A palavra "consenso" tem uma carga forte nos últimos anos. Nem sempre pelas melhores razões.
Nos últimos tempos, sempre que foi necessário fazer pagar aos portugueses um custo que afetasse os seus haveres, o governo apelou ao consenso do principal partido da oposição.
Há dias, viu-se isso na hipótese de voltar a cortar nas atuais reformas. Era a forma de partilhar o odioso, uma forma de desresponsabilização sobre o fracasso de uma política. Em 2013, como se recordarão, o presidente da República foi um complacente agente da "operação consenso".
Mas, curiosamente, não se viu agora o chefe do Estado apelar publicamente a que, em temas como a questão da privatização total da TAP ou da recondução do governador do Banco de Portugal, o maior partido da oposição fosse ouvido. Por que será? O consenso é "à la carte"?
Há dias, viu-se isso na hipótese de voltar a cortar nas atuais reformas. Era a forma de partilhar o odioso, uma forma de desresponsabilização sobre o fracasso de uma política. Em 2013, como se recordarão, o presidente da República foi um complacente agente da "operação consenso".
Mas, curiosamente, não se viu agora o chefe do Estado apelar publicamente a que, em temas como a questão da privatização total da TAP ou da recondução do governador do Banco de Portugal, o maior partido da oposição fosse ouvido. Por que será? O consenso é "à la carte"?
8 comentários:
Talvez pela mesma razão inversa: o PS só quer consensos onde não existam eventuais consequências desagradáveis para os caros eleitores!
João Vieira
É apenas uma questão de falta de senso...
Não era de esperar outra coisa de Cavaco, um Presidente odioso! Um agente deste inqualificável governo. Pm que reconduz Carlos Costa depois das incompetências dadas enquanto supervisor. O mesmo C.C amigo de Cavaco. E ainda há gente miserável capaz de apoiar esta porcaria que nos destrui em apenas 4 anos!
Senhor Embaixador: quando ouço,certos protagonistas da vida politica- a começar no PR- falarem em "consenso" fico simplesmenre irritado.
Já não aguento com tanta hipocrisia.
Quanto à privatização da TAP o PS concordou com ela quando assinou o Memorado com a Troika. Para quê uma intervenção do PR, apenas para pedir que o PS justifique a sua reviravolta?
Tal como Passos reconduziu Carlos Costa depois do escândalo BES, como é que Socrates apoiou Constâncio para o BCE depois dos escândalos BPP e BPN.
Qualquer um pode ser Governador do Banco de Portugal, onde está a celeuma?
Deve ser impedido o comunismo/chavismo (não é que ele é parecido!) fiscal, a pretexto da eleição do camarada Costa e do seu "programa" zigzag.
Não posso deixar de aplaudir o Anónimo das 08.58 !!! É o que se chama acordar inspirado = BRAVO ,!!!
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