fa e vou tentar encontrar.

So a capa, com porta e sardinheira abre o apetite para a leitura.

F. Crabtree

Anónimo disse...

Peco desculpa, a sardinheira saiu-me da minha cabeca nesta manha de sabado.Estou a olhar para o meu vaso a janela!!!

F. Crabtree

Anónimo disse...

Sonho Portugûes

Trabalhar o menos possível sob a tutela do Estado que lhe garanta o suficiente à vida —, eis o sonho, o belíssimo sonho do preguiçoso português!

Carlos Câmara Leme disse...

Mesmo que fosse verdade o que senhor anónimo escreve não é isso que está em causa. Mas sim o de saber o que vale a escrita de Paulo Castilho. É uma escrita very british, cinematográfica, sem metáforas de mau gosto, seca, irónica, e corrosiva do sistema político português. Isto para um diplomata não é pouco. E o "Sonho Português", além de ser um romance bem conseguido, mostra muito bem isso, assim como "Domínio Público". Desde que li o "Fora de Horas" que não conhecia nem o livro nem sequer o autor— a obra venceu o Prémio de Romance e Novela da APE quando na short list, estava a "A Jangada de Pedra, um romance hoje datado, com votos de um júri constituído por Óscar Lopes, José Manuel Mendes, Isabel Pires de Lima (à época todos militantes do Partido Comunista) e António Quadros — que sigo a sua trajectória tendo já escrito duas recensões críticas de dois livros seus: é difícil de encontrar uma voz tão diferente na constelação literária portuguesa.

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